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25 de mai. de 2011

Regras de cartões serão mais rígidas;saiba como

As novas regras de cartões de crédito contribuirão para o crescimento sustentável da modalidade e incentivarão o uso racional do meio de pagamento, permitindo que as famílias deixem de se endividar em excesso, afirmou nesta terça-feira (24) o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.


“As novas regras contribuirão para que o cartão continue crescendo de forma sustentável e incentivarão o uso racional do meio”, disse o presidente do BC, durante a abertura de seminário sobre as novas regras dos cartões de crédito, que acontece em Brasília.
Para Tombini, os agentes financeiros contribuem para o desenvolvimento econômico e social do País. “As novas regras são um reflexo natural da crescente importância desse instrumento e auxiliam no processo de inclusão financeira do país”.
Inclusão
As novas regras, que constam na Resolução 3.919/2010, para Tombini, também contribuirão para a inclusão da população de baixa renda no sistema financeiro. “As políticas de inclusão visam a atender quem não tem qualquer acesso e os que têm de maneira esporádica. E serviços e produtos ofertados como cartões de crédito e débito fazem parte dessa inclusão”, afirma.
“É fato que até pouco tempo esses instrumentos eram utilizados pelas classes de renda mais elevada, mas houve expansão nas classes de renda mais baixa, que compõem a base da pirâmide social”, considera o presidente do BC, que ainda reforça que esse crescimento deve continuar nos próximos anos, tendo em vista o bom momento econômico do País.
“Nos últimos anos, o Brasil vem verificando significativas melhorias das condições de vida da população”, diz. E são essas melhorias que fomentam um maior acesso de produtos e serviços financeiros, em especial para famílias de renda mais baixa.
Transparência
A partir do dia 1º de junho, as novas regras do setor entrarão em vigor. Entre as principais mudanças, está a queda de 80 para cinco no número de tarifas cobradas do consumidor .
Essa diminuição, para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, permitirá uma maior transparência da utilização do produto. “Isso dá ao consumidor a possibilidade de comparar os valores efetivamente cobrados, fomentando uma maior concorrência entre as empresas do setor e a diminuição de preços desse mercado”, afirma.
Do Uol