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12 de mai. de 2012
Caturité também cancela festejos por causa da seca
Mais um município paraibano deixará de fazer a festa junina neste ano por causa da seca que assola mais de 190 município paraibanos.
Nesta sexta-feira (11), o prefeito de Caturité, José Gervásio da Cruz (Zé João), reuniu sua equipe de auxiliares e decidiu cancelar os festejos juninos no mês de junho.
Prefeitos da Paraíba cancelam festas de são joão por causa da seca; um deles cortou 30% do próprio salário.
No último dia 2, o prefeito decretou situação de emergência através do Decreto 315/2012 que busca apoio do governo estadual e federal no combate à seca
.
O decreto justifica-se com a constatação da irregularidade das chuvas causando prejuízo nas culturas de subsistência, principalmente o milho e feijão, considerando ainda a necessidade de recursos do governo do estado e do governo federal.
O sentido que o poder executivo municipal unicamente não dispõe de condições necessárias para enfrentar a crise que assola o município nem tampouco atender as necessidades da população.
Diante das dificuldades enfrentadas o prefeito preferiu reverter os investimentos do São João em abastecimento de água através de carro pipa, perfuração e limpeza de poços artesianos e transporte de bagaço de cana de açúcar para os criadores do município.
Conforme dados do AVADAN ( avaliação de danos) anexo na junto ao decreto 315/2012 encaminhado ao Governo do Estado os prejuízos na agricultura do município poderão atingir 1.863,000,00 R$ (Um milhão, oitocentos e sesenta e três mil reais), gastos excessivos com educação e saúde em torno de 91.700,00 R$ (noventa e um mil e setecentos reais) além de gastos com bastecimento de água em torno de 168.000,00 R$ (cento e sessenta e oito mil reais), causando um prejuízo total de 2.122,700,00 R$ (dois milhões, cento e vinte e dois mil e setecentos reais).
O prefeito lamenta a situação de estiagem que impossibilita a realização do São João e espera a compreensão de todos caturiteenses nesse momento, reiterando o compromisso de cuidar da população, mas entende que o momento requer esforço dobrado para “matar” a sede da população afetada pela seca.
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