A Aesa informou que, este ano, choveu 65% menos que o esperado na Paraíba
O consumo médio diário de água nos 196 municípios paraibanos em situação de emergência é de 20 litros por pessoa, em torno de 10% da média de consumo de quem vive na Capital, segundo avaliação do coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Cícero Hermínio.
O gerente de monitoramento e coordenador da Sala de Situação da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Lucílio Vieira, informou que, este ano, choveu 65% menos que o esperado na Paraíba.
O secretário de Estado da Infraestrutura, Efraim Morais, garantiu que todas as cidades estão sendo abastecidas por carros-pipas, mas pelos relatos das comunidades registrados em reportagens feitas pelo Jornal Correio, a água ofertada não tem sido suficiente. Este ano, foram perfurados 180 poços e a expectativa é construir mais de 180 em 2013.
Lucílio disse que, em relação ao déficit hídrico e índice pluviométrico, a seca deste ano não é a pior e citou o exemplo de 1998, quando choveu 75% menos do que a média esperada. Porém, o consumo de água aumentou nos últimos anos e Lucílio ressaltou que, em nível social e econômico, a seca deste ano pode ser considerada a maior dos últimos 30 anos.
“Em 1998 choveu bem menos, porém hoje a necessidade de água é maior. Aumentaram os rebanhos e as áreas irrigadas, assim como a população, que cresceu. Sob o aspecto do déficit hídrico, em 1998 a seca foi maior. Já sob o aspecto social e econômico, essa é sim a maior dos últimos 30 anos”, afirmou. Ele lembrou que a previsão para o próximo ano deve ser divulgada em encontro marcado para o dia 17.
Portal Correio