A primeira emissora de rádio no Brasil foi fundada em 20 de
abril de 1923, tendo como fundador Edgar Roquete Pinto, na Academia Brasileira
de Ciências, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, com o prefixo PRA-A. Logo
depois veio a Rádio Clube do Brasil PRA-B, fundada por Elba Dias.
Em São Paulo/SP, a primeira Emissora foi a EDUCADORA
PAULISTA, fundada em 1924, e em Belo Horizonte, a primeira rádio foi a RÁDIO
MINEIRA, fundada em 30 de maio de 1936. Hoje, lamentavelmente, fora do ar. Mas,
a primeira transmissão do Rádio foi no dia 07 de setembro de 1922, durante a
exposição comemorativa do centenário da independência. O discurso do então
Presidente da República, Epitácio Pessoa, além de ser ouvido no recinto da
exposição, chegou também em Niterói, Petrópolis e São Paulo, graças à instalação
de uma retransmissora no Corcovado e de aparelhos de recepção nesses locais.
Hoje são milhares de rádios espalhadas pelo país, levando alegria,
entretenimento e informação para um Brasil de audiência, e principalmente ao
ouvinte que sempre fez do Rádio, seu grande companheiro.
Sobre o Radialista
LEI Nº 11.327, de 24 de julho de 2006
Institui o Dia do Radialista.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído, no calendário das efemérides
nacionais, o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data
natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de julho de 2006; 185º da Independência e 118o
da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira
Na época, quando fundou a primeira emissora de Rádio do
Brasil, não existiam escolas para formação de Radialistas. Foram os
Radiamadores os primeiros locutores, por já possuírem experiência com
microfones. Uma característica era fazer uma programação cultural, que
consistia em música Erudita, conferência e palestras que não interessavam ao
ouvinte. Na Era do Rádio, o grande astro era "Vital Fernandes da
Silva", o "Nhõ Totico", que permaneceu no ar por 30 anos. O mais
incrível é que nessa época ele apresentava dois programas ao vivo e totalmente
improvisados. Nos dias de hoje, com um ouvinte mais exigente, o radialista
precisa de muita técnica e ter um padrão que se identifique com cada emissora.
Mas o ponto em comum entre eles tem que ser o carisma.
Dentro de cada Radialista existe um inexplicável sentimento de dedicação e o
interesse pelo que faz. Só o idealismo não é o suficiente, existe a necessidade
do talento. Com milhares de bons Radialistas espalhados pelo Brasil, o Rádio é
hoje rico, oferecendo boas opções para aquele que merece todo o nosso respeito:
o ouvinte. O Radialista é um sonhador, um apaixonado que faz parte do cotidiano
das pessoas.