Pages - Menu

Pages - Menu

15 de mai. de 2013

Professores da UEPB decidem encerrar greve após mais de 80 dias

Imagem Ilustrativa
Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram, em assembleia nesta terça-feira (14), encerrar a greve da categoria a partir desta quinta (16), após mais de 80 dias de paralisação. Com o retorno das aulas, o calendário letivo será reformulado e a Reitoria vai encaminhar para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) uma nova proposta de calendário.


Segundo a Reitoria da UEPB, o acordo com as categorias de professores e servidores técnico-administrativos foi de 5,83% de reajuste salarial, sendo 3% a partir de maio e mais 2,83% a partir de outubro. O reajuste representa um impacto de R$ 6 milhões na folha de pagamento da universidade, segundo a própria UEPB.

Os técnico-administrativos também vão receber o pagamento escalonado de benefício social (auxílio alimentação). Na folha de abril, eles receberam R$ 260 e vão receber R$ 300 em 2014 e R$ 370 em 2015. O benefício não entra como verba de pessoal.

De acordo com o reitor Rangel Junior, todos os esforços serão empreendidos no sentido de concluir o ano letivo de 2013 até o dia 28 de fevereiro de 2014 e dar início ao próximo ano letivo logo após o período carnavalesco. “A reposição das atividades acadêmicas estão asseguradas e todos os dias letivos serão cumpridos”, garantiu o reitor.

Greve ilegal

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso da Associação dos Docentes da  Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), mantendo assim a ilegalidade da greve dos professores da instituição, que ocorre desde fevereiro. A decisão do ministro presidente Felix Fischer foi tomada no dia 7 de maio e publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta terça-feira (14).

O ministro considerou que a Aduepb usou o recurso errado. Segundo Felix Fischer, os professores poderiam sim recorrer contra a ilegalidade, mas isso deveria ser feito no próprio Tribunal de Justiça e apenas em caso de negativa, o caso poderia subir para o Superior Tribunal de Justiça. O decreto de ilegalidade foi dado em 24 de abril atendendo a uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba. No dia 30 de abril os professores decidiram manter o movimento mesmo com a imposição de uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

G1