28 de mar. de 2014

Morte de Angelines Fernández, a Bruxa do 71, completa 20 anos

Na última terça-feira (25), foram-se 20 anos desde que Angelines Fernández (foto/abaixo) deixou os fãs órfãos da eterna Bruxa do 71, do seriado "Chaves". A atriz era espanhola, nasceu em Madrid no ano de 1922 e morreu em março de 1994 por fumar em demasia.

A família de Angelines nunca deu muitos detalhes sobre a doença que desencadeou sua morte, mas na imprensa mexicana há fortes rumores que tenha sido câncer de garganta, exatamente por fumar demais.

Ela chegava a consumir dois maços por dia. Sem contar que Angelines sofria de depressão, situação esta que ficou ainda pior após a morte de Ramón Valdez, o Seu Madruga, em 1988, que era seu melhor amigo.

A eterna Bruxa do 71 era ativa politicamente durante a juventude e se uniu aos opositores do ditador Francisco Franco durante a Guerra Civil Espanhola no final da década de 30.



Depois disso, ela partiu rumo ao México e foi amparado pelo ator Ángel Garasa, que a colocou no showbusiness local por insistência do próprio. Mas logo depois, em um período que compreende de dois a três anos, Angelines viveu em Havana (Cuba) e regressou ao México anos mais tarde (1950) para atuar na peça "Un Corazón con Freno y Marcha Atrás".

Foi em 1971 que ela conheceu o Seu Madruga, que viria a se tornar seu melhor amigo e quem a levaria ao elenco de "Chaves".

Vale lembrar que na década de 1950, Angelines era considerada uma das mulheres mais bonitas do México. E morreu, por incrível que pareça, aos 71 anos de idade, em 1994. Mesmo número de sua casa no seriado criado por ROberto Gómez Bolaños.



Por conta do personagem, muitas crianças não se aproximavam da atriz por medo, fato que a entristecia, mas tempos depois começou a rir desse tipo de situação. Além disso, ao contrário dos demais atores, era amiga de Chespirito e trabalhou com ele em alguns programas até ficar doente.

Foi enterrada no Mausoleos Del Ángel, no México. Seu velório foi acompanhado por uma multidão, pois foi noticiado nos jornais locais.








Thiago Forato