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18 de jan. de 2012

Romário inverte artilharia e agora dispara contra governo por atraso na Lei Geral da Copa

Romário manifestou sua revolta contra o Planalto depois de ser excluído de todos compromissos oficiais com Valcke na sua visita ao Brasil.



Romário inverte artilharia e agora dispara contra governo por atraso na Lei Geral da Copa
A aprovação da Lei Geral da Copa até março foi eleita pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, como uma das prioridades da preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. E o deputado federal Romário (PSB-RJ) concorda com ele. Em novembro do ano passado, o ex-atacante pegou no pé e criticou a Fifa e Ricardo Teixeira na última visita de Valcke ao Brasil. Agora o cenário se inverteu.
Romário considera “praticamente impossível” isso acontecer até a data prevista pelo secretário-geral. Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-jogador e agora parlamentar afirmou que a polêmica proposta ainda terá de ser analisada por alguns meses antes de seguir para votação. Disse também que o atraso na tramitação é, atualmente, culpa do governo, e não mais das exigências da Fifa.
“Estou começando a acreditar que o próprio governo brasileiro não quer se decidir sobre o projeto da Lei Geral da Copa”, afirmou Romário. “A Fifa já entendeu que há coisas que terão e serão modificadas. Mas agora é o governo do Brasil que não quer sentar para discutir as mudanças.”
Romário manifestou sua revolta contra o Planalto depois de ser excluído de todos compromissos oficiais com Valcke na sua visita ao Brasil. Ele afirmou que chegou a organizar, a pedido de Joseph Blatter, uma reunião entre deputados, senadores e ministros com o secretário-geral da Fifa para quarta-feira, em Brasília. Um dos ministros convidados, porém, informou que a agenda de viagens de Valcke inviabilizou o encontro, e pôs em xeque a aprovação da Lei Geral da Copa, segundo Romário.
“Estive na Fifa na semana passada e me reuni com o Blatter. Saí com o objetivo de fazer uma reunião aqui no Brasil”, contou o deputado. "Estava tudo certo, mas aí um ministro me ligou.”
Uol