Denúncias de corrupção envolvendo o governo do Rio Grande do Norte na gestão da governadora Wilma Faria (PSB-RN) atingiram em cheio o senador Agripino Maia (DEM-RN). O senador se intitula “implacável” na luta contra a corrupção, no entanto, reportagem exibida no programa Fantástico da Rede Globo de domingo (22), revelou a sua participação em esquema de propina comandado pelo empresário George Olímpio que ocorria nos serviços de cartório do Detran potiguar. Beneficiado pela delação premiada, o empresário contou que Agripino Maia exigiu do denunciado mais de R$ 1 milhão em 2010.
Na reportagem, o delator contou que o senador concordou em receber o montante em três parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 200 mil, a segunda de R$ 100 mil e a última de R$ 700 mil. Ainda segundo George Olímpio, ao ouvir a proposta, Agripino disse: “Pronto. E ai vai faltar R$ 700 mil para você dar a mesma coisa que deu para a campanha de Iberê”.
No entendimento do delator, o recado era “ou você participa ou você perde a inspeção”. Para ele, essa foi “uma forma muito sutil, mas uma forma de chantagem”. Ele disse que R$ 1,150 milhão foram “doados” em troca de se manter a inspeção.
O delator denunciou também o envolvimento da ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal Wilma de Faria (PSB) e de Ezequiel Ferreira (PMDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado.
O deputado Afonso Florence (PT-BA), vice-líder da bancada do PT na Câmara, disse que a denúncia o lembrou de outro caso histórico envolvendo o paladino da ética e da moralidade, o então senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). De acordo com o petista, assim como Demóstenes, outros “próceres” da oposição não se sustentam quando a investigação é feita com rigor e profundidade.
“Tanto o senador Agripino Maia quanto o senador Demóstenes e outros próceres da oposição quando submetidos a investigações não ficam de pé. Eles têm se mantidos incólumes em decorrência do acobertamento que têm de setores institucionais e de mídia”, analisou Afonso Florence.
O deputado salientou que essas denúncias que atingem a oposição, especificamente no caso Agripino, o levam a crer que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) ao propor um relatório paralelo (não aprovado) na CPMI da Petrobras, indiciando o próprio partido, “indica que ele (Sampaio) sabia de alguma coisa”.
Florence reiterou que o PSDB e o DEM têm cobertura política e midiática para construir as “performances” de ataque às conquistas populares dos governos Lula e Dilma. No entanto, quando são submetidos a investigação “não ficam de pé” por que “têm histórico e passado recente de conluio com práticas ilegais”.
Para Afonso Florence, tanto as denúncias de delação premiada em relação a práticas ilegais no governo do Rio Grande do Norte, como os fortes indícios de que as práticas de corrupção na Petrobras se iniciaram no governo PSDB, devem ser levadas às últimas consequências.
Benildes Rodrigues
http://www.blogdilmabr.com/
Na reportagem, o delator contou que o senador concordou em receber o montante em três parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 200 mil, a segunda de R$ 100 mil e a última de R$ 700 mil. Ainda segundo George Olímpio, ao ouvir a proposta, Agripino disse: “Pronto. E ai vai faltar R$ 700 mil para você dar a mesma coisa que deu para a campanha de Iberê”.
No entendimento do delator, o recado era “ou você participa ou você perde a inspeção”. Para ele, essa foi “uma forma muito sutil, mas uma forma de chantagem”. Ele disse que R$ 1,150 milhão foram “doados” em troca de se manter a inspeção.
O delator denunciou também o envolvimento da ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal Wilma de Faria (PSB) e de Ezequiel Ferreira (PMDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado.
O deputado Afonso Florence (PT-BA), vice-líder da bancada do PT na Câmara, disse que a denúncia o lembrou de outro caso histórico envolvendo o paladino da ética e da moralidade, o então senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). De acordo com o petista, assim como Demóstenes, outros “próceres” da oposição não se sustentam quando a investigação é feita com rigor e profundidade.
“Tanto o senador Agripino Maia quanto o senador Demóstenes e outros próceres da oposição quando submetidos a investigações não ficam de pé. Eles têm se mantidos incólumes em decorrência do acobertamento que têm de setores institucionais e de mídia”, analisou Afonso Florence.
O deputado salientou que essas denúncias que atingem a oposição, especificamente no caso Agripino, o levam a crer que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) ao propor um relatório paralelo (não aprovado) na CPMI da Petrobras, indiciando o próprio partido, “indica que ele (Sampaio) sabia de alguma coisa”.
Florence reiterou que o PSDB e o DEM têm cobertura política e midiática para construir as “performances” de ataque às conquistas populares dos governos Lula e Dilma. No entanto, quando são submetidos a investigação “não ficam de pé” por que “têm histórico e passado recente de conluio com práticas ilegais”.
Para Afonso Florence, tanto as denúncias de delação premiada em relação a práticas ilegais no governo do Rio Grande do Norte, como os fortes indícios de que as práticas de corrupção na Petrobras se iniciaram no governo PSDB, devem ser levadas às últimas consequências.
Benildes Rodrigues
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