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14 de nov. de 2011

Comissão de Direitos Humanos da OAB vai apurar caso de homem que foi supostamente torturado para confessar crime que não cometeu


Caso das crianças envenenadas: OAB vai apurar se houve “abuso” de policiais
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PB, advogada Nadja Palitot, revelou que vai pedir a instauração de um procedimento para apurar se existiu abuso por parte dos policiais envolvidos na prisão do pai das duas crianças (Kauêne Geovania da Silva, 2 anos e 6 meses, e Suzane Ferreira Vieira da Silva, 1 ano e 3 meses), que faleceram após envenenamento por uma planta, conforme laudo do diretor do IPC, Humberto Pontes.
Em entrevista, no último dia 11, a delegada da Infância e Juventude de João Pessoa, Joana Darc, chegou a afirmar que existiu abuso sexual do pai, que foi preso e supostamente torturado (conforme denúncia de familiares em programa de Rádio da capital), mas após ser constatado que o mesmo era inocente das acusações, Kaio foi liberado.
Nadja disse que é preciso apurar com rigor as acusações de tortura contra Kaio que é é presidiário do regime condicional.
O caso gerou uma profunda revolta da sociedade que ficou espantada com a exposição pública do pai das crianças que foi dado como estuprador, sem que tivesse cometido o crime, revoltando até o Sindicato dos Jornalistas que condenou a postura de alguns profissionais de imprensa que trataram do assunto de maneira sensacionalista, levando Kaio a correr risco de vida.
Em uma entrevista na tarde de hoje, a delegada chegou a dizer que o pai das crianças deveria agradecê-la pelo fato de ter sido preso, atitude que segundo ela impediu o linchamento, e foi ainda mais longe dizendo que ficou "espantada ao saber que as crianças foram envenenadas quando estavam sob a responsabilidade do pai".

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