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31 de dez. de 2012
Prefeituras do estado da Paraíba terão que realizar concurso em 2013
Quem se prepara para concurso público deve reforçar os estudos desde já. No próximo ano, pelo menos 120 prefeituras paraibanas deverão realizar certame para substituição de servidores temporários. As principais vagas serão disponibilizadas nos serviços básicos, a exemplo de educação e saúde.
A decisão aconteceu após o Ministério Público (MP) ingressar, desde o mês de junho, com 174 Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin) contra os órgãos. Em 120 casos, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) julgou a decisão favorável, o que obriga os gestores a realizar concurso público para substituição de servidores temporários.
Conforme o coordenador da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (CCRIMP), promotor Carlos Romero, após a decisão os municípios possuem um prazo de 180 dias para se adequar e reincidir os contratos temporários. O prazo expira de acordo com a data do julgamento. “Nós estamos encaminhando aos promotores locais o resultados destes julgamentos para que a decisão seja cumprida”, frisou o promotor.
Nestes casos, as prefeituras dispunham de leis municipais que tornavam legal a contratação do servidor temporário por um prazo de seis meses, prorrogável pelo mesmo período. Entretanto, a decisão do TJ impugnou as leis municipais que não atendem aos critérios constitucionais de admissão no serviço público.
“As contratações temporárias só podem ser feitas em casos excepcionais mas o que estão fazendo é tornar a exceção uma regra. Há casos de prefeitos que mantem servidores temporários por até oito anos”, revelou Carlos Romero.
Segundo o promotor, em vários municípios foram firmados Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a situação fosse sanada. Este ano, 70 prefeitos que não cumpriram as normas estabelecidas pela legislação dos crimes de responsabilidade fiscal foram criminalmente processados pelo MP. De acordo com Carlos Romero, os prefeitos podem ser condenados por improbidade administrativa, cuja punição varia de três meses a três anos de detenção e suspensão dos direitos políticos. A punição continua mesmo que o prefeito deixe a gestão municipal e seja sucedido por outro eleito nos últimos pleitos.
“ A Lei de Responsabilidade Fiscal diz que é crime admitir qualquer servidor contra a expressa disposição de Lei. Como se trata de um processo criminal, ele ocorre de forma mais lenta porque prevê ampla defesa com possibilidade de recursos”, frisou o promotor Carlos Romero.
As fiscalizações do MP continuam no outros município que não foram denunciados judicialmente por irregularidades. “Nosso trabalho continua em toda a Paraíba e, em 2013, haverá novos procedimentos”, assegurou Carlos Romero.
A Procuradoria-Geral de Justiça, por intermédio da CCRIMP, desenvolve, desde o ano de 2010, um programa de combate às contratações ilegais de servidores públicos, que contempla, tanto a repressão criminal às admissões ilícitas de servidores sem concurso público, como também o controle sobre a constitucionalidade das leis que tratam sobre as contratações.
http://www.1001noticias.com.br
Último ato: Prefeito Tota Guedes exonera todos os cargos em comissão
Pedra Lavrada (PB): O prefeito municipal de Pedra Lavrada - Tota Guedes -, divulgou o Decreto 059/2012 que trata da EXONERAÇÃO de todos os Cargos em Comissão e de Função Gratificada e rescinde todos os contratos de prestação de serviços de qualquer natureza[...].
Vejam a cópia do documento.
Clique AQUI para visualizar o documento em tela inteira.
vozdepedra.com com informações de Osvaldo Januário
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vozdepedra.com com informações de Osvaldo Januário
Homem mata mulher com um tiro no olho e depois diz que foi "um sucesso"
Um crime de morte chocou a cidade de Uiraúna na tarde desse domingo (30). A dona de casa Eliete Sousa Santana, 35 anos, foi assassinada com um tiro no olho por seu esposo, o entregador de pizza conhecido por Dedé de Chia. O homicídio aconteceu no Distrito de Quixaba, a 3 km de Uiraúna. O casal reside no bairro Retiro III, em Uiraúna, mas estavam na residência do pai de Eliete.
A vítima foi socorrida para a casa de Saúde Pe. Costa, em Uiraúna, mas já chegou sem vida. As razões que levaram Dedé a assassinar sua esposa ainda não foram esclarecidas. O casal possui dois filhos.
Após o homicídio, um irmão da vítima juntamente com populares ainda chegaram a segurar o acusado por cerca de vinte minutos aguardando a chegada da polícia, mas o mesmo conseguiu se soltar e fugiu tomando rumo ignorado.
A polícia realizou diligências e conseguiu prender o acusado nas proximidades do sítio Mato Grosso, em Uiraúna. Após a prisão, o autor do crime foi conduzido para uma delegacia na cidade de Sousa. Lá na cadeia o matador deu a clássica versão sobre o crime: um acidente, ou "um sucesso" como se diz no sertão. Veja o vídeo, que juntamente com a notícia são publicações originais do site Uirauna Net:
Prefeito perde a reeleição e some da cidade
A Prefeitura de Juazeirinho está assim, de portas fechadas, desde a fuga do prefeito Bevilaqua Matias para lugar incerto e não sabido. Derrotado nas urnas, o prefeito fechou a Prefeitura, passou calote nos fornecedores, na empresa que recolhe o lixo, nos funcionários que passaram as festas de fim de ano liso e deu com as canelas no mundo. O novo prefeito vai ter que substituir as fechaduras da edilidade para poder tomar posse.
Blog do Tião Lucena
Blog do Tião Lucena
COMISSIONADOS GERAM ÔNUS DE TRÊS MILHÕES DE REAIS POR ANO NO CURIMATAÚ E SERIDÓ
Uma redução de 50% na contratação de cargos comissionados, nos sete municípios que compõem a base do SINPUC, abriria uma oferta imediata de 124 postos efetivos de trabalho que seriam ocupados através de concurso público. É o que conclui o relatório o “Impacto das Folhas de pagamento na economia do Curimataú”, publicado no último dia 24 de dezembro pelo sindicato.
A média de cargos comissionados na base do SINPUC é de 249 postos. O município que abriga mais comissionados é Picuí, que tem 46 em sua folha de pagamento. Em seguida vem Frei Martinho, com 43. Baraúna tem 38, Damião 37, Pedra Lavrada 35, Nova Palmeira 26 e, na última posição, Olivedos, que mantém 21 comissionados na administração pública.
Em um ano, os comissionados elevam as folhas destes municípios em R$ 3.326.747,46. Reduzir esta categoria pela metade garantiria uma folga de recurso de R$ 1.663.373,73 a cada ano. “Os prefeitos teriam duas opções para usar este dinheiro: a primeira seria contratar servidores efetivos, por meio de concurso público. A segunda seria investir em capacitação e melhorar a eficiência da máquina, mesmo sem a ocupação das vagas deixadas pelos comissionados”, propõe o presidente Tião Santos.
A média de cargos comissionados na base do SINPUC é de 249 postos. O município que abriga mais comissionados é Picuí, que tem 46 em sua folha de pagamento. Em seguida vem Frei Martinho, com 43. Baraúna tem 38, Damião 37, Pedra Lavrada 35, Nova Palmeira 26 e, na última posição, Olivedos, que mantém 21 comissionados na administração pública.
Em um ano, os comissionados elevam as folhas destes municípios em R$ 3.326.747,46. Reduzir esta categoria pela metade garantiria uma folga de recurso de R$ 1.663.373,73 a cada ano. “Os prefeitos teriam duas opções para usar este dinheiro: a primeira seria contratar servidores efetivos, por meio de concurso público. A segunda seria investir em capacitação e melhorar a eficiência da máquina, mesmo sem a ocupação das vagas deixadas pelos comissionados”, propõe o presidente Tião Santos.
Partidarização
Organizações Não Governamentais, como a Transparência Brasil, afirmam que a contratação de servidores comissionados se transformou, no Brasil, numa fecunda fonte de ineficiência pública e controle político. Esses cargos são ocupados por parentes, amigos e correligionários dos gestores. O apoio político, também, pode ser obtido pela oferta de cargos na administração. É através deles que se mantêm os vereadores sob controle.
De acordo com o relatório do SINPUC, a redução dos comissionados terá como consequência o desmonte da partidarização da máquina pública. “Os cargos em comissão devem ser investidos por pessoas qualificadas que compõem o quadro gestor dos municípios, mas a proliferação indiscriminada deles, em setores onde poderia estar um servidor efetivo, não faz bem à sociedade”, explica Tião Santos.
Em quatro dos sete municípios que integram a pesquisa do SINPUC, os servidores comissionados têm salários melhores do que os efetivos. Olivedos vem em primeiro lugar, com uma diferença de R$ 177,00. O segundo lugar é ocupado por Picuí, com uma desproporção de R$ 153,85. Nova Palmeira paga R$ 116,48 a mais para os comissionados e, na quarta posição, com uma diferença de R$ 57,46, está Frei Martinho.
Uma projeção do site Jornal Contábil indica que os cargos comissionados, nos três poderes e nas três esferas de governo do país, consomem R$ 18,344 bilhões por ano. “A necessidade é melhorar a eficiência dos serviços prestados pelos efetivos e não lotear as prefeituras com cabos eleitorais que partidarizam a gestão e não garantem a qualidade no atendimento à população”, finaliza o presidente do SINPUC.
Uma projeção do site Jornal Contábil indica que os cargos comissionados, nos três poderes e nas três esferas de governo do país, consomem R$ 18,344 bilhões por ano. “A necessidade é melhorar a eficiência dos serviços prestados pelos efetivos e não lotear as prefeituras com cabos eleitorais que partidarizam a gestão e não garantem a qualidade no atendimento à população”, finaliza o presidente do SINPUC.
SINPUC
30 de dez. de 2012
Perseguição policial entre as cidade de Cuité e Nova Floresta apreende carro com restrição judicial e apreende jovem já conhecido da lei.
Por volta das 10:00 horas do sábado,29, policiais da ROTAM do 9º BPM estavam na cidade de Cuité/PB realizando rondas próximo ao posto de Combustível da saída da cidade sentido a Nova Floresta, quando um veículo passou em atitudes suspeita e deu uma arrancada, momento em que a guarnição iniciou uma perseguição a fim de saber porque os ocupantes do carro teriam corrido. Ao chegar na entrada da cidade de Nova Floresta, foi dado ordem de parada, a qual foi acatada pelo motorista, JOSÉ MACIEL DOS SANTOS, 20 anos; Quando a guarnição desembarcou das motos, o motorista do carro empreendeu fuga em alta velocidade, praticando manobras que estava colocando em risco a vida dos transeuntes e mais uma vez a guarnição teve que persegui-lo, vindo a parar o veículo apenas quando perdeu o controle no meio das manobras que estava realizando; Após revista no carro não foi encontrado nada ilícito, apesar do motorista já responder processo na justiça por porte de arma de fogo, NÃO POSSUIR HABILITAÇÃO e no momento não apresentar os documentos do veículo.
José Maciel, informou que o carro o seu pai tinha comprado por R$ 8.000,00 juntamente com o sistema de som, e que sempre compra veículos deste tipo e que é comum já que o seu genitor possui uma sucata na cidade de Parnamirim/RN, próximo ao Posto da Polícia Rodoviária e informou aos policiais que já teve época de ter de 15 veículos dessa forma em sua sucata para desmanche; Após a guarnição verificar no sistema, constatou que o veículo possuí restrição Judicial, e logo em seguida conduziu para esta Delegacia de Plantão, acusado e veículo APREENDIDO para as providências de praxe.
Vale salientar que dá fim a veículo em nome de outros é crime, no caso deste veículo estava no nome de financiadora, ou seja, pelo que Maciel falou veículos que estão para ser expedido mandados de Apreensão são desmanchados em Sucatas. Infelizmente desta vez Maciel responderá por desacato e dirigir sem habilitação além de realizar manobras perigosas colocando em risco a vida de transeuntes.
Não é por acaso que a "Operação Dolly" realizada entre os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, teve entre um dos alvos a cidade de Nova Floresta.
www.setimaregional.com.br
Mídia, educação e a falta da cobertura especializada
Os jornais estão cheios de colunistas de política, economia e esportes. Os de educação, onde estão?
Os “cursos ruins” e a falta da cobertura especializada
O mês de dezembro ofereceu duas excelentes oportunidades para se pôr em causa os critérios de avaliação das nossas universidades: primeiro, em 6/12, quando o ministro da Educação prometeu punir os cursos que haviam tirado notas baixas; duas semanas depois, quando anunciou a punição a ser aplicada. Entre os “cursos ruins” figuravam os de algumas federais, duas das quais do Rio de Janeiro: a UFRJ e a UFF.
Talvez por isso, entre os três principais jornais do país, apenas O Globo tenha dedicado espaço, em suas edições de 20 e 21 de dezembro, ao ocorrido com essas duas instituições. Especialmente à UFF, que viveria situação mais grave, com a hipótese – entretanto apresentada como certeza – de suspensão da abertura de vestibular nos cursos de Arquitetura e Ciências Sociais, em 2013. O jornal ouviu diversas fontes que apontaram o boicote dos alunos ao Enade – o “Exame Nacional de Desempenho de Estudantes”, substituto do “Exame Nacional de Cursos”, ou Provão, instituído por lei em fins de 1995 – como o principal responsável pelo mau resultado.
Nem seria preciso recorrer a essas fontes para saber disso. Muitos dos atuais repórteres estudaram em instituições públicas. Se foram alunos atentos, deveriam saber que o boicote existe desde o Provão, embora hoje tenha alcance muito mais reduzido do que no início.
A qualidade da avaliação
Se o Enade corresponde a 55% do total da nota de cada curso, seria interessante verificar a qualidade da prova. Procurei fazer isso em 2009, neste Observatório (ver “O provão da marolinha”), a segunda vez em que o exame foi aplicado aos alunos de jornalismo. (Como se sabe, cada curso passa por esse tipo de avaliação a cada três anos.) Na época, houve muito alvoroço em torno das acusações, reverberadas intensamente na mídia, sobre a utilização da prova como instrumento de propaganda política. A análise, porém, revelaria algo bem pior: a absoluta inépcia dos avaliadores, acrescida do espantoso número de questões anuladas – não apenas na prova de jornalismo, mas na dos demais cursos, como se podia verificar no site do Inep.
Indagar como se escolhem os responsáveis pela elaboração dos exames e quanto se gasta em todo esse processo seria uma pauta ao mesmo tempo elementar e muito relevante, embora aparentemente não esteja entre as preocupações dos jornalistas. Mas o Enade é apenas parte do problema: o que deveria estar em discussão, desde sempre, são os critérios de avaliação propostos pelo governo – este e os anteriores –, que desconhecem as diferenças essenciais entre instituições públicas e privadas e procuram estabelecer um modelo único, voltado – como não poderia deixar de ser – para a estrutura das particulares, que tanto podem ser faculdades isoladas como centros universitários ou universidades. Além, é claro, dos critérios de escolha e qualificação dos avaliadores escalados para visitar os cursos.
As distorções do modelo único
Seria impossível detalhar aqui as inúmeras distorções que esse modelo causa. Fiquemos apenas com o básico: nas públicas, os professores ingressam necessariamente por concurso, nenhum é horista – como é comum nas particulares –, a maioria tem dedicação exclusiva, desenvolve atividades de pesquisa e/ou extensão além do magistério e todos passam por avaliações periódicas de seus pares, para efeito de progressão funcional. Sua produção e demais atividades são expostas em relatórios anuais encaminhados ao setor administrativo próprio.
Em síntese, e como é óbvio, professores de universidades públicas são funcionários públicos, seus dados e suas ações estão à disposição permanente das autoridades do Estado. Ao mesmo tempo, é esse Estado o responsável pela destinação da verba necessária à manutenção, ampliação e melhoria das instalações necessárias ao bom funcionamento dos cursos – embora, é claro, a gestão dessa verba por cada instituição deva ser sempre objeto de análise.
Um modelo único de avaliação apaga essas diferenças, embora seja muito útil para o estabelecimento de rankings das “melhores” e “piores” instituições, como os jornais adoram fazer.
A falta de analistas qualificados
E então temos, mais uma vez, as notícias sobre os “cursos ruins”, que precisam ser “saneados”, sem que se saiba exatamente como os números negativos foram produzidos. E assim se nivelam cursos de longa tradição e outros cuja precariedade notória não permitiria sequer que tivessem sido abertos, a não ser que outros interesses prevaleçam – e aqui não devemos jamais esquecer dos parlamentares que atuam nessa lucrativa área.
Há cerca de três meses, a Folha de S.Paulo arvorou-se em produzir seu próprio critério de avaliação de universidades, o que foi objeto de muitas críticas, algumas publicadas neste Observatório (ver, por exemplo, “Sobre universidades, campeonatos e reportagem”, “O método, os alhos e os bugalhos” e “132 universidades com zero em qualidade de ensino”). Como comentei na ocasião, teria sido melhor se tivesse investido em reportagem, para verificar in loco a condição de funcionamento dos cursos, tanto os privados quanto os resultantes da expansão promovida pelo governo através do Reuni. Daria, no mínimo, uma bela reportagem fotográfica. Mas, em paralelo, seria importante contar com analistas qualificados nessa área, ainda mais que tanto se fala na relevância do investimento em educação para o desenvolvimento do país.
Observatório da Imprensa
Os “cursos ruins” e a falta da cobertura especializada
O mês de dezembro ofereceu duas excelentes oportunidades para se pôr em causa os critérios de avaliação das nossas universidades: primeiro, em 6/12, quando o ministro da Educação prometeu punir os cursos que haviam tirado notas baixas; duas semanas depois, quando anunciou a punição a ser aplicada. Entre os “cursos ruins” figuravam os de algumas federais, duas das quais do Rio de Janeiro: a UFRJ e a UFF.
Talvez por isso, entre os três principais jornais do país, apenas O Globo tenha dedicado espaço, em suas edições de 20 e 21 de dezembro, ao ocorrido com essas duas instituições. Especialmente à UFF, que viveria situação mais grave, com a hipótese – entretanto apresentada como certeza – de suspensão da abertura de vestibular nos cursos de Arquitetura e Ciências Sociais, em 2013. O jornal ouviu diversas fontes que apontaram o boicote dos alunos ao Enade – o “Exame Nacional de Desempenho de Estudantes”, substituto do “Exame Nacional de Cursos”, ou Provão, instituído por lei em fins de 1995 – como o principal responsável pelo mau resultado.
Nem seria preciso recorrer a essas fontes para saber disso. Muitos dos atuais repórteres estudaram em instituições públicas. Se foram alunos atentos, deveriam saber que o boicote existe desde o Provão, embora hoje tenha alcance muito mais reduzido do que no início.
A qualidade da avaliação
Se o Enade corresponde a 55% do total da nota de cada curso, seria interessante verificar a qualidade da prova. Procurei fazer isso em 2009, neste Observatório (ver “O provão da marolinha”), a segunda vez em que o exame foi aplicado aos alunos de jornalismo. (Como se sabe, cada curso passa por esse tipo de avaliação a cada três anos.) Na época, houve muito alvoroço em torno das acusações, reverberadas intensamente na mídia, sobre a utilização da prova como instrumento de propaganda política. A análise, porém, revelaria algo bem pior: a absoluta inépcia dos avaliadores, acrescida do espantoso número de questões anuladas – não apenas na prova de jornalismo, mas na dos demais cursos, como se podia verificar no site do Inep.
Indagar como se escolhem os responsáveis pela elaboração dos exames e quanto se gasta em todo esse processo seria uma pauta ao mesmo tempo elementar e muito relevante, embora aparentemente não esteja entre as preocupações dos jornalistas. Mas o Enade é apenas parte do problema: o que deveria estar em discussão, desde sempre, são os critérios de avaliação propostos pelo governo – este e os anteriores –, que desconhecem as diferenças essenciais entre instituições públicas e privadas e procuram estabelecer um modelo único, voltado – como não poderia deixar de ser – para a estrutura das particulares, que tanto podem ser faculdades isoladas como centros universitários ou universidades. Além, é claro, dos critérios de escolha e qualificação dos avaliadores escalados para visitar os cursos.
As distorções do modelo único
Seria impossível detalhar aqui as inúmeras distorções que esse modelo causa. Fiquemos apenas com o básico: nas públicas, os professores ingressam necessariamente por concurso, nenhum é horista – como é comum nas particulares –, a maioria tem dedicação exclusiva, desenvolve atividades de pesquisa e/ou extensão além do magistério e todos passam por avaliações periódicas de seus pares, para efeito de progressão funcional. Sua produção e demais atividades são expostas em relatórios anuais encaminhados ao setor administrativo próprio.
Em síntese, e como é óbvio, professores de universidades públicas são funcionários públicos, seus dados e suas ações estão à disposição permanente das autoridades do Estado. Ao mesmo tempo, é esse Estado o responsável pela destinação da verba necessária à manutenção, ampliação e melhoria das instalações necessárias ao bom funcionamento dos cursos – embora, é claro, a gestão dessa verba por cada instituição deva ser sempre objeto de análise.
Um modelo único de avaliação apaga essas diferenças, embora seja muito útil para o estabelecimento de rankings das “melhores” e “piores” instituições, como os jornais adoram fazer.
A falta de analistas qualificados
E então temos, mais uma vez, as notícias sobre os “cursos ruins”, que precisam ser “saneados”, sem que se saiba exatamente como os números negativos foram produzidos. E assim se nivelam cursos de longa tradição e outros cuja precariedade notória não permitiria sequer que tivessem sido abertos, a não ser que outros interesses prevaleçam – e aqui não devemos jamais esquecer dos parlamentares que atuam nessa lucrativa área.
Há cerca de três meses, a Folha de S.Paulo arvorou-se em produzir seu próprio critério de avaliação de universidades, o que foi objeto de muitas críticas, algumas publicadas neste Observatório (ver, por exemplo, “Sobre universidades, campeonatos e reportagem”, “O método, os alhos e os bugalhos” e “132 universidades com zero em qualidade de ensino”). Como comentei na ocasião, teria sido melhor se tivesse investido em reportagem, para verificar in loco a condição de funcionamento dos cursos, tanto os privados quanto os resultantes da expansão promovida pelo governo através do Reuni. Daria, no mínimo, uma bela reportagem fotográfica. Mas, em paralelo, seria importante contar com analistas qualificados nessa área, ainda mais que tanto se fala na relevância do investimento em educação para o desenvolvimento do país.
Observatório da Imprensa
29 de dez. de 2012
O Programa A Sua Verdade entrevista a professora Geana Souza
Pedra Lavrada(PB): O Programa A Sua Verdade, levado ao ar pela Rádio Boa Esperança FM, entrevistou a professora especialista Geana Souza.
Geana apresentou seu livro "O Mundo de Julhinha". A entrevista ocorreu em 2 de dezembro de 2012 e foi conduzida por Santiago Vasconcelos e Roberto Solon.
vozdepedra.com
Geana apresentou seu livro "O Mundo de Julhinha". A entrevista ocorreu em 2 de dezembro de 2012 e foi conduzida por Santiago Vasconcelos e Roberto Solon.
vozdepedra.com
Radialista sofre atentado e tem carro atingido por vários disparos
O veículo, um modelo Uno da Fiat, ficou com várias marcas de disparos, mas o radialista nada sofreu; na manhã desta sábado (29) ele já estava de volta ao trabalho e postando sobre o assunto em sua página no Facebook.
O radialista F. Dunga, da Rádio Oeste de Cajazeiras, no Sertão paraibano, teve seu veículo, um Fiat Uno de cor vermelha, alvejado com vários disparos de arma de fogo, na noite da sexta-feira (28). Era por volta das 23h quando o radialista se deslocava para sua residência, no Sitio Escurinho, na cidade de São João do Rio do Peixe, também no Sertão e, quando estava na BR 230, entre o distrito de Divinópolis e o município de Marizópolis, dois homens numa moto se aproximaram e o que estava na garupa começou a disparar. Ele acelerou o veículo e conseguiu fugir.
Em sua página do Facebook, Dunga disse, neste sábado (29), que o que aconteceu com ele é o preço que se paga por falar a verdade. “Lamento muito o que ocorreu comigo no final da noite de ontem. Isso pode ser o preço da “VERDADE”, Mais por mais que queiram não irão calar minha voz, sei que escapei por pouco, mais Deus é maior...! Mais vale o desconforto da verdade que a comodidade da mentira. Bom dia...! já no AR com o Jornal da Manhã da Rádio Oeste Acompanhe" (sic).
Dunga é repórter policial na Rádio Oeste em Cajazeiras e costuma retornar à sua resiência à noite e sozinho. Ele próprio disse à polícia que não sabe o que teria motivado o atentado. A Polícia Militar foi acionada e fez buscar para tentar prender os acusados.
Portal CZN
ONG faz campanha para ajudar macacos que estão morrendo de fome por causa da seca
Pontos de arrecadação foram disponibilizados em vários estabelecimentos comerciais no município de Piancó, no Sertão paraibano.
A Organização Não Governamental SOS Rio Piancó está realizando uma campanha de doações de alimentos e dinheiro para ajudar macacos que, segundo ela, estão morrendo de fome e de sede. O motivo das mortes é o efeito devastador da seca na serra de Santo Antônio, no município de Piancó (distante 391 quilômetros de João Pessoa, na região do Sertão paraibano).
Sensibilizada com a situação dos primatas, a ONG, em parceria com alguns estabelecimentos comerciais da cidade, resolveu unir forças para amenizar a falta de alimentos e de água. Alguns pontos de arrecadação foram disponibilizados em vários pontos da cidade. A ONG também tem o cuidado de levar esses alimentos arrecadados para pontos estratégicos, de modo que não mude o comportamento silvestre, o qual estão habituados os pequenos macacos.
O presidente da SOS Rio Piancó, José Rodrigues Filho, informou que, em apenas um dia, cerca de 200 quilos de donativos foram doados. "Começamos esta campanha na quinta-feira. Em um dia, conseguimos sensibilizar a população e arrecadar cerca de 200 quilos de donativos, entre milho, frutas, sementes, nozes e até dinheiro para aquisição desses produtos e custeio da mão de obra atinente", ressaltou.
Desde a fundação da cidade de Piancó, existe uma população de macacos-pregos que habitam a Serra de Santo Antônio. Atualmente, com uma das piores secas dos últimos 30 anos que assolam essa região, agravada com a presença humana, os problemas para a convivência dos primatas aumentaram. O principal deles, porém, conforme relata o presidente da ONG, é mesmo a falta de alimentos causada pela escassez das chuvas. "A seca vem provocando a morte desses animais", alerta Rodrigues.
A SOS Rio Piancó enviou propostas à Secretaria de Meio Ambiente dos Recursos Hídricos da Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba (SERHMACT) com a finalidade de transformar a serra em um Jardim Étnico Botânico. "Com isso, estaremos diversificando a flora existente com o plantio de mais espécies frutíferas nativas, visando aumentar a oferta de mais alimentos para os macacos, como também, com constante acompanhamento e monitoramento das ações, visando mais presença de agentes ambientais e servindo de visitação para estudantes do município e de outras regiões conhecerem este ecossistema", afirmou o presidente da Organização.
Pontos de arrecadação na cidade de Piancó:
Bombonieri do Zé Batata
Posto de Manoel Tomaz
Farmácia do Povo
Odilon Calçados
Casa Remígio
Rádio Cidade FM de Piancó
Rádio Nativa FM de Piancó
Águias da Noite
Guardiões da Noite
Grupo Escoteiro Padre Otaviano 13º PB de Piancó
Sede da ONG: Rua Pedro Jerônimo Ângelo, 179, Bairro Ouro Branco, Piancó (PB).
Contato: sosriopianco@gmail.com
A Organização Não Governamental SOS Rio Piancó está realizando uma campanha de doações de alimentos e dinheiro para ajudar macacos que, segundo ela, estão morrendo de fome e de sede. O motivo das mortes é o efeito devastador da seca na serra de Santo Antônio, no município de Piancó (distante 391 quilômetros de João Pessoa, na região do Sertão paraibano).
Sensibilizada com a situação dos primatas, a ONG, em parceria com alguns estabelecimentos comerciais da cidade, resolveu unir forças para amenizar a falta de alimentos e de água. Alguns pontos de arrecadação foram disponibilizados em vários pontos da cidade. A ONG também tem o cuidado de levar esses alimentos arrecadados para pontos estratégicos, de modo que não mude o comportamento silvestre, o qual estão habituados os pequenos macacos.
O presidente da SOS Rio Piancó, José Rodrigues Filho, informou que, em apenas um dia, cerca de 200 quilos de donativos foram doados. "Começamos esta campanha na quinta-feira. Em um dia, conseguimos sensibilizar a população e arrecadar cerca de 200 quilos de donativos, entre milho, frutas, sementes, nozes e até dinheiro para aquisição desses produtos e custeio da mão de obra atinente", ressaltou.
Desde a fundação da cidade de Piancó, existe uma população de macacos-pregos que habitam a Serra de Santo Antônio. Atualmente, com uma das piores secas dos últimos 30 anos que assolam essa região, agravada com a presença humana, os problemas para a convivência dos primatas aumentaram. O principal deles, porém, conforme relata o presidente da ONG, é mesmo a falta de alimentos causada pela escassez das chuvas. "A seca vem provocando a morte desses animais", alerta Rodrigues.
A SOS Rio Piancó enviou propostas à Secretaria de Meio Ambiente dos Recursos Hídricos da Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba (SERHMACT) com a finalidade de transformar a serra em um Jardim Étnico Botânico. "Com isso, estaremos diversificando a flora existente com o plantio de mais espécies frutíferas nativas, visando aumentar a oferta de mais alimentos para os macacos, como também, com constante acompanhamento e monitoramento das ações, visando mais presença de agentes ambientais e servindo de visitação para estudantes do município e de outras regiões conhecerem este ecossistema", afirmou o presidente da Organização.
Pontos de arrecadação na cidade de Piancó:
Bombonieri do Zé Batata
Posto de Manoel Tomaz
Farmácia do Povo
Odilon Calçados
Casa Remígio
Rádio Cidade FM de Piancó
Rádio Nativa FM de Piancó
Águias da Noite
Guardiões da Noite
Grupo Escoteiro Padre Otaviano 13º PB de Piancó
Sede da ONG: Rua Pedro Jerônimo Ângelo, 179, Bairro Ouro Branco, Piancó (PB).
Contato: sosriopianco@gmail.com
Relembre as dez histórias mais absurdas e bizarras de 2012
São notícias tão absurdas, que parecem ter sido inventadas. Esta antologia traz dez histórias reais, entre as mais bizarras, inesperadas e incompreensíveis de 2012. Boa leitura.
UOL
Ela passou semanas dando entrevistas para programas de televisão, portais da internet e jornais. Usando um vestido longo, dizia carregar quatro bebês dentro da barriga enorme. Era tudo mentira. Para enganar até mesmo o marido, segundo afirmou o advogado dela, Maria Verônica Vieira, de 25 anos, usou uma barriga de silicone com enchimento de tecido.
O americano Earl Williamson percebeu que tentavam invadir a garagem da sua casa e chamou a polícia. Ao chegarem, os agentes da lei estranharam o cheiro de maconha e o cidadão passou de vítima a acusado. Ele tinha uma plantação de maconha em casa. Provavelmente arrependido de pedir ajuda à polícia, Williamson foi preso sob a acusação de cultivo, fornecimento e posse ilegal da droga.
Modelo brasileira diz que seios a salvaram em acidente
Dona de seios gigantescos, a modelo brasileira Sheyla Hershey diz ter saído ilesa de um acidente de carro graças a este "airbag" particular. Hershey bateu o carro em uma árvore perto de sua casa no Texas, após uma festa. Ela não estava usando cinto de segurança. "Eles salvaram minha vida, amorteceram o impacto da pancada. Estaria morta sem eles". A brasileira planeja aumentar ainda mais os seios.
Falsificador usa foto de Jack Nicholson no RG
Ricardo Sergio Freire de Barros foi detido dentro de uma agência bancária no Recife tentando abrir uma conta com documentos falsos. Um carteira de identidade encontrada com o acusado trazia a foto do ator norte-americano Jack Nicholson. Conduzido para uma delegacia, ele deve responder pelos crimes de uso de documento falso e falsificação de documento público.
Coelho sem orelhas é pisoteado por fotógrafo
Um bebê coelho sem orelha, que havia virado uma celebridade no mundo animal da Alemanha, teve os seus 15 minutos de fama interrompidos de forma abrupta por um cinegrafista que acidentalmente o pisou e matou. Assim fala o jornal "The Guardian" sobre o trágico destino de Til, de apenas 17 dias. O cinegrafista disse que não viu Til quando deu o fatídico passo para trás. Já o diretor do zoológico assegurou que Til não sofreu.
Comprou um aparelho de TV, recebeu um rifle
Morador de Washington, Seth Horvitz encomendou um novo aparelho de televisão pela Amazon. Em vez da TV de tela plana, ele recebeu um rifle Sig Sauer 716. A arma tem mais de um metro de comprimento é de uso militar. Ao avisar à polícia americana, Horvitz teve a arma confiscada. A Amazon suspeita que a transportadora tenha feito uma confusão com endereços.
Idosa desfigura pintura de Cristo e vira celebridade
Cecília Giménez, uma senhora de 81 anos, decidiu restaurar por conta própria o quadro "Ecce Homo", uma imagem de Jesus, assinada pelo pintor Elías García Martínez. A obra adorna um dos muros da igreja do Santuário de Misericórdia de Borja, em Zaragoza, na Espanha. O desastre foi tão grande que Cecília foi notícia em mais de 160 países e a obra virou atração turística.
Um japonês identificado apenas como Natsu pagou US$ 780 mil (R$ 1,5 milhão) pelo direito de tirar a virgindade da estudante brasileira Ingrid Migliorini, de 20 anos. A ação faz parte de um documentário organizado por um cineasta australiano. A jovem justificou seu ato: "Vejo isto como uma empreitada. Isto permite viajar, rodar um filme e ganhar dinheiro".
Adriana Santos procurou um médico em Salvador para tratar as dores no fígado e ouvir como poderia emagrecer. "Cadialina", receitou José Soares Menezes para a dona de casa. Cadialina? O médico recomendou que ela procurasse um ferreiro e comprasse seis cadeados. "Um para a sua boca, outro para a geladeira, outro para o armário, outro para o freezer, outro para o congelador e outro para o cofre de casa."
Homem acusa a namorada de tentar matá-lo com os seios
Um morador de Unna, na Alemanha, acusou a namorada de tentar sufocá-lo com os seios. O rapaz de 34 anos afirma que, depois do sexo, sua parceira sentou sobre seu abdôme e começou a pressionar sua cabeça com toda a força. "Eu não conseguia respirar, fui ficando azul", disse. Antes de fugir, perguntou a ela por que tentou matá-lo: "Para tornar sua morte mais confortável, querido!".
UOL
28 de dez. de 2012
Suspeitos de tráfico arrancavam dentes de clientes em dívida, no AM
Operação Saidera terminou com a prisão de três suspeitos em Manaus.
Dentes dos supostos clientes em dívida foram apreendidos.
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (28), três suspeitos de comandar o tráfico de drogas no bairro Colônia Santo Antônio, Zona Norte de Manaus. Iniciada após denúncias de moradores da região, a investigação policial apontou que os suspeitos tinham como praxe arrancar os dentes de usuários de drogas que estavam em dívida com o grupo formado por um casal e homem de 19 anos.
Intitulada "Operação Saidera", a ação terminou com a apreensão de todos os dentes retirados dos usuários, além de trouxinhas e porções grandes de maconha, pasta base, oxi e cocaína. Segundo a polícia, uma parte do material foi encontrado na residência do casal, localizada na Rua Alameda Costa, enquanto o restante, incluindo os dentes, estavam na casa do rapaz de 19 anos.
O delegado titular do 18º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Ivo Martins, informou que a Operação Saidera cumpriu três mandados de busca e apreensão. Todos os três foram autuados por tráfico de drogas e serão encaminhados para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus.
IG
INUSITADO: POSSE DE PREFEITO ELEITO DE CUBATI E ELEIÇÃO DA CÂMARA ACONTECEM NO ‘ROMPER DO ANO’
Uma situação inusitada acontecerá no município de Cubati, localizado no Seridó paraibano, neste final/início de ano. A posse do novo prefeito eleito, Dudu Dantas (PMDB), bem como a eleição do novo presidente da Câmara Municipal acontecerão, em formato inédito, no ‘romper do ano’, em frete à Igreja de São Severino Bispo, localizada na praça central da cidade.
De acordo com a programação, das 21h até por volta das 11h30 bandas de forró se apresentarão num palco armado na praça. No primeiro minuto de 2013 os vereadores eleitos se reunirão, em sessão solene, sob a presidência de Juscelino Batista, parlamentar mais bem votado nas eleições, e darão posse ao novo prefeito. Em seguida será convocada uma sessão ordinária para escolher o vereador ou vereadora que irá presidir a Câmara Municipal nos próximos dois anos.
Após a eleição da mesa diretora do Legislativo, a festa com bandas na praça terá prosseguimento, sem hora para acabar.
“Será uma verdadeira festa da democracia. Vamos resgatar as tradições do nosso município, começando pelo réveillon, que foi uma das nossas propostas ao longo da campanha. É uma festa que proporciona total harmonia entre os nossos munícipes. A intenção é que a cada ano nós possamos fazer um réveillon cada vez melhor”, declarou Dudu.
Eduardo Dantas foi eleito prefeito de Cubati com mais de 63% dos votos. O número representa a maior maioria da história do município.
Gilmar Dantas
Cleo Pires troca o marido por um coroa
Quem acredita que as novinhas não gostam de coroas deve botar a barba de molho. A novinha e bonitinha Cleo Pires acaba de deixar o marido saradão para ficar com um sujeito de 50 anos, no caso o ator Domingos Montagner, que forma dupla amorosa com ela na nova Salve Jorge. A quimica dos dois foi ficando intensa a cada capitulo e terminou virando namoro, para desespero do marido e corno João Vicente. Veja o noticiário da imprensa especializada nesse tipo de folhetim amoroso e chifroso:
A química entre Cleo Pires e Domingos Montagner na novela Salve Jorge (Globo) é nítida. O casal, que vive cenas quentes na trama, parece ter levado o romance também para a vida real. O galã cinquentão é apontado como o pivô do fim do casamento da atriz. A informação é da coluna Olá, do jornal Agora desta quinta-feira (27).
Cleo colocou um ponto final na relação de quatro anos com o publicitário João Vicente e falou sobre a separação.
— Estamos separados. Já há algum tempo nossos caminhos se tornaram distintos, mas o amor e o respeito continuaram. Pedimos que respeitem a dor e a complexidade do momento.
Cléo Pires é a louca beijoqueira de Salve Jorge
Cleo e Domingos, casal de maior química em Salve Jorge, falam de paixão…
Domingos, que é casado há onze anos e pai de três filhos, negou qualquer envolvimento com a colega de trabalho.
Mulher é encontrada morta e seminua em barragem na Grande JP
Ariofox/Bayeux em Foco |
O corpo de uma mulher foi encontrado boiando na tarde desta quinta-feira (27), em uma barragem no Distrito de Cicerolândia, localizado na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. Quando integrantes do Corpo de Bombeiros a retiraram da água, percebeu-se que ela estava apenas de lingerie.
A mulher – que ainda não foi identificada – aparentava ter 30 anos de idade. Seu corpo foi encontrado na barragem Mamuaba, no Sítio do Rolo.
Moradores da localidade informaram à polícia que não ouviram disparos de arma de fogo. Aparentemente, a vítima apresentava um corte na cabeça.
Portal Correio
Ladrão morre após assaltar casal nas areias do Cabo Branco
Quando a polícia chegou o corpo do acusado foi encontrado com um revólver e seis cápsulas da pistola
Um casal estava namorando nas areias da praia do Cabo Branco em clima de romance quando uma dupla se aproximou e anunciou o assalto. Até aqui uma história comum, só que os bandidos não esperavam que uma das vítimas estivesse armada e acabou matando um deles. O caso aconteceu na madrugada desta sexta-feira (28) na região nobre de João Pessoa.
De acordo com a polícia, o casal estava sentado na areia e por volta da meia noite dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto. A dupla estava com uma arma conhecida como garrucha (arma de fogo de cano curto, semelhante a uma pistola ou revólver). Durante a ação, um dos assaltantes distraído não percebeu que uma das vítimas havia sacado uma pistola calibre 40. Na ocasião foram disparados seis tiros, mas apenas um atingiu um dos acusados. O tiro acertou a axila esquerda e transfixou até o coração. Um dos ladrões morreu no local. Já o outro com o tiroteio fugiu.
Quando a polícia chegou o corpo do acusado foi encontrado com um revólver e seis cápsulas da pistola.
Portal Correio
Enem 2012: MEC divulga notas do exame; consulta está disponível
As notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 já estão disponíveis para consulta no site do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). O MEC (Ministério da Educação) colocou o resultado no ar na manhã desta sexta (28).
CLIQUE AQUI VEJA SUA NOTA
Para acessar os resultados, o estudante precisa informar seu CPF e a senha cadastrada durante o período de inscrição. Caso o participante tenha perdido a senha é possível recuperá-la no sistema. O boletim apresenta o desempenho do candidato nas quatro provas objetivas (linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza), além da nota de redação.
Com os resultados do Enem, os inscritos podem concorrer a vagas nas universidades federais que integram o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), a bolsas do Prouni (Programa Universidade para Todos), a financiamentos do Fies (Programa de Financiamento Estudantil), além de poder usar a nota em diversos processos seletivos.
UOL
Praias do Conde estão entre destinos mais procurados no fim de ano
Uma pesquisa divulgada pelo portal hoteis.com nesta quinta-feira (27) revela que, em novembro, nove dos 20 destinos com maior crescimento no número de buscas no site foram cidades praianas brasileiras. O município do Conde, no litoral sul da Paraíba, ficou em oitavo lugar no ranking do portal.
“Nada melhor do que começar 2013 em uma bela praia, curtindo o verão com familiares e amigos. De acordo com nosso levantamento, é justamente esse o plano de muitos brasileiros para as festas de fim de ano”, disse a diretora de marketing da Hoteis.com para a América Latina, Carolina Piber.
Salvador, capital da Bahia, foi o destino que apresentou o maior crescimento em buscas, com aumento de 471% na procura de turistas pelo site. As outras oito cidades brasileiras que ocupam o ranking com maior aumento em buscas no hoteis.com são: Itajaí (380%), Garopaba (375%), Beberibe (354%), Morro de São Paulo (323%), Olinda (318%), Barra de São Miguel (305%), Conde (277%) e Nísia Floresta (273%).
“Para quem ainda não reservou o hotel para o Réveillon, temos opções interessantes nas cidades destacadas no ranking de novembro”, contou Carolina. Para conferir os hotéis disponíveis, acesse o site www.hoteis.com.
Divulgação – A Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) e o trade promoveram, ao longo de 2012, uma série de ações de divulgação do Destino Paraíba. A presidente da PBTur, Ruth Avelino, disse que a pesquisa do Hotéis.com comprova que o trabalho de divulgação massivo feito pelo governo estadual e o empresariado do setor vem mostrando resultados positivos.
“São números de um portal especializado na busca de hotéis de todo o País. O litoral do Conde é considerado um dos mais belos do Brasil, devido a preservação do meio ambiente”, explicou.
Portal – O hoteis.com é líder no mercado de reservas de hospedagem e oferece mais de 160 mil opções, que variam de hotéis tradicionais, aluguel de apartamentos em temporada de férias, alojamentos de pernoites com café da manhã (bed and breakfast) e estadas com serviço completo. A empresa apresenta um dos maiores times de contratação do mercado, negociando as melhores tarifas para seus consumidores, além de oferecer descontos, ofertas especiais e promoções.
O envio frequente de newsletter apresenta aos clientes promoções exclusivas e avisa os descontos com antecedência. Sete milhões de resenhas de pessoas que se hospedaram nos estabelecimentos estão disponíveis no site para possibilitar aos viajantes o acesso à informação antes de reservar um hotel. Por intermédio do programa de fidelidade Welcome Rewards, os clientes podem ganhar uma diária a cada dez noites reservadas em 85 mil hotéis.
SECOM-PB
Ricardo inaugura 777 km de estradas em dois anos de gestão
O Governo do Estado está fechando o segundo ano de gestão com 777 quilômetros de novas estradas entregues aos paraibanos de todas as regiões. A marca histórica foi comemorada pelo governador Ricardo Coutinho, que nesta quinta-feira (27) inaugurou as obras de restauração da rodovia PB- 177, no trecho Soledade a Nova Palmeira, e da PB-167, que dá acesso ao município de Cubati. Somente nestas duas obras foram investidos mais de R$ 18 milhões, beneficiando 70 mil habitantes.
O governador Ricardo Coutinho informou que nos dois anos o governo promoveu a integração de sete municípios do Curimataú com a recuperação de 100 km de estradas da PB-177 nos trechos entre Picuí e Frei Martinho, Soledade, Seridó, Nova Palmeira, Picuí e os acessos a São Vicente do Seridó e Cubati. “Investimos R$ 50 milhões em obras de estradas somente no Curimataú, promovendo a integração e potencializando as atividades econômicas da região, a exemplo da mineração, com a redução dos custos do frete e a maior agilidade no escoamento da produção”, destacou Ricardo.
Nesta quinta-feira, o prefeito de Cubati, Dimas Pereira, e a população recepcionaram o governador Ricardo Coutinho durante a entrega dos 6 km que ligam a PB-177 ao município. Também participaram da solenidade o deputado federal Efraim Filho, a deputada estadual Gilma Germano, o prefeito eleito, Eduardo Dantas, os prefeitos Tota Agra (Pedra Lavrada), Chico Berto (São Vicente), Buba Germano (Picuí) e o superintendente do DER, Carlos Pereira.
De acordo com o prefeito eleito de Cubati, Eduardo Dantas, a rodovia será importante para o desenvolvimento do comércio e da atividade mineral do município, além da preservação da própria frota da Prefeitura e dos moradores. “A partir do acesso novo e de qualidade, temos mais condições de atrair visitantes para o município durante os eventos”, ressaltou.
Pedra Lavrada – Em seguida, o governador Ricardo Coutinho inaugurou a estrada interligando Soledade e Nova Palmeira, em solenidade no município de Pedra Lavrada. O trecho de 52 km ganhou um novo revestimento em CBUQ (utilizado nas rodovias federais), num investimento de R$ 17,5 milhões.
O superintendente do DER, Carlos Pereira, ressaltou que com as inaugurações o Governo chega a 777 km de estradas inauguradas, o que representa uma média de 1,3 km por dia, com exceção dos domingos. Ele informou que o programa prevê mais de 2100 km até 2014. “Esse é sem dúvida o maior programa rodoviário do Nordeste e abrange todas as regiões”, comentou.
Carlos Pereira frisou que há pouco mais de um ano o cenário entre Soledade e Picuí era de estradas esburacadas, pois foram construídas na década de 80 e não tiveram manutenção adequada ao longo do tempo. “Fizemos duas estradas novas, que somadas aos custos de Picuí/Frei Martinho, Picuí–BR-104 chegamos a R$ 50 milhões, que mostra a prioridade deste governo com a área rodoviária e o desenvolvimento dos municípios”, completou.
Desenvolvimento da mineração- Para o prefeito diplomado de Pedra Lavrada, Roberto Cordeiro, a revitalização da PB-177 é a obra mais importante dos últimos 30 anos para as regiões do Curimataú e Seridó. Ele lembrou que a estrada estava intransitável e hoje tem o asfalto novo de alta qualidade, que já traz reflexos no crescimento do comércio e mineradoras. “Somente nos últimos cinco meses, com a nova estrada ligando a Picuí, o ICMS do município cresceu 20%. É uma prova de que a estrada traz desenvolvimento”, comemorou.
O funcionário público Damião Quirino, morador de Cubati, disse que o novo acesso melhorou o deslocamento das pessoas da cidade e o comércio. com uma estrada boa com mais agilidade e segurança. “Vi muitos acidentes nesta estrada e os prejuízos tanto da Prefeitura quanto para os moradores com a quebra constante dos carros. Ficamos agradecidos ao governador com a rapidez em que uma obra tão esperada foi feita”, destacou.
O aposentado José Batista de Sousa, de Pedra Lavrada, salientou que a PB-177 foi a maior obra realizada pelo governador na região, principalmente pela péssima condição que se encontrava a estrada entre Soledade e Picuí construída na década de 80. “Hoje podemos dizer que temos as melhores estradas de toda a Paraíba e a população saberá agradecer ao trabalho deste governo”, afirmou.
SECOM-PB
Fim de gestão. Sem salários, servidores protestam nas ruas e invadem prefeituras
Funcionários públicos de Sapé, Campina Grande e Cajazeiras protestam nas ruas contra o não pagamento dos direitos trabalhistas. Prefeitos não dão explicações sobre atrasos.
Servidores municipais de Sapé (Zona da Mata paraibana), Cajazeiras (no Alto Sertão) e Campina Grande (no Agreste do Estado) estão pagando o preço da derrota dos atuais prefeitos, nas eleições passadas. Muitos deles estão sem receber os vencimentos referentes a dezembro e não têm qualquer informação sobre o pagamento do décimo terceiro.
Funcionários públicos dessas três cidades foram às ruas para protestar contra o não pagamento dos direitos trabalhistas. No caso de Cajazeiras, a greve é dos profissionais que compõem o quadro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e prejudica também a assistência de mais seis municípios daquela região.
Em Sapé, a secretária do sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Nadja Romoaldo, revelou que os servidores ocuparam a Prefeitura e vão instalar tendas até que o problema seja solucionado. “Estamos na área externa e interna. Vamos ficar aqui até que alguém apareça para dá uma explicação sobre o descaso”, prometeu.
De acordo a sindicalista, o prefeito João da Utilar foi procurado, mas não foi localizado para se pronunciar a respeito do débito. “A gente procurou todos os secretários, mas eles disseram que não podem fazer nada. Só o prefeito para autorizar o pagamento. Nenhum dos seus auxiliares sabe sobre o paradeiro de João da Utilar”.
Na cidade de Campina Grande, os servidores da prefeitura fizeram protesto contra atrasos de três meses nos vencimentos, além do não pagamento do décimo terceiro salário. O protesto foi realizado na manhã desta quinta-feira (27), em frente ao prédio da Secretaria de Finanças. Os manifestantes fecharam o trânsito em uma das faixas da avenida Floriano Peixoto, no centro da cidade, provocando engarrafamentos por mais de duas horas.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), José Martins, os prestadores de serviço e os garis da Prefeitura de Campina Grande estão há três meses sem salários. Já o presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito e Transportes Públicos, Fábio Farias, informou que a categoria não recebeu o décimo terceiro salário.
O Portal Correio tentou entrar em contato com algum representante da Prefeitura de Campina Grande, inclusive com o prefeito Veneziano Vital do Rego, e o secretário de Comunicação, Carlos Magno. Os telefonemas não foram atendidos. Os celulares dão sinal de desligado.
No município de Cajazeiras o Samu parou as suas atividades nesta quarta-feira (26), por falta de pagamento dos servidores. Eles se queixam de dois meses de atraso.
A base do Samu de Cajazeiras além de prestar serviço à população da cidade, presta suporte a mais seis municípios paraibanos, que são eles: Bonito de Santa Fé, Bernardino Batista, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, Triunfo e Uiraúna.
Com o fechamento da unidade de Cajazeiras, essas outras seis cidades também fecham e param os seus serviços, deixando a população na mão tendo que em caso de urgência solicitar os primeiros socorros dos Bombeiros através do 193.
Várias unidades de Saúde do município de Cajazeiras amanheceram com as portas fechadas.
Correio
26 de dez. de 2012
Pesquisadores anunciam a ‘extinção inexorável’ do Rio São Francisco
Livro escrito por cem especialistas traça o mais completo perfil sobre a vegetação da região e prevê o fim de um dos mais importantes rios brasileiros
RIO - É equivalente a dar oito voltas na Terra — ou a andar 344 mil quilômetros — a distância percorrida por pesquisadores durante 212 expedições ao longo e no entorno do Rio São Francisco, entre julho de 2008 e abril de 2012. O trabalho mapeia a flora do entorno do Velho Chico enquanto ocorrem as obras de transposição de suas águas, que deverão trazer profundas mudanças na paisagem. Mais do que fazer relatórios exigidos pelos órgãos ambientais que licenciam a obra, o professor José Alves Siqueira, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, Pernambuco, reuniu cem especialistas e publicou o livro “Flora das caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação” (Andrea Jakobsson Estúdio). A obra foi lançada em Recife este mês.
Em 556 páginas e quase três quilos de textos, mapas e muitas fotos, a publicação é o mais completo retrato da Caatinga, único bioma exclusivo do Brasil e extremamente ameaçado. O título do primeiro dos 13 capítulos, assinado por Siqueira, é um alerta: “A extinção inexorável do Rio São Francisco”.
— Mostro os elementos de fauna e da flora que já foram perdidos. É como uma bicicleta sem corrente, como anda? E se ela estiver sem pneu? E se na roda estiver faltando um raio, e quando a quantidade de raios perdidos é tão grande que inviabiliza a bicicleta? Não sobrou nada no Rio São Francisco. Sinceramente, não sei o que vai acontecer comigo depois do livro, mas precisava dizer isso — desabafa o professor da Univasf. — Queremos que o livro sirva como um marco teórico para as próximas décadas. Vou provar daqui a dez anos o que está acontecendo.
Ao registrar o estado atual do Rio São Francisco, o pesquisador estabelece pontos de comparação para uma nova pesquisa, a ser feita no futuro, medindo os impactos dos usos do rio. Além do desvio das águas, há intenso uso para o abastecimento humano, agricultura, criação de animais, recreação, indústrias e muitos outros. Desaguam no Velho Chico milhares de litros de esgoto sem qualquer tratamento. Barramentos — sendo pelo menos cinco de grande porte em Três Marias, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó — criam reservatórios para usinas hidrelétricas. Elas produzem 15% da energia brasileira, mas têm grande impacto. Alteraram o fluxo de peixes do rio e a qualidade das águas, acabaram com lagoas temporárias e deixaram debaixo d’água cidades ou povoados inteiros, como Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado e Sobradinho.
Com o fim da piracema, uma vez que os peixes não conseguiam mais subir o rio para se reproduzir, o declínio do número de cardumes e da variedade de espécies foi intenso. Entre as mais afetadas, as chamadas espécies migradoras, entre elas curimatá-pacu, curimatá-pioa, dourado, matrinxã, piau-verdadeiro, pirá e surubim.
Não foram as barragens as únicas culpadas pelo esgotamento de estoques pesqueiros do Velho Chico. Programas de incentivo da pesca, que não levaram em consideração a capacidade de recuperação dos cardumes, aceleraram a derrocada da atividade. Espécies exóticas, introduzidas no rio com o objetivo de aumentar sua produtividade, entre elas o bagre-africano, a carpa e o tucunaré, se tornaram verdadeiras pragas, sem oferecer lucro aos pescadores.
A região do São Francisco, que já foi considerado um dos rios mais abundantes em relação a pescado no país, precisa lidar com a importação em larga escala de peixes, sobretudo os amazônicos, para suprir o que não consegue mais fornecer. Uma das espécies mais comercializadas na Praça do Peixe, a 700 metros do rio, é o cachara (surubim) do Maranhão ou do Pará. Nos restaurantes instalados nas margens do Rio São Francisco, o cardápio oferece tilápias cultivadas ou tambaquis importados da Argentina.
A mudança provocada pelo homem tanto nas águas do Velho Chico quanto na vegetação que o circunda foi drástica e rápida. Tendo como base documentos históricos disponíveis, entre eles ilustrações de expedições de naturalistas importantes, como as do alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, é possível ver a exuberância do passado. Um desenho feito há 195 anos mostra os especialistas da época deslumbrados com árvores de grande porte, lagoas temporárias, pássaros em abundância. Ou seja, uma enorme biodiversidade, que hoje não existe mais.
Menos de dois séculos depois, restam apenas 4% da vegetação das margens do Rio São Francisco. Desprovidas de cobertura verde, elas sofrem mais com a erosão, que assoreia o rio em ritmo acelerado. Os solos apresentam altos índices de salinização e os açudes ficam com a água salobra. Aumentam as áreas de desertificação. O Velho Chico está praticamente inviável como como hidrovia. Espécies foram extintas e ecossistemas estão profundamente alterados.
Diante da expectativa da “extinção inexorável do Rio São Francisco”, o livro ressalta a importância de gerar conhecimento científico. Não apenas os pesquisadores precisam se debruçar mais sobre o bioma como também o senso comum criado sobre a Caatinga a empobrece. Por isso o título do livro optou por “Caatingas”, no plural, chamando a atenção para sua enorme diversidade.
— O processo que levará ao fim do Rio São Francisco não começou hoje. Basta olhar a ilustração para ver o que aconteceu em tão pouco tempo, menos de 200 anos. A imagem nos mostra um bioma surpreendente: o tamanho das árvores, a diversidade de animais, a exuberância — ressalta Siqueira. —Observamos que ocorre um efeito em cascata. Tanto que, se algo não for feito agora, de forma veemente, o impacto do aquecimento global na Caatinga, que é o local mais ameaçado pelas mudanças climáticas, será dramático.
Exclusividade do Brasil
Difundir o conhecimento gerado durante as expedições é um dos principais legados da publicação. Ainda mais porque trata-se de uma temática brasileiríssima. Aproveitando o jargão ambientalista, que chama de endêmica a espécie que só existe numa determinada região, José Alves Siqueira diz que a Caatinga e o Rio São Francisco são dois endemismos brasileiros. O bioma só ocorre no Brasil, assim como o Velho Chico, que é o único corpo hídrico de grande porte que nasce e deságua em território nacional. Além disso, entre as 1.031 espécies coletadas — a partir de 5.751 amostras —, 136 (13,2%) são restritas à Caatinga. Além disso, 25 espécies cuja ocorrência não era conhecida no Nordeste foram encontradas. Situação semelhante ocorreu com 164 plantas, nunca antes observadas na Caatinga. Mas a cereja do bolo é uma nova espécie coletada por pesquisadores, que ainda estão trabalhando com as informações obtidas em campo para publicar, até o final do ano, a descrição da planta em uma revista especializada.
— A espécie mais próxima desta é do Charco, na Argentina e Paraguai. Isso mostra uma relação entre Caatinga com aquele bioma, são ecossistemas incríveis — ressalta Siqueira. — Este é um dos resultados fabulosos do trabalho, mostra mais uma vez que a Caatinga não é pobre, homogênea nem o patinho feio dos biomas.
No último capítulo, “A flora das Caatingas”, assinado por 78 especialistas de 40 instituições, diversas universidades, entre elas UFRJ e USP, jardins botânicos, Embrapa e até o Museu de História Natural de Viena, detalha métodos de pesquisa e apresenta uma lista florística com as 1.031 espécies. Também é possível ver informações na internet, na página www.hvasf.univasf.edu.br/livro.
Os pesquisadores ressaltam, ainda, que ainda há muito para se descobrir sobre a flora das Caatingas. As plantas desenvolvem mecanismos de adaptação que são ignoradas pela ciência. Sendo assim, os autores do livro destacam que são necessários esforço e dedicação para que o estágio do diagnóstico da diversidade biológica seja superado pelos estudos voltados para as práticas de conservação. Nesta direção, a Univasf criou o Centro de Referência para a Restauração de Áreas Degradadas.
Recuperar a Caatinga é uma tarefa árdua, requer conhecimento científico específico. Isso reforça a importância de manter áreas nobres ainda intocadas. A equação é simples: é muito mais fácil e barato manter a floresta em pé do que tentar reflorestar uma região degradada. Por outro lado, sem o rigor acadêmico, empresas que são obrigadas a replantar em determinadas áreas acabam fazendo as escolhas erradas, como colocar grama de crescimento rápido e impacto visual, mas inadequada para o meio ambiente.
Formatar um conhecimento consolidado de como recuperar a Caatinga deverá ser um trabalho para pesquisadores durante os próximos 30 anos. Um capítulo inteiro é dedicado ao assunto: “Restauração ecológica da Caatinga: desafios e oportunidades”, assinado por Felipe Pimentel Lopes de Melo, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco; Fabiana de Arantes Basso, do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga, da Univasf; e Siqueira. Os autores expressam a urgência de melhorar a relação do homem com o meio ambiente. É fundamental superar a tensão entre a conservação dos recursos naturais com a crescente demanda por matéria-prima, como lenha, carvão, água e energia. Em geral, as soluções imediatistas e sem planejamento trazem enormes prejuízos econômicos, sociais e ambientais: os três pilares da sustentabilidade.
O livro também pode ser lido como uma exaltação ao bioma, incluindo a chamada cultura ‘caatingueira’ e a alma sertaneja, que não são deixadas de fora da edição. No segundo capítulo, (“Viajantes naturalistas no Rio São Francisco”), considerado pelo organizador do livro como o mais poético, Lorelai Brilhante Kury, especialista da Fundação Oswaldo Cruz e da Uerj, faz um resgate histórico e cultural das transformações ambientais.
As agressões ao Velho Chico são históricas. O rio serviu com via de ocupação da região. Ricos e pobres usam os recursos naturais como se fossem infinitos. Entre Petrolina e Juazeiro, casas que valem cerca de R$ 500 mil contam com equipamentos sofisticados, segurança de primeiro padrão e móveis caríssimos, mas a estrutura sanitária é arcaica, contamina o lençol freático e o rio. Lanchas e motos náuticas geram ruído e afugentam peixes. Quase não se vê reaproveitamento de água ou o uso de fontes energéticas renováveis.
— A principal contribuição do livro é chamar a atenção para a Caatinga. É o único bioma exclusivo do Brasil, porém o menos conhecido. Seu personagem mais famoso é o Rio São Francisco, que serviu de mote para o estudo de conservação da Caatinga — frisa Felipe Melo, professor de ecologia da Universidade Federal de Pernambuco e um dos pesquisadores envolvidos na coleta de informações que constam do livro.
Mais do que apontar problemas, os pesquisadores defendem a adoção de práticas sustentáveis. No final de cada capítulo, eles apresentam medidas que poderiam mitigar impactos social, ambiental e também econômico. Além disso, há preocupação com a difusão das informações geradas. O Jardim Botânico do Rio de Janeiro, por exemplo, também recebe parte do material coletado pelos cientistas. A instituição carioca poderá montar uma estufa dedicada às plantas da Caatinga.
— É um desafio para a sociedade garantir desenvolvimento econômico com sustentabilidade. Vamos fazer outra Sobradinho? Não. As cidades que ficaram debaixo d’água por causa dos represamentos do Rio São Francisco perderam histórias, vidas, sítios arqueológicos inteiros — argumenta José Alves Siqueira. — Em síntese, posso dizer que o caminho a ser seguido para viabilidade do São Francisco como modelo de desenvolvimento para outras regiões é a base científica sólida. Investir em recursos humanos, aporte de recursos financeiros para ciência, tecnologia e educação básica.
Os diagnósticos apresentados no livro, porém, têm prazo de validade. Os autores afirmam que são necessárias intervenções imediatas pra tentar mudar em escala regional o cenário de degradação. Além disso, sobram críticas em relação às discussões que envolvem o novo código florestal. O organizador do livro sustenta que já há conhecimento científico sólido em relação à necessidade mínima de 30 metros de vegetação nas margens dos rios para a proteção da qualidade da água, estabilização de encostas e prevenção a enchentes.
Dinheiro não falta. Pelo contrário. Só as obras de transposição de águas, originariamente orçadas em R$ 4,5 bilhões, deverão consumir cerca de R$ 10 bilhões. São recursos federais que prometem melhorar a qualidade de vida na região. Não é o primeiro grande investimento público da Caatinga. Porém, analisando a história, pesquisadores não encontraram relação direta entre o gasto e o bem-estar para a população.
Para quebrar a ideia de que o setor público não consegue fazer trabalhos de qualidade, os pesquisadores se esforçam para multiplicar o legado dos programas ambientais, previstos nos investimentos que mudarão o curso de parte das águas do Rio São Francisco.
Desde 2008, quando o dinheiro começou a ser repassado para a universidade, foram criados o Centro de Referência da Caatinga e novos laboratórios. A equipe conta com dez picapes com tração nas quatro rodas para percorrer a região durante o monitoramento da vegetação.
O trabalho de formação de alunos se volta para o bioma local. Por exemplo, havia uma dificuldade em achar veterinários que conhecessem os animais do bioma, como o veado catingueiro. Até então, grande parte dos alunos da universidade só entendia de cachorro e de gato.
— A obra (de transposição da água do Rio São Francisco) acaba nos proporcionando os meios para uma formação mais qualificada dentro da universidade. A demanda é grande, falta gente especializada para trabalhar para nossa equipe. Contratamos pessoas do Brasil inteiro — diz Siqueira. — A chave é procurar entender as especificidades do bioma Caatinga, que, muitas vezes, chega a passar dez meses na seca. Precisamos entender as adaptações da fauna e flora, assim como a cultura.
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Fenômenos meteorológicos podem provocar ausência de chuva no Sertão paraibano
Com a chegada do verão no hemisfério sul, as temperaturas no Sertão paraibano passam a variar entre 22ºC e 36ºC. Além de dias mais quentes, a nova estação vem acompanhada de “veranicos”, fenômenos meteorológicos que podem provocar a ausência de chuva por até 15 dias na região.
De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), mesmo o período de janeiro a abril sendo o mais chuvoso no Sertão, Cariri e Curimataú, é possível que várias cidades dessas regiões não registrem chuvas por até duas semanas. “A população não precisa se preocupar, pois o veranico é considerado um fenômeno normal nesta época do ano. E os termômetros vão registrar temperaturas dentro dos parâmetros. Vai ser aquele calor habitual que o sertanejo está acostumado”, explicou o meteorologista da Aesa, Alexandre Magno.
No relatório da II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Setor Norte e Nordeste, divulgado na semana passada, os meteorologistas informaram que no período de janeiro a março de 2013, “a tendência é de que deverão ocorrer chuvas irregulares com padrões dentro da normalidade”. Mas o gerente executivo de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Lucílio Vieira, faz um alerta. “É possível que os eventos de precipitações no início do período chuvoso não sejam suficientes para a recuperação satisfatória das reservas hídricas dos açudes do Estado, diante disso é imprescindível que a população use a água de forma racional”, avisa.
A previsão para as outras regiões é de que as temperaturas também fiquem dentro da normalidade nos próximos quatro meses: variando entre 24ºC e 32ºC no Litoral, 19ºC e 30ºC no Agreste e Brejo.
AESA-PB