De acordo com a promotora Adriana Amorim, a proposta é diagnosticar os conselhos de saúde em real funcionamento e proporcionar a capacitação através de treinamento dos conselheiros na fiscalização dos recursos públicos destinados à área e na qualidade dos serviços prestados na atenção básica à saúde.
“A nossa grande meta é a priorização da atenção básica à saúde, obviamente é a porta de entrada do SUS, que é a estratégia de saúde da família. Entendemos também que devíamos resgatar a participação da comunidade nessa fiscalização, de forma a fortalecer o controle social a partir dos conselhos municipais de saúde que existem e promover essa qualidade aos usuários”, explicou Adriana Amorim.
Solução no atendimento básico
A promotora enfatizou ainda que, a partir do momento em que a população tem seus cuidados básicos respeitados nessa área de saúde, é muito mais fácil, posteriormente, num serviço de alta ou média complexidade, que são os casos em que não podem ser resolvidos na origem, efetivamente, possam ir para um centro de maior complexidade, no ambulatório de especialidades. “O propósito é fazer com que na porta de entrada, na unidade básica, haja a resolutividade do problema do cidadão, para evitar que haja superlotação em hospitais, uma busca maior por serviços desnecessariamente, quando na entrada, no início, na origem, na atenção básica, o problema possa ser resolvido”, destacou.
MP
