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20 de mar. de 2013

Mãe denuncia queimaduras na boca do filho após ingestão de suco da marca AdeS em João Pessoa

Mãe denuncia queimaduras na boca do filho após ingestão de suco da marca AdeS em João Pessoa.


Um menino de 7 anos foi submetido a exames no Instituto de Polícia Científica ( IPC) de João Pessoa, na noite desta segunda-feira (18), após uma mãe prestar queixa afirmando que seu filho teria sofrido queimaduras na boca depois da ingestão do suco de uva da marca AdeS.

"O menino tinha visíveis queimaduras na região do buço. É pouco provável uma criança de sete anos apresentar bigode. O garoto foi encaminhado para exames de corpo de delito no IPC", disse o delegado Magno Toledo, que registrou o caso.

O garoto reside no bairro Jardim Luna, área nobre da Capital paraibana. O produto foi adquirido em um supermercado na BR 230, no município de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa.

Em contato com o Portal Correio, a comerciante – que não quis se identificar – disse que seu filho apresentou os sintomas na manhã desta segunda (18), quando ele consumiu o suco, quando fazia a tarefa escolar.

O AdeS mirou piada
na internet. Clique Aqui.
“Ele estava fazendo o exercício da escola quando dei um copo de suco de uva da AdeS. Daí começou a apresentar inflamação na mucosa dele e meu filho dizendo que estava ardendo”, disse a mãe informando que a dor foi amenizada após a colocação de uma pomada.

Ainda de acordo com a comerciante, a irritação persistiu e na noite desta segunda-feira (18), ela prestou queixa na 9ª Delegacia Distrital, no bairro de Mangabeira, e em seguida foi encaminhada para exames do IPC. “Meu filho fez o exame e o perito disse que o resultado deverá ficar pronto em 10 dias”, revelou a mulher.


O gerente de vigilância sanitária da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), Alberto José, disse que os produtos já começaram a ser interditados nos supermercados da Capital. “Nós realizamos fiscalizações contínuas nos supermercados e ontem já começamos a lacrar todos os produtos AdeS que encontramos nos estabelecimentos. Os itens permanecem nas prateleiras, mas não podem ser consumidos. Em até 90 dias a Anvisa deverá esclarecer se os produtos oferecem ou não riscos ao consumidor”, explicou ele.

Consumidor deve procurar SAC

A Anvisa recomenda que consumidores que tiverem produtos do lote com problema não devem consumi-lo e devem entrar em contato com o SAC (0800/707/0044), das 8h às 20h, ou sac@ades.com.br. 

Suspensão do produto

Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, a distribuição, a comercialização e o consumo, em todo o território nacional, de lotes de produtos TBA3G da marca AdeS da fábrica da Unilever, em Pouso Alegre (MG), a partir deste segunda-feira (18). Anvisa encontrou solução de limpeza em lotes do alimento.A medida, válida para todo o território nacional, engloba todos os sabores do produto. 

De acordo com a fabricante Unilever Brasil, houve falha no processo de higienização das máquinas, o que resultou no envasamento de embalagens com a solução de limpeza.

Recolhimento

O Procon-PB recolheu, na tarde desta terça-feira (19), 567 litros de suco que estão sob suspeita de não atender às exigências legais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e podem colocar em risco a saúde dos consumidores. A ação aconteceu em atendimento à resolução 1.005 da Anvisa, publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira, que determinou a suspensão da comercialização, em todo o país, de determinados sabores e tipos de sucos da marca Ades.

Durante a tarde desta terça, fiscais do Procon-PB visitaram cinco estabelecimentos na capital. Em dois deles, os produtos com comercialização suspensa pela Anvisa já não estavam mais à venda. Nos outros três, onde foi observada a comercialização, foram aplicados autos de constatação e os gerentes foram orientados.

“Advertimos os gerentes de que se os produtos voltarem às prateleiras antes de uma nova definição da Anvisa, o estabelecimento será multado e, como se trata de um crime contra a saúde pública, o responsável pode até ser preso”, ressaltou o secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, que também participou da ação.

vozdepedra com Portal COrreio