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23 de mar. de 2013
Governo do Estado cria comissões para analisar PCCR dos Professores e promete voltar a pagar gratificação de pó de giz igual a 40%
O Governo do Estado criou duas comissões que terão a função de atualizar o Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR) dos professores da rede estadual, e analisar os processos que tramitam na Secretaria de Administração, com pedidos de promoções verticais e horizontais. A informação é do presidente da APLP (Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba), Francisco Fernandes.
Segundo ele, esse foi o resultado da audiência realizada segunda-feira passada entre as entidades representativas da categoria e das secretarias de Administração, Educação e Finanças. “O governo também prometeu pagar retroativamente a gratificação ‘pó de giz’, de 40% sobre os vencimentos, para os docentes antigos - grande parte já aposentados -, que foi suspensa entre 2011 e 2012”, afirmou o sindicalista.
“Considero que a audiência foi positiva, porque formamos duas comissões importantes para atualizar o nosso PCCR, que tem várias cláusulas obsoletas, e outra destinada a agilizar a tramitação na Secretaria de Administração, de processos pedindo promoções verticais e horizontais, que há anos não saem das gavetas da máquina burocrática”, reforçou o presidente.
Sobre a volta do pagamento da gratificação Ged, mais conhecida como "pó de giz", Francisco Fernandes historiou que “a antiga Ged, em 2003, era igual a R$ 40; em 2004 passou a ser 40% sobre o vencimento de cada docente. Só que quando havia a aposentadoria caia para os R$ 40 iniciais. Já em 2009 o Governo voltou a pagar os 40%, no processo de revisão das aposentadorias, de forma retroativa. Entretanto, em 2011 e 2012 o pagamento foi suspenso. Agora, a secretária de Administração, Livânia Farias, se comprometeu em pagar”, disse.
Ordem cronológica
No tocante à forma como o Governo pagará, o Presidente da APLP disse que “será na ordem cronológica da entrada de cada processo pedindo a quitação, dando prioridade para os professores que têm doenças graves. Torcemos para que esses pagamentos realmente ocorram porque os nossos colegas estão precisando muito desse benefício”.
Edson Verber