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16 de fev. de 2012

PEDRA LAVRADA: PREFEITOS, CADÊ O DINHEIRO?


Trabalhar e poupar para quê?

A calhordice transvestida de bom-mocismo

Todo trabalhador, seja ele público ou privado, contribui todo mês através de um desconto obrigatório do seu salário (contribuição previdenciária). Em tese, esse dinheiro será destinado à aposentadoria, seguro saúde e etc.

Ouçam a música:  


De cada R$ 100,00 em salário, por exemplo, o funcionário contribui com R$ 11,00. Somando-se à parte paga pelo “patrão”, todo mês dever-se-ia depositar R$ 22,00, no mínimo.

Se tomarmos um funcionário que recebe um salário mínimo de R$ 622,00, o valor a ser guardado seria de, no mínimo, R$ 136,84 por mês.

Desde o início do funcionamento da Prefeitura de Pedra Lavrada, até a administração de Tinan, a prefeitura deveria fazer os repasses e contribuição diretamente ao, hoje chamado, INSS. Valendo salientar que, antes da administração de Tinan, a prefeitura também tinha uma dívida grande com o INSS, pois, os gestores anteriores também não fizeram os devidos repasses ao Governo Federal.

A grande ideia e o pulo do gato

De repente, não mais que de repente, para “fugir” da responsabilidade junto ao INSS e, surfando na onda e na moda do momento, o ex prefeito Tinan mandou um projeto de lei, aprovado prontamente e sem questionamento pelos ilustres representantes do povo à época: - os senhores vereadores!

A partir desse momento, o famoso Instituto(aqui denominado, dito cujo) fora instalado. Onde seria, em tese, o novo “guardião” da poupança dos funcionários públicos de Pedra Lavrada. Ou seja, criou-se uma raposa e a puseram para tomar conta do galinheiro.

Passada a empolgação inicial, descobriu-se, posteriormente, que o Instituto de Previdência (dito cujo) funcionava como cabide de empregos em negociatas político-escatológicas.

Castelo de Abrantes
Clique aqui para conhecer a história
Ainda na gestão do ex prefeito Tinan veio à tona que o dinheiro não estava sendo depositado. Então, o prefeito pediu e, foi cordialmente atendido pelos legítimos representantes do povo, - os vereadores- que aprovaram uma renegociação do débito da Prefeitura junto ao dito cujo... E tudo continuou como antes no castelo de Abrantes.

A prefeitura continuara a descontar o dinheiro do funcionalismo e não repassara para o distinto dito cujo; não pagara as parcelas da renegociação e, não depositara a parte patronal. Tudo isso sem a menor contestação de nenhum político local.

Dando continuidade à escolinha do professor Tinan(aqui), Tota Guedes(aqui), o seu maior escudeiro, o escolhido, o benzido, o ungido pelas urnas e eleito como seu sucedâneo, aprendeu a lição e continuou a tarefa de casa bem direitinho. Seguindo com uma administração irresponsável e debochada do Instituto de Previdência - O dito cujo!

A gestão atual, prefeito Tota Guedes(aqui), tem verdadeira obsessão por comparar seu governo ao do ex prefeito Tinan. Dizendo, por vezes, que é melhor em tudo.

Quanto a ser melhor governo ou não, não sei mensurar(deixo isso para os eleitores). Agora, em relação à (in)administração do dito cujo, o fatídico governo de Tota Guedes(aqui), consegue ser, no mínimo, quatros vezes superior ao de Tinan(aqui). - LEVANDO EM CONTA O “BURACO” NAS CONTAS DO DITO CUJO.

Além da assombrosa (in)administração do dito cujo (instituto), houve um verdadeiro inchaço de funcionários. Sendo na sua quase totalidade, funcionários totalmente desnecessários.

A pergunta que insiste em ser feita: - O que Tinan e Tota- a dupla T&T -, fez do dinheiro do funcionalismo?






- Para onde foi esse dinheirão?













- Ora, se o dinheiro é descontado dos funcionários mensalmente e não foi depositado, foi feito o que?









- Sumiu?











- Fez uma viagem no tempo-espaço?







- Pegou uma corona intergaláctica na Enterprise (da Série Jornada das Estrelas)?









- Ou está guardado em uma conta celestial, para ser sacado e usufruído quando chegarmos ao céu (ou inferno - vai saber)?





O fato concreto e inegável é o seguinte: - O dinheiro sumiu e, não há recursos no dito cujo para pagar os aposentados, pensionistas, etc.

Na última sessão-parabenizatória(aqui) dos ilustres e legítimos representantes do povo, os vereadores de Pedra Lavrada - os virtuosos -, votaram e aprovaram mais um parcelamento-do-parcelamento-do-parcelamento-do-parcelamento da dívida da prefeitura com o dito cujo instituto. Votação esta, onde o presidente da casa, o vereador Júnior(aqui), afirmou que votaram e aprovaram e, depois os números técnicos (que não chegaram a tempo, por, certamente, terem ficados presos no engarrafamento entre a prefeitura e a câmara) seriam apresentados aos vereadores. Ou seja, nós votamos e depois descobrimos o que.

Prefeitos e vereadores vêm atuando contra a moralidade dos serviços públicos, o respeito ao dinheiro dos funcionários e, corroboram a imagem negativa e putrefata que a população faz dos políticos.

Políticos esses, que menosprezam os valores da legalidade, moralidade e decência pública. Agindo com deboche e arrogância estampados em seus dissimulados e desbotados sorrisos.

AFINAL, ONDE ESTÁ O DINHEIRO?

Roberto Solon de Vasconcelos
Professor e prejudicado