Glória Maria posou pela primeira vez de biquíni para ilustrar
um editorial sobre o Rio de Janeiro na Vogue Brasil que chega às bancas na
próxima semana, é o que conta a coluna impressa em nossa revista ÉPOCA. “Não
sei qual é o mistério, eu vivo na praia desde os 14 anos, e não é de burca. Em
Saint-Tropez, sou até menos comportada”, diz.
Mistério mesmo são as pernas bem torneadas, a barriguinha
negativa e a pele sem qualquer marca dos anos, cuja quantidade não revela nem
sob tortura. “Como diz o Caetano Veloso, entrei num acordo com o tempo e até
agora nenhuma das partes o descumpriu”.
A receita, diz ela, é a dieta à base de peixes e saladas, um
jejum bianual de 10 dias à base de xarope e chá importados do Canadá e as 150
pílulas diárias, às quais se somaram sementes de chia trazidas recentemente do
Deserto do Atacama, no Chile, nova febre entre as famosas do mundo todo. “Tiro
as cápsulas e misturo o conteúdo na água”, conta.
“Se me acham bonita, acho que o segredo é o frescobol. Nunca
pisei numa academia ou num consultório de cirurgia plástica. Não sei o que é
spinning, esteira, botox ou preenchimento. Sou do tempo em que não existia
photoshop, então fui treinada a caprichar na vida real. Meu corpo foi moldado a
raquetada”, avisa. Quando pergunto que parte do corpo não lhe inspira tanto
orgulho, a resposta é certeira: “Não vou me importar quando aparecerem rugas ou
quando as coisas começarem a cair. A lei da gravidade faz parte do show. Mas
mudaria meus músculos; não suporto ser musculosa. Queria ter braços de
bailarina”.
GLOBO.COM