29 de jan. de 2011

Mídia nacional repercute drama de Cássio


A imprensa nacional repercutiu em seus editoriais o caso do senador eleito sub judice na Paraíba, Cássio Cunha Lima, que teve pedido de liminar negado na sexta-feira 28 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, ministro Cesar Peluso.


Com a decisão de Peluso, o paraibano não poderá tomar posse na próxima terça-feira no Senado Federal.

Veja íntegra da matéria, publicada no G1, site de notícia da Rede Globo:

STF nega liminar para garantir posse de Cássio Cunha Lima no Senado Barrado pela ficha limpa, ele teve 1 milhão de votos para o Senado.

Ex-governador da Paraíba terá de esperar julgamento no STF.

Débora Santos Do G1, em Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, negou nesta sexta-feira (28) o pedido de liminar para garantir a posse no Senado Federal, no dia 1 º de feveiro, do ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima. Agora, o ex-governador tem de esperar o julgamento do STF.

Ele teve o registro barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) com base na Lei da Ficha Limpa, recorreu ao STF, mas diante da proximidade da data da posse decidiu pedir uma decisão em caráter de urgência.

Se tivesse o registro liberado, Cunha Lima teria sido eleito senador em primeiro lugar, com mais de 1 milhão de votos. A Justiça Eleitoral considerou nulos os votos obtidos pelo ex-governador.

Nesta quinta, o presidente do STF também negou pedido semelhante formulado pelo ex-governador do Amapá João Capiberibe, também barrado pela ficha limpa.

Na decisão, Peluso afirmou que não existe risco de dano irreversível ao político se o caso for examinado durante a próxima legislatura. O registro de Cássio Cunha Lima foi barrado porque ele teve o mandato de governador cassado pelo TSE, em 2008.

Ele foi condenado por dois motivos: abuso de poder econômico e político e por conduta vedada a agente público. Segundo a acusação de abuso de poder, Cunha Lima foi condenado a pena de 3 anos de inelegibilidade, sentença já cumprida.

De acordo com o presidente do STF há dúvidas sobre o alcance da condenação ou das condenações impostas a Cunha Lima. O processo será distribuído ao relator no próximo dia 1º de fevereiro, quando termina o recesso judiciário.