5 de fev. de 2014

Polícia prende a 'gang' do Berg que aterrorizavam o Seridó e Curimataú


Presa gangue que vinha aterrorizando o Curimatau paraibano. O presidiário Berg era fugitivo da cadeia e formou uma gangue que especializou-se em quebrar, botar abaixo a porta das casas às altas horas da noite. A vida dos habitantes dessa região estava um inferno. As famílias estavam se trancando nas suas casas por volta das 17/18 horas e passavam à noite sobressaltados a cada coisa estranha, a cada latido de cachorro. Casas arrombadas, assaltos à mão armada, motos roubadas era a rotina da região.

O Berg tinha até facebook para se exibir e desafiar a polícia. Nasceu em Sossego.

De parabéns a polícia e a região. 

Fica uma dica para a polícia, para o delegado que preside esse inquérito: a punição dos coiteiros, dos protetores que ajudaram a esses bandidos a ficarem solto tanto tempo sem a polícia conseguir prendê-los. Quando o sujeito participa de um crime incide nas penas a este cominada, na medida de sua culpabilidade, ou seja, de acordo com sua maior ou menor participação ele será punido. Existem casos em que o auxilio ao criminoso ocorre após o delito, então se fala em favorecimento pessoal. Esse crime é previsto no art. 348 do Código Penal e o comete aquele que auxilia a subtrair-se à ação da autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão. Exemplos: o sujeito que ajuda o assaltante a se esconder da Polícia após o cometimento do crime; o sujeito que desvia a atenção de Policiais para que o criminoso fuja etc. Nesse caso a pessoa que ajuda incide nas penas de 01 a 06 meses de detenção e mais o pagamento de multa.

QUEM PROTEGEU ESSES BANDIDOS RECEBENDO-OS EM CASA OU AVISANDO, VIA TELEFONE CELULAR, DA PRESENÇA DA POLÍCIA COMETERAM CRIMES QUE, PODERIAM TER INCIDIDO EM MORTE DE PAIS DE FAMÍLIAS, DE JOVENS OU DE POLICIAIS. COMBATER O PROTETOR DE BANDIDOS SERIA UMA BOA FORMA DE COMBATE AO CRIME NA REGIÃO. O RASTREAMENTO DO TELEFONE DELES MOSTRARIA MUITOS DESSES PROTETORES. 

Nota: O Berg é o sem camisa.
Texto: Clodoaldo Melo/Facebook