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11 de jan. de 2012

Campina Grande garante segurança energética com instalação de nova termelétrica


Campina Grande pode se tornar uma das cidades com maior backup de energia do Nordeste. É que nesta quarta-feira (11) será discutida durante audiência pública, a instalação da Termelétrica Lambari, segunda unidade do segmento a ser implantada em breve no município. A usina funcionará de modo complementar à primeira e terá uma capacidade produtiva de 82 MW, que se somarão aos 169 MW produzidos pela termelétrica já existente. Esse total equivale ao abastecimento de energia de cerca de 600 mil habitantes, em um investimento que atingirá meio bilhão de reais em recursos no município.


Pertencentes ao grupo Borborema Energética S/A, essas usinas atuam apenas em modo de reserva, entrando em operação em situações emergenciais, sob solicitação da ONS (Operadora Nacional do Sistema Elétrico), que controla a demanda energética do país.
“Para se ter uma ideia, durante todo o ano de 2011, a usina não operou em nenhum dia. O objetivo é realmente garantir a segurança energética, que está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico local”, disse Sérgio Cândido, gerente administrativo e financeiro da Borborema Energética S/A, referindo-se à usina que já funciona no distrito do Velame e que mantém contrato com 36 distribuidoras do país, entre elas, a Energisa.
Sérgio explica que o combustível é desenvolvido e fornecido pela Petobras e, em caso de entrar em operação, os gases emitidos estão em conformidade com os padrões estabelecidos pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), órgão do Governo Federal.
Apesar da tendência nacional de instalações de termelétricas no território brasileiro, a implantação da segunda usina em Campina Grande torna o município privilegiado. As políticas públicas para implantação de termelétricas contribuem para o aumento da produção de energia e permitem o desenvolvimento econômico do país, garantindo que indústrias se instalem ou se mantenham em determinada região.
Além dessa garantia energética, o alto valor do investimento para implantar e operar uma usina gera recursos que chamam a atenção de governantes municipais e estaduais. Os benefícios são a geração de impostos de forma permanente como também de postos de trabalho. Durante a construção da primeira termelétrica campinense foram originados 800 empregos diretos e mais 500 outros devem ser disponibilizados na construção da Termelétrica Lambari.
A audiência pública desta quarta-feira mostrará para a sociedade a importância da nova unidade, quando serão esclarecidos ainda os estudos sobre o impacto ambiental no âmbito energético. A sessão será realizada pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema), às 9h, no teatro Rosil Cavalcanti, centro de Campina Grande.
Assessoria de Imprensa