De acordo com o delegado Wagner Dorta, uma semana antes do crime, José Ismar havia mantido relações sexuais com o acusado; antes de mata-lo, o garçom fez uma letra A no corpo da vítima com uma faca.
A Polícia Civil da Paraíba identificou e prendeu o acusado de matar o artista José Ismar Eugênio Pompeu, o “Palhaço Pirulito”, no dia 27 de janeiro deste ano. O garçom Wállisson Diniz da Silva, 19 anos, que confessou à Polícia que também trabalhava como garoto de programa, foi detido no final da tarde desta terça-feira (12), no restaurante em que trabalhava na orla de João Pessoa.
Uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (13), revelou os detalhes do crime. De acordo com o Gerente Metropolitano da Polícia Civil, Wagner Dorta, uma semana antes de ser assassinado, José Ismar havia mantido relações sexuais com o acusado.
Durante depoimento detalhado à polícia, o garçom confessou o homicídio e afirmou ter praticado o crime após a vítima ter lhe mostrado fotos de crianças e perguntado se ele gostaria de fazer sexo com elas ou se as fotos o excitavam. Segundo a versão do acusado, com raiva por ter uma filha recém nascida, teria desferido dois golpes de faca no pescoço do “Palhaço Pirulito” e fugiu roubando seu celular e notebook
As investigações localizaram Wállisson Diniz, após rastreamento do celular que ele havia roubado de José Ismar. O acusado teria vendido o aparelho ao cunhado, que o repassou para a esposa. Quando as ligações telefônicas foram mapeadas, os parentes do assassino foram acionados para prestar esclarecimento e identificaram o garçom em imagens da câmera de segurança do residencial onde a vítima morava.
Após perícia, foi constatado nas costas de Ismar Pompeu, que o garçom havia desenhado a letra ‘A’ em seu corpo. Ainda em seu depoimento, essa letra foi feita apenas para tentar despistar à polícia.
O crime
O ator e professor de Educação Física, José Ismar Eugênio Pompeu, 42 anos, foi encontrado morto dentro do próprio apartamento no dia 27 de janeiro deste ano, no conjunto Pedro Gondim, em João Pessoa. Ele foi assassinado com vários golpes de faca pelo corpo. Antes do crime, o acusado teria bebido em um quiosque na praia com a vítima. Em seguida, eles foram ao apartamento onde o crime aconteceu.
Assista interrogatório com Wállisson:
Portal Correio