Por Fernando Fernando Vasconcelos
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| Dr. Fernando Vasconcelos |
Nos dias destinados à reunião dos condôminos, “seu” Antônio se esmerava para que todos elogiassem a limpeza e a organização. Certa noite, durante a reunião do condomínio, tudo corria às mil maravilhas, quando o síndico resolveu ir a até a piscina do prédio, pois algumas pessoas estavam fazendo muito barulho, atrapalhando a reunião. No entanto, ao chegar ao local, ele ouviu - em sussurros chamativos - uma voz masculina vinda do banheiro feminino.
Muito zeloso, seu Antônio desconfiou e decidiu entrar no banheiro feminino. Qual não foi seu espanto ao encontrar lá dentro um homem e uma mulher mantendo relações sexuais. Reclamou dos dois, ressaltando a “falta de vergonha dos mesmos” e, então, o rapaz ficou furioso e partiu para cima dele. Além disso, bateu com a porta do banheiro no braço de Antônio Luiz, deixando uma marca vermelha no local. A moça, envergonhada, subiu as escadas chorando.
Ao voltar para a reunião, bastante nervoso, o síndico pediu ajuda aos demais membros para as providências. Um dos condôminos sugeriu chamar a polícia, o que foi feito. O morador do apartamento 502, Francisco Malheiros, de 20 anos, foi preso poucas horas depois.
Já na Delegacia, o policial que interrogou Francisco disse que dava para sentir o cheiro de álcool proveniente de sua respiração. Como ele não apresentou uma explicação convincente sobre o episódio, foi aberto inquérito policial e estipulada uma fiança de R$ 1,5 mil.
Voltando para o prédio residencial “seu” Antônio foi recebido com vivas e frases de efeito, todos apoiando sua atitude. Ele apenas retrucou:
- Pensei que os problemas daqui eram grandes, mas agora vejo que são uma ninharia diante de tanta sem-vergonhice.....
