O Programa Critica na Boa, transmitido aos domingos na Rádio Boa Esperança FM, concluiu na última edição, do dia 22 de Dezembro, a rodada de entrevistas com os membros da casa Egídio Gomes Barreto.
Participaram nos dias 8,15 e 22 de Dezembro, os Vereadores: Agenor Sabino Júnior, Erivonaldo Macedo Oliveira (Neguinho de Edivaldo) , Hermeson Maerton Cordeiro Costa (Neguinho do Cordeirão), Jarbas de Melo Azevedo, Joilson Rocha Azevedo(Jojó), José Nivaldo Clidório e a Veradora Valdilene dos Santos Buriti (Lena). Todos fizeram um balanço de suas ações, no ano de 2013, no poder legislativo lavradense, além de debaterem assuntos de extremo interesse da comunidade.
Santiago Vasconcelos, Ver.Nivaldo,Ver.Jr. Ver.Neguinho de Edivaldo e Anderson Eliziário
Os Vereadores Antônio Cordeiro Rodrigues (Tota) e Guriatan Ferreira Dantas (Guri) não participaram das entrevistas, pois, segundo eles, a agenda não permitia estarem disponíveis em nenhuma das datas sugeridas.
Anderson Eliziário, Ver. Lena, Ver. Jojó, Ver.Neguinho do Cordeirão e Santiago Vasconcelos
As gravações das entrevistas serão disponibilizadas, em breve, nos portais de comunicação que o Programa Crítica na Boa costuma utilizar: Facebook, You Tube e Vozdepedra.com.
Prefeito Roberto
Como anunciado, o último domingo de 2013, foi reservado para uma entrevista com o Prefeito do Município de Pedra Lavrada, o Senhor Roberto José Vasconcelos Cordeiro, que aceitou o convite de primeira sem fica dando desculpas para isso ou aquilo.
O Prefeito irá fazer um balanço de todas as atividades nesse primeiro ano de mandato, e também responder perguntas dos lavradenses que serão enviadas através do canal Contatodo BOAFM87.BLOGSPOT.COM. A população também poderá participar AO VIVO do programa que vai ao ar ás 11h ,neste domingo, dia 28.
Contamos com a sua pergunta, e participação, neste domingo, ás 11h, para a última edição do Programa Crítica na Boa de 2013.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) disse nesta sexta-feira (20) que 1.522 candidatos foram eliminados por tentar fraudar o Enem 2013 (Exame Nacional do Ensino Médio). Ontem a Polícia Civil de Minas Gerais informou que uma quadrilha conseguiu passar o gabarito do exame a candidatos em Barbacena (MG).
Sobre a quadrilha mineira, o Inep disse que até o momento nenhum nome de suposto candidato beneficiado ou de fiscal foi repassado pela polícia. "Como o Inep, até o momento, não teve acesso a qualquer nome de possível beneficiado pelo esquema, é impossível verificar se os supostos beneficiários da quadrilha estão entre os 1.522 candidatos já excluídos do exame por fraude", afirmou.
As provas do Enem foram aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro, quando fiscais identificaram e eliminaram os candidatos que teriam tentado usar pontos de escuta, equipamentos de eletrônicos ou que tentaram consultar conteúdos externos. Dos 1.522 elimnados, 396 foram em Minas e 3 em Barbacena.
Quadrilha
Em Minas, a polícia começou a investigar a quadrilha que estaria envolvida na venda de vagas em vestibulares de medicina em faculdades particulares. Durante a apuração, a polícia prendeu cadernos de prova do Enem e identificou mensagens de celular com parte do gabarito da prova.
A quadrilha agia da seguinte forma: integrantes conhecidos como "pilotos" faziam a prova e saíam rapidamente dos locais do exame, fornecendo o gabarito aos coordenadores da organização que, por sua vez, repassavam as respostas para os candidatos via SMS ou ponto eletrônico. Os estudantes pagavam entre R$ 70 mil e R$ 100 mil.
Após a investigação do Polícia Civil, o inquérito foi encaminhado para a Polícia Federal, que vai tentar identificar possíveis candidatos beneficiados pelo esquema. O Inep afirma que, caso seja comprovada a fraude, o participante envolvido será imediatamente excluído do exame.
Durante o Enem 2013, o instituto eliminou ainda 36 candidatos por postarem fotos das provas nas redes sociais. "A segurança do Enem é realizada, antes durante e após a aplicação das provas, com o acompanhamento da Polícia Federal, o que tem permitido, ao longo dos anos, o aprimoramento do processo", disse o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.
A Síntese de Comportamento do Mercado de Trabalho Formal, divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelou que a Paraíba registrou no mês de novembro o melhor saldo de empregos formais dos últimos quatro anos, com a geração de 2.786 vagas, representando uma alta de 46% sobre igual período do ano passado (1.908).
Os dados atestam ainda um crescimento de 0,72% em relação a outubro, ficando acima da média nacional que foi de 0,12%. Com este resultado, o Estado obteve melhor desempenho que Estados como São Paulo (-0,03) e Minas Gerais (-0,28).
O desempenho se deve à expansão do emprego em quase todos os setores, com destaques para o comércio (1.099), serviços (659) e construção civil (460). Ainda se apresentam como potencial empregador os setores da indústria de transformação (261) e da agropecuária (251) com desempenhos positivos.
O secretário executivo da Indústria e do Comércio, Marcos Procópio, informou que a perspectiva para 2014 é o aumento da oferta de postos de trabalho, principalmente no setor de serviços. “Temos os principais setores que mais empregam na Paraíba, que são indústrias, comércio e serviços. Com a instalação dos novos Call Centeres queremos gerar uma média de 20 mil postos de trabalho para jovens e adultos. Para muitos esta oportunidade se transforma no primeiro emprego”, comemorou.
No acumulado do ano, a Paraíba criou 15.478 vagas, uma alta de 4,0% sobre o estoque de empregos. O setor de serviços (8.400), que tem no call center a maior base de emprego este ano, vem acompanhado ainda dos segmentos de bares, restaurantes, hotéis/pousadas e de ensino (educação), concentrando o maior volume de postos gerados nos onze meses deste ano no Estado. Na sequência, estão ainda os setores do comércio (3.290), indústria de transformação (1.767) e construção civil (1.145).
João Pessoa (1.136), Campina Grande (218), Cabedelo (167), Santa Rita (141), Bayeux (93), Patos (87), Cajazeiras (54), Guarabira (48), Mamanguape (28) e Queimadas (15) ocupam as dez primeiras posições no ranking de empregos formais gerados na Paraíba.
Novos Call Centeres - Com incentivos fiscais e locacionais proporcionados pelo Governo do Estado, como o deferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), a Paraíba ganhou em quase três anos cinco unidades de Call Center, sendo duas da empresa AeC em João Pessoa (Mangabeira e José Américo) e uma em Campina Grande; uma da Contax, em João Pessoa; e uma da Orbitall, em Campina Grande, que estão gerando mais de 8 mil empregos diretos para os paraibanos. O investimento nestas unidades chega a R$ 96 milhões.
Turismo- Em 2013, mais de 1,6 milhão de turistas visitaram o Estado, o que representa um implemento no fluxo global de visitantes na casa dos 6,02%. Para janeiro de 2014, João Pessoa e as cidades litorâneas da Paraíba se preparam para receber cerca de 200 mil turistas.
Por isso, a PBTur tem tido a preocupação de proporcionar uma mão de obra qualificada para atender a oferta de empregos formais na área de bares, restaurantes, hotéis e pousadas. “Não falta emprego, muito pelo contrário, há ofertas de vagas sobrando, pois somente para o início de 2014 estão surgindo novos hotéis em Tambaú, Bessa e Gramame e precisamos de mão de obra qualificada. Temos alunos de uma escola estadual no Presidente Médici que fazem curso de camareira, governanta, gerenciador de alimentos e bebidas que mal saíram do ensino médio e já foram absorvidos pelo mercado de trabalho.
Além disso, qualificamos os trabalhadores que já estão no mercado para que possam atender melhor os turistas incluindo até mesmo taxistas e policiais”, observou a presidente da PBTur, Ruth Avelino. Ela destacou ainda a parceria com a Fecomércio, Sebrae e UFPB para as realizações constantes de cursos de qualificação como inglês, espanhol e até pizzaiolo.
Para atrair o turista para o Estado e, consequentemente, aumentar o número de empregos formais, a PBTur tem investido em divulgação do “Destino Paraíba” em anúncios de revistas com circulação nacional, painéis em aeroportos nacionais e internacionais, bem como a divulgação por meio de capacitações de agentes de viagens e operadores de turismo em todas as regiões do país, principalmente nos Estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Polo cimenteiro - Até 2015, cinco grandes empresas produtoras de cimento irão formar o Polo Cimenteiro Paraibano no Litoral Sul do Estado. Além da Elizabeth, que está se instalando em Alhandra, a Brennand Cimentos está também em construção na cidade de Pitimbu, a Cimpor está construindo sua segunda fábrica paraibana na cidade do Conde, o Grupo Votorantim avança também com seu projeto na cidade de Caaporã, cidade que terá a indústria Lafarge ampliada até o próximo ano.
A formação do Polo Cimenteiro paraibano já é uma realidade nas cidades do Litoral Sul. A região possui solo rico em calcário e está recebendo empreendimentos que têm, juntos, investimentos previstos de R$ 2,3 bilhões, gerando 6.600 novas oportunidades de trabalho.
Com a chegada das festas de fim de ano, o Terminal Rodoviário de João Pessoa registra maior fluxo de pessoas, que procuram as cidades do interior e as capitais vizinhas para passar as festas. Em João Pessoa, muitos viajantes já anteciparam a compra dos bilhetes, permitindo que a administração local estime que, apenas para o Natal, sejam registrados mais de 30 mil embarques e 24 mil desembarques até o dia 25 de dezembro. Em 2012, o fluxo foi de 28 mil embarques e 27 mil desembarques.
De acordo com Luiz Carlos Gomes, administrador da rodoviária da capital, é esperado um registro de 65 mil pessoas transitando no local de hoje até o dia de Natal, em uma média de 13 mil pessoas circulando na rodoviária diariamente. A frota de ônibus com destinos diversos foram aumentadas em 100 veículos. Para o dia 23 é esperado o maior movimento de passageiros do período, registrando cerca de oito mil embarques e sete mil desembarques.
Assim como nos anos anteriores, a expectativa é que os destinos mais procurados para quem busca passar o Natal no Estado são Campina Grande, Patos, Sousa, Cajazeiras, Guarabira, Solânea e Areia. Fora do Estado, as cidades de Natal (RN) e Recife (PE) são as mais procuradas.
PREVISÃO PARA EMBARQUES E DESEMBARQUES
Dia 21 – 8 mil embarques
6 mil desembarques 40 ônibus extras Dia 22 - 5 mil embarques
4 mil desembarques nenhum ônibus extra Dia 23 – 8 mil embarques
7 mil desembarques 40 ônibus extras Dia 24 - 7 mil embarques
4 mil desembarques 20 ônibus extras Dia 25 - 3 mil embarques
3 mil desembarques nenhum ônibus extra
Total - 31 mil embarques 24 mil desembarques
100 ônibus extras
Alguns anos atrás li no livro “A prosperidade está na mente”, do Prof. Katsumi Tokuhisa, sobre “as quatro tentações de Satanás”. Desde então, toda vez que sou tentado a justificar algum meio para buscar resultados fáceis e rápidos, procuro relembrar estas lições. Diz o autor que Satanás tem quatro tentações para fazer as pessoas cometerem pecados.
A primeira tentação é “todos fazem isso”. É uma forma de dividir a culpa com outras pessoas e diminuir a sua parte. Misturado no meio de muitos, há a sensação de anonimato, que faz a culpa se sentir menor. As pessoas pacíficas no meio da multidão ficam violentas. As pessoas escondidas no anonimato das máscaras também ficam. É a forma para justificar um ato que fere a nossa consciência. Mesmo quando todos praticarem, o errado continua sendo errado.
A segunda tentação é “é um ato sem importância”. Quando qualificamos que um ato é sem importância, diminuímos o nosso sentimento de culpa. É o passo inicial para adquirimos mal hábito. Só aprendemos a dar o segundo, terceiro passo depois que damos o primeiro passo. É o começo para repetir condutas erradas. Inicia com pequenos atos ilícitos que acabam levando para erros cada vez mais graves. Por menor que seja, o que é errado é errado, por isso todo cuidado é pouco.
A terceira tentação é “é só uma vez”. O problema é que se fizermos algo errado pensando que é só esta vez, seremos levados a repetir o erro pensando “já que errei uma vez, não haverá diferença se errar novamente”. Na primeira vez agimos temerosamente, mas na segunda, terceira, sentimos cada vez menos temor. Logo a nossa consciência estará anestesiada e livre para praticar atos bem mais ousados.
Nas primeiras vezes os atos errados incomodam a nossa consciência, mas com as repetições passaremos a não sentir remorso como se estivéssemos fazendo algo normal. É como uma mentira que contamos várias vezes. Na vigésima primeira vez, já não sabemos se estamos contando uma mentira ou uma verdade. Por isso, é necessário resistir pensando firmemente: não importa se seja uma vez, o que é errado é errado.
A quarta tentação é “ainda tenho muito tempo pela frente”. Muitas pessoas caem nesta armadilha pensando que tem muito tempo pela frente para retificar o erro, agir corretamente. Está desperdiçando a coisa mais preciosa que recebemos da natureza: o tempo, ou seja, a vida. Além disso, o tempo é a coisa mais justa que existe no universo. Toda pessoa, sem exceção, tem as mesmas vinte quatro horas por dia, seja rico ou pobre, adulto ou criança, preto ou branco. Portanto, não há como utilizar a falta de tempo como justificativa.
Se fizermos uma pequena conta veremos que temos poucas horas de vida. Supondo que iremos viver 80 anos, são 700.800 horas (24 x 365 x 80), que não é a expectativa média de vida dos brasileiros. Considerando que dormimos 8 horas por dia na realidade são 467.200 horas. Aprenda a administrar o tempo, seja organizado e racional. Não há tempo a perder.
Se considerarmos somente as horas trabalhadas são pouco mais de 120.000 horas (desconta os finais de semana e feriados, faz de conta que trabalha em média 10 horas por dia por 40 anos). O tempo passa rapidamente. Há atividades que só podem ser realizadas enquanto jovens. Com o passar do tempo se tornam cada vez mais difíceis por limitações físicas, compromissos familiares, profissionais, etc.
A forma de não cair nas tentações é utilizar a técnica do tear. O tear é uma ferramenta simples que faz o entrelaçamento de dois conjuntos de fios: trama e a urdidura que gera o tecido como resultado. Urdidura são as linhas guias no sentido vertical. A trama são os fios que são passados entre os fios verticais (urdidura) no sentido horizontal.
As nossas decisões e ações são as linhas que compõem a trama que tece o tecido. O tecido é o resultado obtido através das nossas ações. Se estiver firmemente amparado pelas linhas da urdidura o resultado será um tecido bonito, bem acabado. As decisões e ações que tomamos devem ser guiadas pelas linhas mestras da vida: princípios e valores verdadeiros.
Nem sempre percebemos claramente o enredo ou trama da vida. As tentações podem querer apontar os caminhos mais fáceis, rápidos, porém escuros e cheios de buracos. Para não cairmos no buraco necessitamos da linha guia para nos conduzir para caminhos iluminados. Lembrar sempre do tear: os fios horizontais guiados pelo fio vertical da retidão gera o tecido e nela faz aparecer os lindos desenhos.
Não há como consertar atos errados. Erros ficam registrados na linha do tempo para sempre. Os erros ocultos transformam na dor de consciência ou pecado. O pecado está associado ao resgate pela dor ou sofrimento. Enquanto mantiver oculto o sentimento de pecado, inconscientemente faz o resgate através da dor. É muito fácil criar a dor. Basta um insucesso ou uma doença. É a causa do fracasso de muitos empreendimentos e pessoas.
Para aqueles que acreditam na lei do carma ou na lei de causa e efeito é mais fácil compreender: a causa da dor, do fracasso, da doença está no sentimento de erro guardado. Erro oculto transforma em pecado. Para se libertar precisa exteriorizar através do perdão, confissão, arrependimento ou sessão de psicanálise, cirurgia para extrair algum órgão, perda de dinheiro, etc. Creio que seja melhor colocar em prática o ditado: “é melhor prevenir do que remediar”. Não adianta colocar a tranca depois de a casa ser arrombada.
Os agentes penitenciários da Cadeia Pública de Cuité, Curimataú paraibano, frustraram uma fuga em massa na manhã desta sexta-feira (20). O buraco q
ue foi encontrado por volta das 6 horas da manhã daria fuga a 16 presos da cela 4.
Segundo o chefe de disciplina da unidade prisional, Jurandir Nascimento, os agentes desconfiaram da movimentação dos presos e ao realizar os procedimentos de rotina se depararam com um saco cheio de areia, o que levantou a suspeita e levou os profissionais ao buraco que estava prestes a ser concluído.
Ainda de acordo com Jurandir, o buraco começou a ser cavado na noite desta quinta-feira (19). “Os detentos aproveitaram o barulho da chuva e começaram a cavar”, declarou.
Com a chegada da Polícia Militar os três responsáveis pela escavação foram identificados. Trata-se de Madson Roberto – do estado do Rio Grande do Norte, cumpre pena por assalto; Paulo Josino dos Santos – do estado de Alagoas, cumpre pena por homicídio; e Dimitre Paulino dos Santos – o qual não teve o estado nem a pena identificada. Os presos já se encontram no isolado.
Aos 70 anos "O Quente" se foi, porém o Rei do Brega nunca perderá sua majestade. A Música Popular Brasileira ficou mais triste com a morte do cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi. O ídolo de uma enorme massa bregueira teve falência múltipla dos órgãos às 9h25 desta sexta-feira (20), após quase um mês de uma luta inglória contra um recém descoberto câncer de pulmão. Agora, os bailinhos promovidos pelo rei e seus súditos serão lembrados com muita saudade, deixando em pedaços os corações daqueles que acompanhavam uma carreira de sucesso que começou em 1964. Ele deixa esposa, com quem era casado há cerca de 30 anos, e dois filhos.
"Quando você foi embora, os dias pra mim foram tristes demais. Nunca pensei que você fizesse a falta que agora me faz. Quando Você Foi Embora (Quando Você Foi Embora - Reginaldo Rossi)" Rossi tinha uma vida desregrada. Bebia e fumava muito - doces pecados. Amigos e familiares alertavam, mas ele vivia como se estivesse em plena lua de mel com seus fãs. Porém o rei foi traído pela idade, que lhe trouxe graves problemas de saúde. No último dia 27 de novembro o cantor deu entrada no Hospital Memorial São José, na área central do Recife - cidade cantada com orgulho, pelo músico que nasceu no dia 14 de fevereiro de 1943 na capital pernambucana. Ele sentia fortes dores no peito, mas não era por um amor não correspondido. Eram os sinais de uma enfermidade que não teve piedade com o rei, ou com aqueles que o amavam. Apesar da partida, o legado da popularização do brega fica. Traições, desilusões, conquistas e noites de amor viraram letras de música que inspiraram (e divertiram) gerações. Sucessos como “Garçom”, “A raposa e as uvas”, “Ai, Amor”, “Em Plena Lua de Mel” e “Tenta Esquecer” são, exclusivamente, de sua autoria. Já outros hits como ”Mon amour, meu bem, ma femme”, “Tô doidão” e “Deixa de banca” ganharam fama na voz do Rei, que foi comparado no início de sua carreira com outra majestade, Roberto Carlos.
Longe das comparações, Rossi mostrou para que veio ao conquistar estatísticas invejáveis no cenário da música brasileira: 14 discos de ouro; dois discos de platina; um disco de platina duplo e um disco de diamante. Em 49 anos de carreira foram 21 LPs e dez CDs lançados, com músicas cantadas no velho e bom português, no famoso inglês ou no charmoso francês. A paixão por outros idiomas pode ser explicada pela banda que sempre afirmou ser uma das mais fortes influências para sua carreira: The Beatles. Mas engana-se quem pensa que a única faceta de Reginaldo Rossi era a de cantor das multidões. O artista já teve passagens pelas salas de aulas, tanto como professor de física e matemática, assim como aluno da graduação em engenharia civil. Mesmo sem ter se formado engenheiro, Rossi deixou diversas obras e construiu uma identidade cultural. Não satisfeito, o rei ainda tentou enveredar no mundo da política, mas nesse campo o sucesso não foi alcançado. Reginaldo Rossi candidatou-se a deputado estadual de Pernambuco nas eleições de 2010 pelo PDT, sem êxito. Esse fracasso teve seu lado positivo, afinal, a vossa majestade do brega permaneceu mais tempo nos palcos. ne10UOL
Técnicos foram ao local para descobrir o que derrubou a árvore de luz (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A árvore de Natal da Energisa instalada no bairro do Altiplano, em João Pessoa, desabou na manhã desta sexta-feira (20). A empresa concessionária de energia elétrica informou por volta das 12h (horário local) que ainda não sabia os motivos que causaram a queda e que uma equipe foi enviada até o local. A árvore tem 109 metros de altura.
Durante a noite, a árvore luminosa podia ser vista devários pontos da cidade (Foto: Maurício Melo/Arquivo)
O garçom Luan Diniz mora no Altiplano e falou ao G1 sobre o momento da queda da árvore. “Eu estava em casa quando ouvi o barulho, faltou energia na hora. Parecia um terremoto”, contou. Segundo ele, toda a estrutura da árvore tombou, mas não caiu nas ruas que passam próximo ao terreno onde ela estava instalada. “A estrela que ficava no topo quebrou dois muros”, disse.
A Superintendência de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) não tinha conhecimento do problema com a árvore e foi avisada pelo G1. Uma equipe do órgão foi enviada ao local depois disso. A ‘Árvore de Luz’ da Energisa tem 30 mil lâmpadas e uma grande estrela em led no topo . O ponto se tornou, nos últimos anos, uma atração turística de João Pessoa na época natalina.
Rio Picui com bastante agua junta nesse momento (16:00 horas).
Na tarde dessa quinta-feira (19) foi registrada em Picuí muita chuva no horário das 13 às 15 horas, bem como em diversas cidades das regiões do Seridó e Curimatau paraibano.
A reportagem do Portal do Curimatau apurou junto a CAGEPA local, responsável pela coleta de dados pluviométricos no município em tela, que a precipitação deve superar a 50 mm.
O Rio Picuí, depois de muito tempo, volta a correr agua no seu leito, para a alegria dos picuienses que esperam ansioso pelo precioso líquido.
A previsão é de mais chuvas nessas regiões nos próximos dias. Nesta quinta-feira (19), meteorologistas de todo Nordeste se reúnem em Campina Grande para elaborar a previsão climática para 2014.
Pedra Lavrada
Na tarde de hoje também choveu em Pedra Lavrada. Não temos informações oficiais mas a chuva não foi de grande intensidade. Ficando reforçada a esperança de um 2014 com chuvas abundantes para acabar essa seca tão forte.
Durante muito tempo o transporte de crianças que estudavam em comunidades distantes na zona rural da Paraíba era feita de forma clandestina e em caminhões de “paus de arara”. O transporte irregular era perigoso e desaconselhável. O risco de acidentes era grande e muitos caminhões chegaram a virar nas estradas de asfalto ou de terra do Estado, cerceando a vida de várias crianças.
Após apelo da sociedade, o governo federal através do programa “Programa Caminhos da Escola” resolveu por o fim nessa “vergonha” e investir nessa área, liberando os ônibus chamados amarelinhos para transportar crianças para as escolas públicas.
Na Paraíba, dezenas de ônibus escolares foram liberados pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Hoje é raro não se vê os veículos rodando principalmente nas estradas que dão acesso a zona rural dos municípios do Estado. A medida proporciona mais segurança, conforto e facilidade no deslocamento até as escolas.
Só que este veículo tem sido usado de forma errada em muitos municípios. As prefeituras de forma irresponsável, autorizam o uso dos “amarelinhos” para outras funções. Conforme o Art. 3º da resolução CD/FNDE nº18, de 19/06/2012, os veículos a que se refere o Artigo 2º (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação [FNDE] pelo Programa Caminho da Escola) são destinados para o uso exclusivo no transporte dos estudantes matriculados nas escolas das redes públicas de ensino.
Recentemente o PBAgora flagrou um desses ônibus transportando jogadores de um time de futebol da cidade de Remígio. O veículo estacionou em um posto na cidade de Caldas Brandão, onde o time todo desceu para fazer um lanche. Depois seguiu estrada em direção ao Brejo do Estado. Em vários municípios paraibanos os amarelinhos tem sido usado de forma inadequado em um desvio de funções. O repórter Edcarlo Monteiro denunciou recentemente em um programa da Rádio Cultura de Guarabira que um ônibus “amarelinho”, cedido pelo Governo Federal aos municípios para transporte dos alunos, estavam sendo usados para o deslocamento de jogadores em Sertãozinho.
De acordo com as informações, os jogadores estariam participando de um torneio regional e estariam sendo levados para jogar no município de Pirpirituba. Segundo a denúncia, quem estaria organizando a “lotação” seria um vereador da cidade.
Os absurdos se repetem em outros municípios. Há cerca de três meses, dois ônibus escolares das Prefeituras de Olivedos e Cubati foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no posto da Farinha, na BR-230, por transportarem pacientes com destino a hospitais e clínicas de Campina Grande, além de outros trabalhadores que pediam carona.
Um jornalista paraibano também registrou um flagrante de irregularidade cometida pela Prefeitura do Município de Mari/PB, que estaria utilizando ônibus destinado ao transporte exclusivo de alunos, para transportar jogadores de futebol e torcedores.
O flagrante foi registrado através de foto e publicado em seu perfil no twitter. Na foto postada, percebe-se claramente pessoas desembarcando de um ônibus escolar estacionado nas proximidades de um campo de futebol às margens da rodovia PB 073.
Ainda na Paraíba, a Polícia Rodoviária Federal junto com o Ministério Público do Estado da Paraíba, realizou a Operação “Caminho Desviado” que foi deflagrada no dia 19 de abril deste ano, na rodovia BR-104, região metropolitana de Campina Grande, onde foram identificados ônibus pertencentes a 26 prefeituras, as quais vinham desviando a finalidade do transporte.
A prática é proibida no Código de Trânsito Brasileiro quando se trata de transportes escolares. Os ônibus escolares, também conhecido como “amarelinhos”, comprados com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE para o programa Caminho da Escola, do Ministério da Educação, tem a finalidade de garantir aos estados o transporte escolar para alunos da educação básica, nas zonas rurais e urbanas. Eles são para uso exclusivo no transporte de estudantes matriculados nas escolas das redes públicas de ensino.
A cessão de ônibus escolares para atividades particulares, alheias ao interesse público, motivaram o Ministério Público de alguns Estados da Federação a proporem ação civil pública pela prática de ato de improbidade administrativa contra prefeitos e a ex-gestores.
Já disse por diversas vezes que votei e continuarei votando no Governador Ricardo Coutinho para seguir governando a Paraíba. E cada vez que digo isso, um grupo de opositores a Ricardo já carimbados, inclusive alguns amigos, ligam para mim, mandam e-mails, me criticam e tentam me convencer de que eu estou errado. Insistem e querem que eu mude de opinião e de voto. Calma gente ! Vivemos numa democracia, e apesar de ainda falha, a democracia brasileira é considerada a melhor do mundo atual. Eu sei que muitos não concordam comigo nesse aspecto, como eu também não concordo com muitos no mesmo aspecto, porém, temos que respeitar as opiniões em contrário, mesmo que não concordemos com elas, afinal, lutamos muito para conseguir a nossa democracia.
Não adianta ! Eu tenho andado pela Paraíba nos últimos meses e tenho observado o quanto o Governador tem trabalhado pelo estado a fora. São muitas obras, ordens de serviços, benefícios para os mais carentes, controle fiscal e financeiro, e acima de tudo, HONESTIDADE COM O DINHEIRO PÚBLICO. Até que me provem o contrário, tenho na pessoa do Governador Ricardo Coutinho, como um homem sério, honesto e capaz. Um grande administrador que tem mudado o jeito de se fazer política em nosso estado.
Dizem que Ricardo é chato, abusado e não conversa com ninguém. Dizem também que ele despreza os Deputados e lideranças políticas. Dizem ainda que ele também abandona seus amigos e só pensa em si. Finalmente, dizem até que ele age como um REI, e que a Paraíba se transformou numa monarquia absolutista. Meu DEUS, quanta raiva os opositores carimbados tem do nosso Governador ! Não é nada disso que eles dizem. Respeito as suas opiniões, mas, não concordo com elas.
O que ocorre, é que Ricardo tem feito um grande governo, tem contrariado vários interesses de alguns poderosos que se achavam intocáveis, tem enfrentado os problemas e as dificuldades de frente, etc, e tudo isso, sem mandar recados. Então, os opositores estão realmente desesperados, e lutarão incansavelmente para que Ricardo não se reeleja, pois, a reeleição do Governador implicará no fim do plano político de alguns e na redenção da Paraíba. Ricardo, é realmente diferente !
Sou advogado, porém, não tenho procuração para defender o Governador como advogado. Mas, na qualidade de eleitor paraibano defendo SIM, o Governador que ajudei a eleger e que sem dúvida está fazendo uma grande gestão. E digo mais: Só Deus poderá vencer Ricardo em 2014, abaixo de Deus, ninguém na Paraíba tem condições para vencê-lo no voto popular e secreto no próximo ano. Quem viver verá !
Em 12 de dezembro de 2008, a multinacional Siemens aceitou pagar US$ 1,6 bilhão em multas aos governos americano e alemão, para se livrar da acusação de que promovera o mais vasto esquema de corrupção já descoberto no mundo. Numa investigação coordenada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a que ÉPOCA teve acesso parcial, os promotores americanos haviam comprovado que a Siemens abastecera sistematicamente contas de empresas fictícias em paraísos fiscais para subornar funcionários públicos e políticos em dezenas de países. Entre 2001 e 2007, período em que os investigadores americanos se detiveram, a Siemens gastou a extraordinária quantia de US$ 1,4 bilhão em propinas. Foram identificados 4.283 pagamentos de suborno espalhados pelo mundo, em troca de contratos na Venezuela e na Argentina, em Bangladesh e na China, em Israel e na Nigéria – onde quer que houvesse um bom negócio com o governo. “A Siemens criou esquemas elaborados para esconder a natureza dos pagamentos corruptos (…) e obter negócios ao redor do globo”, dizem os investigadores americanos. “Notas fiscais falsas foram criadas para permitir pagamentos mediante falsos contratos de consultoria, que identificavam serviços que nunca seriam prestados.”
Seguiram-se punições envolvendo a maioria dos crimes cometidos nesses países, muitas vezes com a colaboração da própria Siemens. Ao mesmo tempo, mas em jurisdições diferentes, a multinacional francesa Alstom também foi confrontada com sua versão “petite” do esquema de pagamento de propina. Como ambas têm operações em comum, logo se descobriu que as duas, ao lado de outras grandes empresas, formavam cartéis para faturar contratos públicos. Demorou, mas essas diferentes investigações convergiram aos poucos para o Brasil, país em que as duas multinacionais formaram um cartel para fraudar licitações de trens e metrôs – nos governos do PSDB em São Paulo, nas gestões Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, e em Brasília, nas gestões de Joaquim Roriz (então no PMDB, quando governador) e José Roberto Arruda (então no DEM). No caso do PSDB, a Polícia Federal e a Procuradoria da República em São Paulo passaram a investigar o esquema – mas lenta, vagarosamente. A própria Siemens fez uma delação premiada recentemente no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, em que admite o cartel e oferece provas do esquema.
Nos últimos meses, em vez de obter respostas que esclarecessem a extensão do esquema, a opinião pública foi bombardeada por picuinhas políticas que bordejam o caso. Tucanos insurgiram-se contra as investigações, alegando perseguição política por parte do Ministério da Justiça. Na semana passada, em razão de indícios, ainda que frágeis, de que três secretários do governo Alckmin podem ter sido beneficiados pelo esquema, a investigação do caso foienviada de São Paulo ao Supremo Tribunal Federal, onde autoridades com foro privilegiado, como eles, são processadas. Isso pode inaugurar uma nova e crítica fase nas investigações. Nas últimas semanas, ÉPOCA tentou penetrar a fumaça da política para descobrir quais são as provas sobre o esquema – e qual a consistência delas. A reportagem entrevistou as autoridades que acompanham as diferentes frentes de investigação, obteve os autos dos diversos processos e levantou documentos comerciais, judiciais e bancários nos países em que foram feitos pagamentos de propina aos brasileiros. Emergem dessa investigação fortes evidências de que, como nos demais países, o esquema das multinacionais no metrô de São Paulo existiu e envolveu o suborno de funcionários públicos. Não há ainda prova de que políticos graduados do PSDB façam parte do esquema. Emerge também a demora das autoridades brasileiras – em comparação com outros países – em investigar, denunciar e processar os envolvidos.
COMO O ESQUEMA OPERAVA
Seja lá fora ou no Brasil, o esquema era o mesmo. Primeiro, a Siemens ou a Alstom abasteciam contas secretas em paraísos fiscais, sempre em nome de laranjas, com o dinheiro destinado a pagar propina. Na sede da Siemens, em Munique, esses recursos tinham até codinome: “NA”, ou “nützliche Aufwendungen” (“despesas úteis”). Uma vez que a despesa útil estivesse liberada, os executivos locais descobriam quem era preciso pagar, naquele país, para conseguir contratos com o governo. Na maioria dos países, como no Brasil, era preciso recorrer ao serviço de lobistas, que costumam controlar o acesso aos burocratas e aos políticos. Geralmente, tratava-se de uma compra casada: os lobistas negociavam os acertos tanto com os funcionários públicos quanto, em alguns casos, com os políticos que haviam nomeado esses funcionários. Para que o dinheiro da propina chegasse a quem detinha o poder de assinar os contratos, os lobistas valiam-se do mesmo expediente empregado pelas multinacionais ao lidar com dinheiro sujo. Recebiam os pagamentos da Siemens ou da Alstom em contas mantidas em paraísos fiscais, também tituladas por empresas de fachada. Retinham uma comissão e se encarregavam de repassar a propina a quem de direito.
Para dar alguma aparência de legalidade a essas transações, as multinacionais firmavam com os lobistas contratos de “consultoria”. Tanto faz se for em português, francês ou alemão: “consultoria” pode significar qualquer coisa – e, portanto, pode dissimular qualquer serviço sujo. É uma estratégia tão manjada que a Siemens admitiu ao governo americano ter mantido, em determinado momento, cerca de 2.700 contratos desse tipo espalhados pelo mundo. De modo a dificultar ainda mais o rastreamento, em boa parte dos casos o dinheiro da propina nem sequer saía dos paraísos fiscais. Muitos burocratas e políticos já mantinham suas próprias contas secretas nos mesmos bancos – a “despesa útil” que receberiam da Siemens seria apenas mais uma moeda no cofrinho. O esquema que uniu Siemens e Alstom no Brasil seguiu esse modelo, com pequenas diferenças, como contratos locais de consultoria e alguns pagamentos a diretores de empresas estatais em contas nacionais.
QUEM SÃO OS ENVOLVIDOS No processo que acaba de subir para Brasília, há fartas provas – testemunhais, bancárias, contratuais – de que essas multinacionais e outras empresas que participaram do cartel do metrô em São Paulo contrataram os lobistas e pagaram propina aos funcionários públicos. O caso da construção da linha 5 do metrô de São Paulo, um contrato de R$ 735 milhões em valores atualizados, é exemplar para entender o esquema. Em 10 de abril de 2000, durante o governo Covas, a Siemens da Alemanha assinou contratos de “consultoria” com duas empresas dos lobistas Arthur e Sérgio Teixeira, ambas sediadas no Uruguai. Pelo contrato, eles ganhariam da Siemens comissão de 8% do valor total. Em 2 de maio, os lobistas pagaram US$ 216.800, usando contas secretas na Suíça, ao diretor de operações do metrô de São Paulo, João Roberto Zaniboni, que também tinha uma conta na Suíça. Em agosto, os diretores do metrô, entre eles Zaniboni, assinaram o contrato com o consórcio liderado por Alstom e Siemens. Nos anos seguintes, enquanto liberava os pagamentos para o consórcio, Zaniboni recebia pagamentos que somaram, no total, US$ 500 mil, na mesma conta na Suíça, desta vez por meio de doleiros brasileiros. Há outros ex-funcionários graduados como Zaniboni em situação semelhante. Parte dos bens de Zaniboni e dos demais lobistas está bloqueada.
A dúvida crucial que resta, portanto, é se os políticos tucanos que nomearam esses funcionários também receberam dinheiro, fosse para o bolso, fosse para campanhas do partido. Até hoje, nos muitos casos de contrato com indício de propina, surgiram evidências fortes contra apenas um tucano: Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE). Marinho é um dos fundadores do PSDB, coordenou a campanha de Mário Covas ao governo de São Paulo em 1994 e, logo depois, tornou-se chefe da Casa Civil no governo tucano. Uma conta dele, que movimentou US$ 1 milhão, foi bloqueada na Suíça em 2009. De pronto, ele negou que tivesse dinheiro no exterior. Neste ano, entrou com recurso na Justiça suíça para impedir que autoridades brasileiras tenham acesso a suas movimentações bancárias em Genebra. No caso de Marinho, segundo o Ministério Público suíço, a propina foi paga pela Alstom, quando ele já era conselheiro do TCE. Ela se refere, dizem as autoridades brasileiras, a um contrato de fornecimento de estações de energia ao metrô, assinado pela Alstom, em 1998, com a Eletropaulo, companhia de energia de São Paulo. O MP suíço enviou às autoridades brasileiras, entre outras provas, uma carta manuscrita em que estão registradas as iniciais “RM”, como de um “interlocutor” entre a Alstom, um partido político não identificado, o TCE e a Secretaria de Energia. Cita-se uma comissão de 7,5% para o fechamento do negócio. “RM” é apontado como Robson Marinho. Até agora, nada aconteceu com ele. Marinho nega as acusações. Permanece no cargo e não foi indiciado pela PF.
De acordo com o MP suíço e investigadores brasileiros ouvidos por ÉPOCA, o mentor da propina nos contratos da Alstom é o lobista José Amaro Pinto Ramos. Amigo de faculdade do grão-tucano Sérgio Motta, Amaro se apresentava no mundo dos negócios como assessor do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Na França, tornou-se próximo de presidentes e ministros. Intermediava financiamentos de bancos franceses a governos de outros países, desde que esses governos se comprometessem a gastar o dinheiro em contratos com empresas francesas – caso do contrato negociado, segundo o MP suíço, pelo tucano Marinho. Amaro ficava, segundo o MP suíço, com uma comissão de cada operação. De tão influente e rico, Amaro já foi suspeito, numa investigação do FBI de 1993, a que ÉPOCA teve acesso, de pagar propina a Ronald Brown, então secretário de Comércio do governo de Bill Clinton. Amaro ajudara a pagar uma casa para Brown, diz a acusação. Segundo ela, Brown, em troca, atuou para levantar o embargo que os Estados Unidos mantinham no Vietnã, algo que interessava aos negócios de Amaro. O Departamento de Justiça americano acabou arquivando o caso. Procurado por ÉPOCA, Amaro negou, por meio de sua assessoria, ter participado do esquema. Disse também que a Justiça da Suíça o absolveu.
Das muitas empresas que, segundo o MP suíço, eram usadas por Amaro, ÉPOCA conseguiu confirmar a existência de quatro – duas no Uruguai, uma na Inglaterra e outra nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal. Documentos comerciais do Uruguai confirmam que a GHT Consulting e a Vanlight Corporation existem – e têm a mesma sede em Montevidéu que as empresas de fachada controladas pelos lobistas Arthur e Sérgio Teixeira. Os papéis comerciais da Inglaterra e das Ilhas Virgens Britânicas, a que ÉPOCA teve acesso, também comprovam que outras duas empresas de Amaro – a Dashlink International e a Klansman Overseas – existiam até recentemente. Foram fechadas em 2009, quando tinham capital declarado de e 340 mil. Numa demonstração do grau de sofisticação de Amaro, as empresas dele informavam às autoridades britânicas que seus dirigentes eram… outras empresas – no caso, empresas do grupo Amicorp, especializado em esconder dinheiro das autoridades.
AS FALHAS NA INVESTIGAÇÃO – E OS NOVOS CAMINHOS Os investigadores brasileiros pediram a colaboração do governo britânico para rastrear essas e outras empresas. Os dados ainda não chegaram. Podem até não ser enviados – graças à desorganização dos brasileiros. Os ingleses, como fazem a maioria dos países, não aceitam compartilhar informações sigilosas, caso elas se destinem a instruir processos cíveis, como ações de improbidade, comuns no Brasil. Compartilham apenas para colaborar em ações criminais. Entre o grupo que assinava o pedido de colaboração brasileiro, havia promotores da área cível do Ministério Público de São Paulo. Diante disso, os ingleses informaram ao governo brasileiro que não enviariam os documentos se não houvesse uma garantia de que eles serão usados somente em processos criminais.
O que parece um pequeno erro dos investigadores esconde, na verdade, um padrão inaceitável de trapalhadas cometidas pela PF e pelos procuradores e promotores responsáveis pelo caso. Os documentos do MP suíço chegaram ao Brasil em 2011. Informavam que lobistas como Amaro e Arthur Teixeira haviam sido indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro, ao pagar propina em nome da Alstom. Os promotores suíços pediam que o MP brasileiro investigasse o caso – em troca, compartilhariam ainda mais provas sobre o esquema. No lance mais incompreensível do processo até agora, o procurador responsável pela investigação, Rodrigo de Grandis, “esqueceu” o pedido por quase três anos, embora tenha sido cobrado oficialmente ao menos sete vezes por seus colegas. Em razão disso, o MP suíço informou no mês passado que o processo contra os lobistas teve de ser arquivado. A omissão do procurador rendeu-lhe uma investigação no Conselho Nacional do MP. Os prejuízos à investigação – e à boa relação com a Suíça, de que o Brasil precisa para desvendar outros esquemas de corrupção – são incalculáveis. Após tantos anos, De Grandis não ofereceu denúncia e ainda tirou licença para fazer um mestrado. (Procurado por ÉPOCA, ele respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comentaria o caso. Na semana passada, sob investigação, De Grandis voltou da licença e reassumiu o inquérito.) A polícia empacou na produção de provas. Os países que produziram provas não foram devidamente acionados – e os Estados Unidos, país que conduziu a maior investigação sobre o esquema da Siemens, não foram sequer lembrados. Os principais lobistas e burocratas envolvidos já são senhores, e isso acelera a prescrição dos crimes. “Se o processo permanecesse em São Paulo, apenas os bagres poderiam ser condenados”, diz uma das autoridades que acompanham o caso. “E talvez até eles escapassem.” Remeter o processo a Brasília pode elevar a investigação a outro patamar.Se a ministra Rosa Weber, sorteada como relatora do assunto na corte, aceitar que todos os investigados sejam julgados no Supremo, haverá novos delegados e procuradores no caso. A elite da PF e a da Procuradoria-Geral da República serão acionadas. Nesse cenário, o Brasil poderá ter chances de conhecer tanto os responsáveis pelo esquema quanto os que se beneficiaram dele.
A decisão que cabe a Rosa Weber não é fácil. São frágeis os indícios que pesam contra o deputado Arnaldo Jardim, do PPS, e os três secretários do governo Alckmin. Eles se encontram no depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer. Ao lado de outro ex-funcionário da empresa, Rheinheimer fechou acordo de delação premiada com a PF. No caso de Arnaldo Jardim e do secretário da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido, Rheinheimer afirmou em depoimento que soube da participação dos dois no esquema por intermédio do lobista Arthur Teixeira. Ele disse aos investigadores que, segundo o relato de Teixeira a ele, Jardim e Aparecido receberam parte da propina paga pela Siemens para assegurar o famoso contrato da linha 5. No caso dos demais secretários citados, José Aníbal (Energia), Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos), o indício é ainda mais tênue. Rheinheimer disse apenas que “presenciou a intimidade” deles com os lobistas. Não há, até agora, mais nada nos autos contra eles. Nem documentos nem outros testemunhos. A ministra Rosa Weber terá de decidir, portanto, se esses indícios são suficientes para que os secretários e o deputado mereçam ser investigados no Supremo.
Os mistérios e as denúncias nas obras de metrôs pelo Brasil
Fique o processo em Brasília ou volte a São Paulo, ainda há duas frentes de investigação que podem esclarecer se apenas funcionários públicos receberam propina – ou se políticos também embolsaram a “despesa útil”. A primeira envolve a análise da montanha digital de documentos e computadores apreendidos pela PF em julho, nas empresas que participaram do cartel. São cerca de 30 terabytes de informação, entre e-mails, planilhas e comprovantes bancários. É cinco vezes a quantidade de informação apreendida pela Promotoria de Munique em novembro de 2006, na sede da Siemens, no marco zero do escândalo. A PF e o MPF vasculham esse enorme material apreendido em julho, mas se trata de uma tarefa altamente complexa. É preciso ter softwares adequados, analistas treinados e, ademais, descobrir que termos pesquisar. Até agora, a busca não produziu resultados. Analistas do Cade também investigam esses dados. No caso deles, procuram-se apenas provas da formação de cartel, não dos pagamentos de propina.
A segunda frente que pode esclarecer o caso está em outros terabytes – os apreendidos pela Promotoria de Munique. Os investigadores brasileiros pediram ajuda aos colegas alemães. Ainda não houve resposta. Se ela for positiva, poderá conter as peças que faltam no mosaico do caso. As autoridades francesas, que investigaram a fundo as propinas mundiais da Alstom, também podem mandar provas para cá. Os brasileiros ainda podem pedir informações da investigação feita pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que contém dados bancários do propinoduto mundial da Siemens. Essas provas podem esclarecer a questão que, para além da espuma política, está na mente de todos – se os tucanos deram, ou não, uma bicada no maior esquema de corrupção do mundo.
Parlamentar questiona o que o pré-candidato a presidente fez para combater efeitos da seca
O deputado estadual Anísio Maia (PT) criticou neste final de semana o pré-candidato a presidente da República, governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) por causa dos comentários do socialista contra o governo da presidente Dilma Rousseff.
“Qual é a proposta de Eduardo Campos para o Brasil além de criticar Dilma? Se for por Pernambuco, tirando os investimentos federais sobra o que lá?”, questionou o petista utilizando sua página no Twitter.
De acordo com o parlamentar o presidente nacional do PSB se “arvora” como o grande defensor do Nordeste, mas questiona o que o gestor teria feito para a convivência dos pernambucanos com a seca.
“Falar é fácil, fazer é outra coisa”, disparou o legislador.
Um detento foi morto e esquartejado durante uma rebelião no Presídio João Bosco Carneiro no início da noite deste domingo (15), em Guarabira.
Marcos Januário da Silva teve partes do corpo arrancadas e um braço e a cabeça da vítima foram espalhadas no pátio da casa de detenção onde os internos tomam banho de sol.
A Polícia Militar interveio para conter os detentos e, de acordo com o subcomandante do 4º Batalhão, major Gilvaldo, o tumulto já foi controlado. Homens do Corpo de Bombeiros também foram chamados pois foi visto muita fumaça vindo presídio durante a confusão.
A Secretária de Administração Penitenciária do Estado afirmou que a confusão começou porque os presos não concordaram com a chegada detentos vindo da cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa.
Previsão é relativa ao período que vai deste mês a fevereiro de 2014; dados foram apresentados pelo meteorologista Antônio Divino Moura
A seca que atinge o semiárido nordestino deverá ter uma trégua a partir do próximo ano. A previsão dos meteorologistas é de que o índice pluviométrico da região voltará à normalidade entre este mês e fevereiro, justamente na época do ano que marca o início do período chuvoso no Sertão da Paraíba. As estimativas foram apresentadas ontem, em Campina Grande, na abertura do 'I Workshop Internacional sobre Água no Semiárido Brasileiro'.
A previsão é relativa ao período que vai deste mês a fevereiro de 2014. Os dados foram apresentados pelo meteorologista Antônio Divino Moura, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), que proferiu a palestra de abertura do evento. “Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, as previsões estão em torno do normal de chuva, dentro da climatologia da região. Já em 2012 e 2013 houve déficits de precipitação”, explicou.
De acordo com o especialista, por enquanto não há indícios de seca para os próximos meses, mas destacou que ainda não é possível apresentar dados confiáveis para todo o ano.
“A previsão mostra condições praticamente normais, mas para além de três meses ainda é muito incipiente. A metodologia mais robusta de prever chuvas no Nordeste tem a ver com o deslocamento das zonas de convergência entre os trópicos e ela depende muito de como está a temperatura do Atlântico”, ponderou.
A previsão oficial das chuvas na Paraíba para os primeiros três meses de 2014 será apresentada no próximo dia 18, na sede a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), em Campina Grande.
A programação do workshop vai até amanhã, com palestras, debates, mini-cursos e apresentações de trabalhos científicos. De acordo com os organizadores, mais de 500 pessoas estão inscritas, entre pesquisadores, estudantes e integrantes de entidades que atuam em projetos de convivência com a estiagem.
“É preciso saber que atitudes precisam mudar e que políticas precisam ser implementadas para ajudar o nordestino a conviver com as secas, porque a seca é permanentemente, você vai ter sempre seca. Então o problema maior do nordestino é se adaptar à estiagem. Enquanto não aprendermos a conviver com a seca, vai ter sempre essa polêmica”, defendeu o professor Manoel Gomes Filho, coordenador do workshop.
Hoje os reitores das Universidades Federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG) e o reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vão participar de um debate sobre a atuação das universidades no semiárido nordestino.
São Paulo - Cinco torcedores dentro de uma sala fechada, assistindo um jogo decisivo. Normalmente seriam ouvidos gritos, xingamentos, conversas, ou no mínimo um “uhhh!”. Porém, nessa ação da Fox Sports, eles ganhariam um prêmio de 100 mil reais caso conseguissem ficar totalmente quietos, sem emitir um único som.
Os 5 flamenguistas enfrentaram a “Sala do Silêncio”,durante a partida final da Copa do Brasil, e testaram os limites entra a razão e a emoção. No vídeo acima você pode acompanhar o que aconteceu. Será que eles escolheram a grana ou o grito de campeão?
A ação foi criada para promover o lançamento da Fox Sports 2. Jeito de combinada, mas ainda assim uma proposta divertida.
A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) ingressou na última segunda-feira (09) com duas ações no Processo Judicial Eletrônico, junto a 4° Vara Federal em Campina Grande, contra o ex-prefeito de Picuí, Rubens Germano Costa (Buba Germano). A Ação Civil de improbidade administrativa 0800300-31.2013.4.05.821 e a Ação Civil Pública 0800299-46.2013.4.05.8201 responsabilizam o ex-gestor por danos ao erário público. Buba deve entrar com recurso para defesa , uma vez que se for condenado será inelegível à partir do pleito de 2014. Buba e Bado são as duas forças políticas da região do curimataú paraibano, a mulher tem se destacado na política e elas estão cada vez mais atuantes , as duas mulheres mais fortes na política do curimataú estão a postos para substituir os maridos , Euda com Bado e Gilma pela reeleição caso Buba seja condenado pelas duas ações da FUNASA.
Com liminar concedida por ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM) poderá permanecer no cargo.
A ministra Laurita Vaz suspendeu na noite desta quinta-feira (12) a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio Grande do Norte que a afastou do cargo.
Sem a determinação de Laurita Vaz, Rosalba teria que deixar o cargo na sexta-feira, já que o afastamento foi publicado no Diário de Justiça.
Os advogados de defesa da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, haviam entrado com o pedido na manhã desta quinta.
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) acompanha obras do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), em junho
AFASTAMENTO
Na terça-feira (10), com cinco votos a favor e apenas um contra, o TRE determinou o afastamento da governadora por abuso de poder econômico e político nas eleições municipais de 2012, quando, segundo o tribunal, usou a máquina do Estado em benefício da campanha da prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), afastada do cargo na semana passada.
A governadora do DEM, segundo o Ministério Público Eleitoral, usou o avião do Estado 17 vezes para ir a Mossoró de julho a outubro do ano passado. Ela agendava atos de governo, mas em seguida participava de eventos de campanha na cidade, a segunda maior do Estado e sua antiga base política.
Além da saída de Rosalba, os juízes determinaram a posse do vice-governador Robinson Faria em até 24 horas após a publicação do acórdão. Faria faz oposição a Rosalba desde o primeiro ano de administração. Se a governadora perder o mandato, o DEM ficará sem o controle do único Estado que estava sob sua gestão.
Janderson foi morto dentro do restaurante (Crédito: facebook)
O Janderson Pereira, 35 anos, foi assassinado na noite dessa quinta-feira, 11, na cidade de Campina Grande, Os autores do homicídio ainda não foram identificados, mas é grande o número de guarnições da PM a procura dos criminosos. O militar ainda foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, onde já chegou sem vida.
A polícia está investigando duas versões sobre o assassinato. Que o militar estava trabalhando como segurança do restaurante e a outra que ele foi morto por vingança, pois ele conseguiu prender, juntamente com outros policiais um homem que teria morto um policial militar. Houve troca de tiros e não se sabe se os acusados foram atingidos. O crime aconteceu na rua Augusto Santiago, no bairro Alto do Branco. A polícia está realizando buscas para capturar os acusados.
Por ironia do destino, no dia 11 de 11 do corrente ano, o soldado Janderson conseguiu prender no bairro do Jeremias, Fábio Félix da Silva, 27 anos que há 4 anos era acusado de matar com 10 tiros na cabeça o cabo Fidelis. O assassino do cabo foi detido, em flagrante, por uma guarnição comandada pelo soldado Janderson e composta por outros três oficiais e agora um guerreiro que prendeu um assassino de um PM é também morto por bandidos.
No seu perfil no Facebook amigos não acreditavam no que tinha acontecido com o soldado Jaderson que tinha 25 anos e amava sua função. Em tom de tristeza e revolta, muitas pessoas prestaram solidariedades a família do militar e lamentaram o ocorrido, criticando os deputados federais e a presidenta Dilma por falta de leis rígidas que vise punir de fato e de verdades os bandidos e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, pela fraca politica de seguração publica e combate a violência que tem aumentado a cada dia no estado.
Parece que ele já sabia que ia morrer, veja as ultimas palavras do policial em sua pagina no Facebook que é um verso da musica "Do Lado Escuro da Lua" de Capital Inicial, que ele escreveu 7 horas antes da sua morte como se fosse uma despedida:
"Sempre tem alguma coisa errada
Às vezes o que sobra é o que nos falta
Algo que não vemos, não sentimos
Tudo que não temos, mas nos fingimos
Eu quase fiz o que eu queria
Eu quase tive algo que eu podia
De novo esse quase, esse sempre, esse nada
Comigo nessa longa e tortuosa estrada"
Lucy superou o nervosismo que disse ter tido no Tira-Teima. “Eu estava muito nervosa no Tira-teima. Quando avancei, parece que tirei um peso das costas, me senti leve. Hoje estou tranquila. Muito à vontade com a música. É um arranjo suave e forte e parece um pouco comigo. O compositor também é da minha terra, da Paraíba. Então, tem tudo a ver essa canção.
Lucy disse ter ficado feliz com a escolha da música. “Essa música é da década de 1960, mas continua bem atual. Ela compara os males da população mais pobre aos de uma boiada”.
No programa desta quinta-feira (12) os participantes se apresentaram dentro de seus times, um de cada vez e a participação do público é fundamental nesta etapa, já que o participante mais votado é salvo pelo público e cabe ao técnico fazer a última escolha.
A vaga de Lucy na semifinal foi garantida com 61% dos votos e o técnico Carlinhos Brown escolheu entre Marcos Lessa e Rodrigo Castellani quem irá disputar com a paraibana na próxima fase da competição. "Dentro de um afunilamento desse, fica déjà vu falar sobre os seus talentos. Estou abismado", comentou Brown antes de escolher Marcos Lessa.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli votou nesta quinta-feira (12) pelo fim das doações de campanha eleitoral por pessoas jurídicas. O julgamento foi retomado pelo tribunal após, na sessão de ontem, o relator, ministro Luiz Fux, e o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, também terem votado no mesmo sentido. A medida valeria já para as eleições de 2014.
O ministro Luís Roberto Barroso deverá apresentar seu voto em seguida. Ainda vão faltar os votos dos demais sete magistrados, mas logo depois, deverá ser concedida vista para Teori Zavascki. Não há prazo para o julgamento acabar.
"O financiamento público de campanha surge como a única alternativa de maior equilíbrio e lisura das eleições. Permitir que pessoas jurídicas participem do processo eleitoral é abrir um flanco para desequilíbrio da dicotomia público-privada", afirmou Toffoli.
O magistrado defendeu que, uma vez que as empresas privadas podem ser geridas por estrangeiros, elas não deveriam ter direito de fazer contribuições de campanha porque poderia haver uma interferência externa no resultado da eleição.
Na ação direta de inconstitucionalidade, movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a entidade pede que o STF considere inconstitucional trecho da Lei Eleitoral que autoriza a doação por parte de pessoas jurídicas.
Pela lei atual, pessoas jurídicas podem doar valores de até 2% do faturamento bruto do ano anterior ao das eleições. Pessoas físicas também podem fazer doações, no limite de 10% do rendimento.
Esse dinheiro faz parte do Fundo Partidário Nacional (formado por recursos do Orçamento, multas e doações), distribuído às legendas de acordo com a sua representatividade na Câmara dos Deputados. No entanto, as empresas privadas também podem fazer as doações diretamente aos partidos políticos.
Toffoli entendeu que é inconstitucional a regra atual, mas, ao contrário do ministro Fux, que propôs dar ao Congresso 24 meses para apresentar uma lei regulando a questão, Toffoli disse que prefere esperar eventual maioria no Supremo para derrubar a lei para, então, se manifestar sobre isso.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e entidades da sociedade civil, entre elas a própria OAB, já haviam se manifestado ontem a favor da proibição de doações pelo setor privado.
Suspensão dos direitos políticos por sete anos; reposição aos cofres da União de R$ 468.004,39 e multa civil, em prol do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, no valor de R$ 93.600,87. Foram estas as penalidades sofridas pela ex-prefeita de Marizópolis Alecxiana Vieira Braga, ao ser condenada por improbidade administrativa, sob a acusação de desvio de recusos do Fundeb.
A sentença foi proferida pelo juiz Claudio Girão Barreto, da 8ª Vara Federal, ao analisar denúncia do Ministério Público Federal dando conta de que no exercicio de 2007 houve as seguintes irregularidades: aplicação de apenas 51,17% dos recursos do Fundeb na remuneração e valorização do magistério; pagamentos com recursos do Fundeb a professores que não estavam em sala de aula, no valor de R$ 25.619,26; e despesas não comprovadas com o pagamento de professores, no valor de R$ 107.726,77.
Já no ano de 2008 o MPF detectou as seguintes irregularidades: diferença apurada na movimentação financeira do Fundeb, no valor de R$ 136.503,87; aplicação de apenas 46,73% dos recursos do Fundeb na remuneração dos profissionais do magistério; despesas realizadas com recursos do Fundeb registradas como folhas de pagamento de pessoal sem comprovação de recebimento por parte dos professores, no montante de R$ 223.773,75, evidenciando desvio de recursos do Fundo; e inclusão de professores cedidos a outros órgãos na folha de pagamento do magistério como se estivessem em sala de aula, no valor de R$ 19.431,04.
"A realização de despesas sem a devida comprovação nos anos de 2007 e 2008, bem como as diferenças apuradas na movimentação financeira do FUNDEB no ano de 2008, permitem concluir que recursos oriundos daquele Fundo não foram aplicados em favor do Município, caracterizando o desvio de verbas públicas, com o consequente prejuízo ao erário. A gestora, sem poder alegar desconhecimento, utilizou recursos do Fundeb sem comprovar a sua destinação, causando prejuízo ao erário e ferindo os princípios da administração pública", afirmou o juiz Claudio Girão.