O Jornal Estado de São Paulo divulgou a informação neste início de semana que o ex-governador José Maranhão (PMDB) dificilmente assumirá a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, conforme indicação de seu partido em nível nacional. Isto não quer dizer, no entanto, que ele não poderá assumir uma nova função ainda a ser negociada.
O motivo do veto a Maranhão na Caixa é porque a presidente Dilma Rousseff (PT) estaria irredutível e não aceitaria de forma nenhuma que cargos técnicos dos bancos públicos como Caixa e Banco do Brasil fossem ocupados por indicações políticas.
Segundo o jornal, Dilma quer ocupar estas funções exclusivamente com “nomes técnicos que entendam de assuntos financeiros”, o que não é o caso do ex-governador paraibano. Na mesma situação que Maranhão está o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o ex-governador Iris Rezende (Goiás), também do PMDB e indicados para outras vice-presidências da Caixa.
A reportagem destaca, no entanto, que as negociações serão retomadas após o carnaval e que outras funções serão encontradas para estes peemedebistas. O ministro Antônio Palocci seria o responsável pelas negociações com o PMDB, que antes insistia sem sucesso a conversar diretamente com a presidente.
Do MaisPB