Anderson Henrique Eliziário da Costa
Radialista – Rádio Boa Esperança FM
Na cidade onde moro predomina uma lei: a lei da não discordância!
Não importa se falta algo na saúde, educação ou em qualquer outro setor, isso não Importa. Importa sim, se você fizer alguma crítica, mesmo que ela seja construtiva.
O responsável, ou responsáveis se sentem ofendidos quando algo ou alguém é questionado. O primeiro pensamento é aquele: “esse cara é oposição”.
Somos uma comunidade... o prefeito ou os vereadores poderiam cada um ganhar 1 milhão de reais ao meu ver. Mas que trabalhassem com um único pensamento: o bem estar da população Lavradense. Que, sinceramente, não tem nada haver com as discordâncias políticas dessa região.
Desculpem-me, mas vocês poderiam ser mais inteligentes!
Como? - Pensem comigo:
Digamos que vocês, meus caros “TRABALHADORES DO POVO”, trabalharam corretamente e seus mandatos chegaram ao fim. Ora, se trabalharam corretamente não tem porque terem medo do final do mandato. Nem ficar com medo do que se fala em uma “RÁDIO COMUNITÁRIA”.
Na vida somos reconhecidos pelos nossos atos, não importando se eles forem bons ou ruins. Sempre seremos reconhecidos por eles e com certeza, o POVO daria outra chance para quem trabalhou corretamente.
Mais não é isso que se pensa. O pensamento original é que, durante o primeiro mandato, deve-se construir alguma coisa bonita para deixar o povo impressionado e, que por confiar tanto, espera sempre mais e mais. Porém, quando vem o segundo mandato parece que acontece algo mágico: aquela vontade do início da campanha se perde e junto com ela a vontade de construir, investir e dialogar.
Parece que gostam de ver sempre a chamada “Mucuinha” pelos cantos da cidade, onde fulano disse isso, sicrano disse aquilo e por ai vai...
Administrar parece ser difícil! Mas, no final das contas não é. O que falta é acabar de vez com essa política dos tempos das cavernas, onde quem é do outro partido é sempre o inimigo.
Deixem de ser egoístas, elegemos vocês para que trabalhassem por nós: seus eleitores, seus amigos, seus conterrâneos. Não colocamos vocês num cargo de confiança para fazerem aquilo que bem entendem, assim como em qualquer outro governo, vocês nos devem respeito, os seus eleitores.
Eu sou um jovem, tenho todo o direito do mundo de expressar minha opinião e se vocês não são capazes de compreendê-la, tudo bem, não precisam aceitá-la. Basta apenas respeitá-la.
Não ligo para qual partido vocês pertençam e, em quem vocês votaram ou deixaram de votar. Se vocês trabalharem direito eu, assim como outras pessoas, iremos aplaudi-los. Mas se entraram nessa só pensando em quanto vão ganhar no final do mês, Lembre-se: “O QUE VEIO FÁCIL, VAI FÁCIL!”
Pedra Lavrada-PB