O primeiro satélite do Equador, lançado em órbita no dia 25 de abril passado pela China, colidiu com restos de um antigo foguete russo, porém não se sabe ao certo se ele foi danificado, segundo autoridades do país.
De acordo com o Centro Conjunto de Operações Espaciais dos Estados Unidos, que monitoram todos os objetos artificiais na órbita terrestre, não houve uma colisão frontal, mas “os danos indicaram uma colisão lateral com partículas do foguete da era soviética”.
Ronnie Nader, diretor da Agência Espacial Civil Equatoriana, declarou em sua página na rede social Twitter: “O Pegasus pode ter sido danificado ou ficado fora de controle, mas, como ainda está em órbita, temos esperança”.
“O Equador ainda tem seu satélite, as pessoas ainda têm o Pegasus”, escreveu ele, afirmando que poderia levar até 48 horas para avaliar os danos.
O nanosatélite, de 1,2 quilos, estava a uma órbita de 404 milhas de distância da Terra, e havia enviado pela primeira vez para a sua base em Terra um vídeo com imagens da superfície do planeta. O Equador planeja lançar outro equipamento semelhante em julho, desta vez com apoio da Rússia, provavelmente a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, que é arrendado pela Agência Espacial da Rússia (Roskosmos).
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