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29 de ago. de 2011

IMAGENS FORTES: Tiro no pé que detento do PB1 teria sofrido; Secretaria nega

Portal Correio teve acesso, com exclusividade, as fotos do suposto tiro no pé que um detento do presídio de segurança máxima Dr. Romeu Gonçalves de Abrantes, conhecido como PB1, teria sofrido na madrugada deste domingo (28), dentro da unidade prisional. Porém, a Secretaria de Administração Penitenciária nega a informação.


TIRO NO PÉ DO PRESO
O tiro seria de bala de borracha e teria atingido um dos apenados do PB1. A mulher de um detento, que não quis se identificar, informou ao Portal Correio que o tiro teria sido dado na madrugada deste domingo (28), após o novo comandante, Capitão Sergio Fonseca de Souza, promover uma 'noite de tortura' na penitenciária. Ela também denunciou que não houve socorro médico.
Na madrugada desta segunda-feira (29), a informação de um princípio de rebelião chegou a ser veiculada. Equipes do Gate e do Choque estiveram na penitenciária para tentar conter os ânimos. Ninguém da direção do presídio quis se manifestar até o momento.
TIRO NO PÉ DO PRESO
Em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária, a assessoria de comunicação informou que as fotos já estão no poder das autoridades e vão ser investigadas. Porém, ela adiantou que "as fotos seriam antigas e teriam sido 'plantadas' pelos presos para intimidar a direção do presídio."
A Assessoria de Comunicação também informou que um dos líderes de facções criminosas, que teria ordenado a greve de fome, já foi identificado e transferido do Presídio do Roger, em João Pessoa, para outra penitenciária. Porém, ela não informou nomes do acusado, nem do outro presídio para onde ele foi transferido.
TIRO NO PÉ DO PRESO
A greve de fome dos apenados dos presídios do Roger e do PB1, em Jacarapé, já chega ao quarto dia. O motivo é a entrada do novo diretor, Capitão Sérgio Fonseca de Souza. Desde que ele assumiu o PB1, no dia 12 deste mês, os detentos e mulheres de apenados denunciam maus-tratos dentro da unidade prisional.
Na manhã deste domingo (28), o secretário de administração penitenciária, Harysson Targino, informou ao Portal Correio que a greve de fome estava sendo liderada por chefes de facções criminosas e que eles iriam ser identificados e punidos.






Portal Correio