22 de mar. de 2013

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Anderson Eliziário

Boa parte das pessoas que leram esse texto já pensou em postar alguma bobagem em rede social.

Sabe qual é o problema? Vejo muitos, aqui, diariamente, querendo agradar e mostrar aos quatro ventos que são interessantes. Perca de tempo. A maioria são pessoas que não sabem, nem ao menos, o que estão postando,comentando e curtindo. 

Quando tive a primeira reunião com a equipe da rádio, o diretor geral falou: “um dos motivos que leva uma pessoa amar o rádio, é saber que alguém ofereceu uma música para ela ao vivo, isso á deixa vaidosa. Afinal, centenas de pessoas ouviram sobre ela”. Quando me lembro do que ele falou, acredito numa explicação para o que vejo aqui. 

Os usuários do Facebook ficam ansiosos quando fazem alguma publicação. Querem saber se são bem vistas e se as pessoas gostam do que ela expressou em uma publicação. Se a sua postagem gerou vários comentários ou vários compartilhamentos é um bom motivo para festa e logo acredita que vai ser sempre assim. 

Não vou julgar ninguém por isso, quem sou eu? Mas, acho de estrema Babaquice certos apelos por “curtidas ou compartilhamento”.

- Não, ninguém vai ganhar 10 centavos á cada curtida.
- Não, Deus não vai deixar de me amar se eu não curtir ou compartilhar uma imagem. E muito menos, estarei pertencendo a o caminho das trevas se não fizer isso.

Gosto e apoio a ideia de todos terem, finalmente, um espaço para opinar e reivindicar. Enquanto essa rede não tinha muitos usuários, não importava muito o quê se postava. Mas, hoje, não é bem assim. As pessoas tem total responsabilidade por tudo o que fazem aqui. Qualquer usuário pode ganhar notoriedade em pouco tempo, porque esse é realmente um espaço de todos e ao mesmo tempo de um só.

Costumo falar aos colegas de trabalho; que Telefonema não significa audiência. Agora, também, costumo falar que curtida ou compartilhamento não significam que ninguém deixou de ver o que foi publicado.
Olha, não precisa forçar nada. Você foi curtido e compartilhado só em fazer parte da minha rede de amigos.

Por Anderson Eliziário