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22 de set. de 2012

Feira do Empreendedor incentiva a geração de novos negócios na PB

Organização do evento espera que 16 mil pessoas
visitem a quinta-feira Feira do Empreendedor
(Foto: Jorge Machado/ G1 PB)

A expectativa da organização é de que passem pelo evento 16 mil pessoas.

Um livro com 13 tendências de mercado é uma das novidades.

A Feira do Empreendedor que teve início na quarta-feira (19) e vai até domingo (22), em João Pessoa, é uma oportunidade de troca de ideias e de geração de negócios. Uma das novidades da quinta edição do evento é o lançamento de um flipbook (livro digital) com as 13 tendências de negócio que, segundo a coordenadora do evento, Nelijane Ricarte, têm tudo para dar certo. De acordo com ela, a expectativa é de que 16 mil pessoas passem pelo evento.

Durante os quatro dias de realização da Feira do Empreendedor, serão ministradas mais de cem palestras e 60 oficinas. “É uma oportunidade de o empreendedor paraibano ver ideias inéditas ou ideias que estão dando certo, o que é melhor”, disse Nelijane Ricarte, que destacou ainda o que chamou de satisfatória sobrevivência dos negócios paraibanos após a feira.

O forte da feira nesta edição é apostar em inovação e sustentabilidade. “Sustentabilidade não apenas no sentido ecológico, mas no sentido empresarial e até social. Sem esse conceito, o empreendedorismo não tem a fortaleza que deve ter”, explicou Ricarte.

Os potenciais empreendedores, os micro e pequenos empresários e os empreendedores individuais são o público-alvo do evento. De acordo com dados da Receita Federal, a Paraíba tem 112 mil micro e pequenas empresas e empreendedores individuais. “Por isso, a importância desse público se capacitar, receber orientações úteis para a gestação de seus negócios”, explicou Ricarte.

Flipbook

O livro, em formato digital, mostra as cem oportunidades de negócios inovadores e sustentáveis da Paraíba. Por exemplo, já pensou em criar um negócio de plano particular para saúde animal? Ou um negócio de serviços funerários e de sepultamento para animais? Mas as ideias que já estão sendo postas em prática ou que ainda vão ser não param por aí.

Para a Copa do Mundo de 2014, também não faltam ideias. De olho no mundial de futebol, o Sebrae elenca algumas ideias. Por exemplo, já pensou em montar uma loja virtual de tickets para eventos e atrações culturais? Ou montar uma empresa de receptivo e transporte para os jogos?
As 13 tendências de negócios que têm espaço para serem exploradas, de acordo com o Sebrae, são: pet, crianças, econegócios, saúde, moda, terceira idade, educação, qualidade de vida, beleza e bem-estar, mundo digital, Copa do Mundo de 2014, alimentação e oportunidades mistas.

Histórias que deram certo
Norma repassa o que aprendeu para futuros
microempreendedores (Foto: Jorge Machado/ G1)


Norma Melo, microempresária, se considera autodidata. “Aprendi a fabricar embalagens para presentes sozinha”, conta com orgulho expresso nos olhos.
Há 18 anos, montou a própria empresa. Segundo ela, pioneira em João Pessoa. Hoje, faz questão de ministrar uma oficina para a confecção de embalagens para presentes confeccionadas com papel duplex.
Se ela ensina a fazer as embalagens, o segredo do sucesso não faz questão de esconder. “As vacas gordas para esse tipo de empreendedorismo ocorrem apenas de maneira sazonal: Dias dos Namorados, Dia das Mães, dos Pais. Para que o negócio dê certo, é preciso saber administrar, fazer uma boa gestão”, contou.

Para uma boa gestão, dona Norma explica que não se resume apenas à parte financeira. “É necessário ter atendimento, preço e inovação”.

Depois de ver ideia concretizada, Chico Neto espera
ainda mais sucesso (Foto: Jorge Machado/ G1)
A estudante Marlécia Barreto, de 19 anos, trabalha numa empresa de embalagens. Participar da oficina ministrada por dona Norma é uma oportunidade. “Oportunidade de lá, na empresa, eu mostrar inovação, trazer algo diferenciado à minha atividade”, disse.

Outra história de sucesso é a de Chico Neto. O microempreendedor, há um ano, começou a fazer móveis apenas por hobby. Os amigos começaram a comprar. O que acabou sendo o entusiasmo que faltava para ele deixar um emprego de 12 anos.

“Mesmo fazendo um móvel a cada dois dias, de forma bem artesanal, consigo sobreviver muito bem. Participar de um evento como esse é uma oportunidade de ampliar a minha rede de negócios”, afirmou.

Do G1 PB