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30 de abr. de 2011

3 meses e corpo de jovem ainda não foi liberado


garota morta em patos

A família de Raelma Gomes Monteiro, 15 anos, morta com requintes de crueldade pelo namorado no dia 04 de fevereiro, no Sítio Trapiá, no município de Patos, ainda espera pela liberaração do corpo dela para o sepultamento. Já são quase três meses de espera.

Devido à jovem ter sido encontrada em estado adiantado de decomposição, a família fez o reconhecimento do corpo, mas foi ainda necessário a realização de exame de DNA para comprovação do reconhecimento. Foram colhidas amostras de DNA do pai da vítima, o aposentado Raimundo Carlos Monteiro. Mas até agora a família aguarda a liberação do laudo para fazer o sepultamento do corpo de forma digna.

O resultado ainda não saiu e por isso, o Instituto de Medicina Legal em Campina Grande não liberou o corpo. A irmã da vítima, Alba Marques, disse que a família já ligou várias vezes para o IML, mas a resposta é sempre a mesma: que só libera mediante o resultado do exame de DNA.

Alba disse que o acusado fez o reconhecimento do corpo e o delegado emitiu documento relatando que o corpo havia sido reconhecido, mas o IML só libera após sair o resultado de DNA. Alba fez um apelo para que se resolva logo esta angústia, pois a família não aguenta mais tanto sofrimento.

O acusado conhecido por Alan, que confessou o crime, teve sua prisão preventiva cumprida pela Polícia Civil em 6 de abril. Ele está recolhido aguardando julgamento.

O modo bárbaro como o assassino confesso agiu, chocou a sociedade patoense, principalmente pela frieza do acusado. Ralema foi morta com requinte de crueldade com pedradas na cabeça e a golpes de estilete.

Alan havia se apresentado dias depois o crime (dia 12 de fevereiro) e confessado ser o autor do homicídio ao delegado Manoel Martins. Ele se apresentou acompanhado dos seus advogados e contou por que matou a jovem com quem tinha um relacionamento há pelo menos seis meses.

Segundo ele, o acusado levou a jovem para tomar banho pela manhã nas proximidades do local do crime, e em dado momento, resolveu assassiná-la, pois estava sofrendo muitas ameaças de Raelma. O acusado não teria mostrado arrependimento.

O delegado ouviu o acusado em depoimento e o liberou, pois não existia flagrante para deixá-lo preso. Em abril, a Justiça determinou a sua prisão preventiva.

O delegado informou ainda que já concluiu o inquérito e o remeteu à Justiça.

Do Hora Exata