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19 de mar. de 2011

O Dia que o Mundo Acabou


Era o ano de 1959, ainda não tínhamos saído da terrível seca que assolou o Nordeste em 1958. O povo parelhense sobreviveu à seca trabalhando nas frentes de emergência do governo e na construção do Açude Publico Caldeirões. Bom, voltando ao relato. Começo de 1959. à poucas semanas antes, tinha acontecido na cidade, as santas missões, pregadas por Frades Franciscanos. E… conta a história que um certo comerciante foi ao Frade Peregrino e ofereceu uma participação nos lucros da venda de velas aos fiéis, pois tinha ele comerciante, um grande estoque das ditas velas. Conta também a história que o Frade aceito o negócio e passou a pregar que os fiéis tivessem cuidado que o mundo iria acabar… que iria aparecer um sinal no céu e depois do aparecimento do sinal…iria ter três noite de escuro. Aí…não deu outra o estoque de velas do comerciante acabou nun instante, tamanha a procura…logicamente o Peregrino recebeu uma boa recompensa pra sua instituição de caridade. O tempo passou, e… numa tarde quente, as donas de casas e crianças que residiam em frente ao prédio “Usina de Florêncio Luciano” , onde tinha duas árvores gigantesca (pés de fixos) que davam uma boa sombra, mas precisamente em frente a residência de Nicolau Manoel da Silva, estavam essas mulheres a conversar…De repente alguém olha para o céu e diz.” Meu Deus do Céu, Minha Nossa Senhora, Valei-me São Sebastião. Ai todo mundo olhou e… estavam La no céu, três pontinho brancos, numa velocidade nunca vista, deixando atrás de si uma lista de fumaça que ia até Jardim do Seridó… alguém gritou que era o sinal do fim do mundo dito pelo frade. Diz a história que literalmente, o mundo quase acaba mesmo daquele instante, tamanha a confusão. Era mulher correndo pra acender as velas, criança chorando assombradas, homens aparecendo nas calçadas pra saber o que era aquilo. e se assombrando também. Dizem que até o Mons. Amâncio Ramalho teve de falar na difusora da Prefeitura, para acalmar o povo. Bom, passado um tempo, veio a verdade. Aquilo que assombrou os parelhenses era os primeiros aviões à jato que se deslocavam de Recife para Fortaleza. Naquela época as turbinas poluíam muito e deixavam uma “nuvem” de fumaça atrás das aeronave. Até outro dia com Historias que ouvi contar……. Tem muitas…

JOSE AUGUSTO LIBERAL

DO PARELHAS.NET