No depoimento de delação premiada que prestou em 02 de abril ao Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte e ao qual o site "nominuto.com" teve acesso na íntegra, ele relatou que ouviu de George Olímpio e seu ex-cunhado, Eduardo Patrício, que o montante foi levado na mala do carro de George até o então governador da Paraíba José Maranhão, em 2010.
“Eu ouvi isso de ambos. O dinheiro foi levado na mala do carro. Não era para campanha, estava sendo dado ao José Maranhão. Foram R$ 500 mil para garantir a inspeção veicular. Eles achavam que a eleição estava ganha, que o José Maranhão não perdia de jeito nenhum. Quem entregou o dinheiro foi o Mou (Edson César Cavalcanti", disse Alcides Barbosa.
Ironicamente, Maranhão perdeu. Em 27 de novembro passado, o site Nominuto noticiou que o grupo doou quase R$ 500 mil, de maneira legal, com registros no Tribunal Superior Eleitoral, R$ 495 mil. Alcides diz não saber dessa doação. “Dessa eu não sei. Sei é dos R$ 500 mil”, comentou.
As doações foram feitas, conforme o TSE, por empresas ligadas a Gilmar da Montana à campanha de José Maranhão. Alcides comentou sobre o dono da construtora Montana: “A impressão que eu tive é que ele entrou para construir. Se pagou ou bancou propina para alguém eu não sei”, disse.
VITRINE DO CARIRI