O PMDB tem na ponta da língua a solução para pacificar sua relação com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT): cargos. Ao todo são cerca de 50 posições que ainda estão pendentes desde janeiro, quando começou a ser formado o segundo escalão. Os peemedebistas se aproveitam da crise em torno do ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, para pressionar pelas nomeações. Um dos nomes colocados pela cúpula é o do ex-governador da Paraíba, José Maranhão.
Palocci é o articulador das nomeações no Governo Federal. Porém na última semana ele entrou em rota de colisão com o PMDB ao ter uma discussão áspera com o vice-presidente da República, Michel Temer. O chefe da Casa Civil ameaçou demitir os cinco ministros do partido por causa da derrota na votação do Código Florestal.
Para tranquilizar a relação os peemedebistas voltaram a cobrar nomeações. Durante reunião com Michel Temer nesta segunda-feira os senadores do partido pediram que a intervenção do vice-presidente no impasse.
A bancada do partido no Senado quer que Maranhão assuma a presidência da Embratur. Desde o início da gestão de Dilma, o ex-governador vêm sendo cotado para assumir um posto no Governo Federal.
Além do paraibano o grupo de senadores do PMDB tenta emplacar os ex-senadores Valter Pereira (Mato Grosso do Sul) e Hélio Costa (Minas Gerais) em alguma função. As nomeações voltaram a ser cobradas durante .
Paraíba 1