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30 de nov. de 2012

Devaneio I - O (i)moral Ignóbil


“Entre o real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez” (H. Gessinger)
Entre a desinformação e a informação
Entre a sapiência e a ignorância
Entre o fuxico e a verdade
Não sei, não afirmo, sonho, imagino, devaneio...


Quimerizando: Santiago Vasconcelos
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Estou estreando minha viagem ao mundo quimérico, não sei se fundindo ou confundindo realidade com fantasia. Sei que estamos num panóptico, todos são observados, falados e imaginados, no real e/ou no abstrato, todos conspiram...

O (i)moral Ignóbil

O (i)moral idiota/ignorante quer implantar a ditadura da idiotização. Não seria da ignobilização? Vai saber!
Ele, em sua sapiência ignóbia, com o objetivo de levar a frente seu projeto ditatorial pretende tomar algumas medidas ignobélicas.

O reinado ignóbil

Buscando implantar o reinado ignóbil ele quer atingir seus fins em nome do Rei. É rei para toda sorte de gosto, esperem...

Em todo reinado tem bobo da corte, porém, nesse é diferente, há uma questão de gênero. Trata-se de uma boba da corte, que presta relevantes serviços horizontais ao (i)moral ignóbil. Quando o ignóbil tenta falar a respeito de seus planos, logo ela toma a frente e se mostra eficiente: “pode ser rei disso, daquilo...” afinal há títulos de rei (e rainha) para tudo. Tem rei do baralho, do brega, das putas...

Na sua exposição de sapiência ignóbia, o (i)moral se espatifa ao querer falar de informação e política. Ele quer levar informação ao público, mas sem política! Quero mesmo ver a pérola que vai sair  dessa ostra podre. É compreensível, vejam o nome do reinado.

E quando ele descobrir que tem uma obsolescência programada? O cancão vai piar!

O pior é que o ignóbil pensa que todos são como ele...
“se é uma coisa que eu não faço é roubar”.

Por falar em roubo, vamos fugir da ignobimia e aprender com o Aurélio:
ROUBAR
“verbo
 regência múltipla
1 Rubrica: termo jurídico.
apropriar-se de (bem alheio), mediante violência, ameaça ou fraude
transitivo direto e intransitivo
2 praticar roubo(s) [em]; agir como ladrão
transitivo direto
3 cometer rapto contra; raptar
transitivo direto e bitransitivo
4 privar (alguém, algo) de (posses, valores); despojar, destituir
bitransitivo
5 Derivação: por extensão de sentido.
destituir (algo abstrato) de; privar, subtrair, tirar
bitransitivo
6 pôr (alguém) a salvo de; livrar, salvar
transitivo direto e bitransitivo
7 Derivação: sentido figurado.
consumir, gastar, tirar
transitivo direto
8 arrebatar, atrair, enlevar
bitransitivo
9 tomar como conquista; conquistar
transitivo direto
10 atrair consideração, simpatia ou afeto de; conquistar, cativar, seduzir
bitransitivo
11 dar, fazer (agrado, afago) em (alguém) sem consentimento
transitivo direto e bitransitivo
12 usurpar a autoria de; plagiar
transitivo direto
13 Regionalismo: Brasil.
favorecer um competidor em prejuízo de (adversário)
transitivo indireto
14 enganar quanto a (qualidade ou quantidade); adulterar, falsificar
pronominal
15 Derivação: sentido figurado.
não se expor a; esquivar-se, fugir, furtar-se”


Talvez seja mais didático trazer os sinônimos/variantes de roubar: “abafar, afanar, arrebatar, bifar, defraudar, depenar, desfalcar, despojar, escorchar, furtar, gadunhar, gatunar, ladroar, levar, pilhar, rapar, rapinar, raptar, saquear, subtrair, surripiar, surrupiar, tirar, tomar” (Aurélio).
Qual será o sentido usado pelo (i)moral?

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E o disse/não disse?

A excelência desmente tudo que diz em lapso de pouquíssimos minutos! É impressionante sua capacidade de ser fraco. Ao consultar os experts no assunto, vejam o resultado do laudo: Mentiroso descarado, sem nenhum escrúpulo!

Quem pretende que seu nome sujo e suas peripécias não cheguem aos ouvidos das criancinhas e velhinhos, se antecipe aos atos, é fácil: não pratique! Não há como esconder tanto lixo por tanto tempo embaixo do tapete. Se liga!

Você não consegue esconder seu verdadeiro caráter a vida toda. Seus traços psicológicos e/ou morais espraiam-se em atos. Pense na sua firmeza moral, na coerência dos seus atos. Será se você é um praticante da honestidade?

No devaneio ser honesto é obrigação de todos. E a classe política? Essa é para ser o exemplo para os demais da sociedade. Quanta divagação!!!

Quando eu dormir e sonhar, tem mais... (e se for pesadelo? Uiiiiiiii......)
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Estreando esse espaço virtual, minhas quimeras estão embaladas por Engenheiros do Hawaii em sua “A Revolta Dos Dândis I”


Entre um rosto e um retrato, o real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez,
Entre o uniforme e a nudez
Entre o fim do mundo e o fim do mês
Entre a verdade e o rock inglês
Entre os outros e vocês

Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão

Entre mortos e feridos, entre gritos e gemidos,
(a mentira e a verdade, a solidão e a cidade)
Entre um copo e outro da mesma bebida
Entre tantos corpos com a mesma ferida

Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão

Entre americanos e soviéticos, gregos e troianos
Entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos
Entre a minha boca e a tua, há tanto tempo, há tantos planos
Mas eu nunca sei pra onde vamos

Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão