Em assembleia, maioria dos bancários da Paraíba decidiu pelo encerramento da greve (Foto: Otávio Ivson/Sindicato dos Bancários-PB) |
Na madrugada desta sexta, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chegaram a um acordo para pôr encerrar a paralisação. O acordo, no entanto, precisa passar por aprovação das assembleias locais.
Os principais pontos do acordo, segundo o Sindicato dos Bancários da Paraíba, são 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria; e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A proposta também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR.
Ainda de acordo com o Sindicato dos Bancários da Paraíba, a greve teve uma adesão de 91,85% dos bancários logo no início. Por volta do 22º dia, a adesão caiu para 81% devido a uma decisão liminar da Justiça que obrigou os funcionários dos bancos Bradesco e Santander a voltarem aos trabalhos.
As perdas de prazo em boletos não devem gerar prejuízo para os clientes dos bancos, segundo informou o Sindicato dos Bancários da Paraíba. Conforme a assessoria do sindicato, o ônus de qualquer acréscimo no valor da conta deve ser do banqueiro, caso seja constatado que o banco do cliente não estivesse operando durante a greve. Ainda de acordo com o sindicato, durante todo o período de paralisação, foi indicado pelos órgãos de defesa do consumidor que os clientes buscassem alternativas de pagamento, como os correspondentes bancários e transações via internet.
Os bancários reivindicavam reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 5.553,15, piso de R$ 2.860,21, que é o salário mínimo do Dieese e Plano de Cargos, Carreiras e Salários, além de auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta, auxílio-creche/babá, melhores condições de trabalho, fim das demissões e mais contratações, mais segurança, entre outros.
G1