10 de set. de 2013

Nova reviravolta tira Nonato do comando do PPS; divisão é instituída na PB

Partido será administrado por aliados de Gilma e aliados do vice-prefeito até congresso estadual

A Executiva Nacional do PPS decidiu, nesta terça-feira, durante reunião, em Brasília, dar mais uma semana de prazo para que os grupos divergentes cheguem a um acordo para composição do Diretório Estadual da Paraíba. “Estamos dando mais uma oportunidade para que não seja necessário haver intervenção”, afirmou o presidente nacional da legenda, deputado Roberto Freire (SP).


A deputada estadual Gilma Germano disse ao MaisPB, na tarde desta terça-feira (10), que a Direção Nacional do Partido Popular Socialista decidiu que o comando do partido na Paraíba será definido por aliados dela e do vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, até que seja realizado um congresso do PPS para definição do novo presidente na Paraíba. Nonato havia divulgado que foi instituído presidente de uma comissão provisória.

A deputada afirmou que ficou decidido que serão indicados três socialistas aliados de seu grupo e três do grupo de Nonato para que sejam organizados os congressos. Ela adiantou que alem de seu nome, o prefeito de Bananeiras Douglas Lucena e o suplente de deputado Monaci Marques serão os seus indicados no processo.

Gilma viajou para Brasília nesta segunda (9) para tentar reverter o indicativo de intervenção do PPS na Paraíba. A deputada era a presidente estadual da legenda até a reviravolta na sigla.

O PPS está dividido entre os aliados do Governador Ricardo Coutinho (PSB), comandados por Gilma, e os adversários, comandados por Nonato.

 A Comissão Nacional Eleitoral estava buscando uma solução consensual para o caso da Paraíba, mas, não tendo essa possibilidade, definiu-se, de forma unânime, para que o partido, inicialmente, ficasse sob o comando do vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira.

Já na reunião de Vitória, semana passada, o dirigente Juarez Amorim, de Minas Gerais, tinha proposto que se buscasse uma solução que pudesse agregar os dois grupos, sem hegemonia de nenhum deles. A ideia seria colocar um membro da Executiva Nacional como tertius para mediar o processo de organização do congresso e a formação de nominatas com vistas às eleições de 2014.

Écliton Monteiro - MaisPB