Por Rossana CostaHá anos que a tecnologia está presente em nosso cotidiano. Sempre inovando, modernizando e transformando os hábitos e necessidades de seus consumidores, os avanços tecnológicos acabam resultando numa série de problemas ao meio ambiente e a saúde pública. O maior responsável por isso é o chamado Lixo Eletrônico.
Devido a sua má reutilização e a forma inadequada de reciclagem, os catadores de lixo - que têm contato direto com esses produtos e substâncias tóxicas, sem nenhum tipo de proteção - e o meio ambiente são os maiores prejudicados.
O Brasil é hoje, entre os países emergentes, o maior contribuidor dessas gigantescas "bolas de neve". Tendo um descarte constante de celulares, televisores, geladeira, computadores entres outros. Porém, por não existir políticas de incentivos para esse tipo de reciclagem, o país perde por ano cerca de 8 bilhões de reais.
Por não ser uma prioridade para a indústria, o lixo eletrônico que antes, não tinha nenhuma avaliação do Governo Federal no que diz respeito ao seu destino depois de ser utilizado pelo consumidor, tornou-se lei no ano de 2010.Hoje, faltam estratégias nacionais para lidar com esse fenômeno. As informações sobre o lixo eletrônico são escassas. De certa forma, esse tipo de reciclagem não se torna nenhum pouco sustentável, pois faltam mais investimentos tecnológicos nessa área.
Tentar solucionar este problema não é tarefa fácil. Entretanto, é necessário que o país implante sistemas de reutilização desse lixo, para que ele seja reaproveitado de forma correta e sustentável. Alertar a população, principalmente governantes e catadores, sobre os resultados não favoráveis ao ambiente e a saúde, seriam excelentes iniciativas.
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