Não havia PT, não havia Luciano Cartaxo, não havia lulista, dilmista nem esquerdista na solenidade acontecida num hotel praiano. Havia uma onda oposicionista, como contam os assessores, comandada estranhamente pelo representante dos tucanos, que, no caso da Paraíba, ainda é aliada do governador Ricardo Coutinho. Ou será que já houve o rompimento e esqueceram de avisar?
Aliás, há algo estranho no ar sem ser o mosquito da dengue ou as muriçocas de miramar. O senador Cássio, que embora não seja o presidente do PSDB é quem manda no partido, foi ouvido por Luciano Agra antes dele, Luciano, decidir-se pela filiação ao PEN. E consta que aprovou a filiação, conforme contou o próprio Agra e não foi desmentido. E a presença de Rui Carneiro, o presidente, na festa desta segunda foi mais do que uma indireta, um recado cifrado ou uma mera coincidência. Foi coisa proposital, tipo aquela que alguém faz para provocar o vizinho.
Luciano Agra pediu aos abonadores de sua filiação que o tratassem bem, dessem o espaço que não lhe deram no PSB e comportou-se não como o candidato a vice dos sonhos de Veneziano, mas como um candidato a governador na exata expressão da palavra, de logo escolhendo o seu ex-amigo Ricardo Coutinho como alvo dos seus ataques.
Agora só falta Agra anunciar seu rompimento oficial com Cartaxo, que nas entrelinhas já existe, não há como negar. Roseana Meira, a guru do ex-prefeito e, dizem, sua conselheira mor, não alivia o couro do prefeito nas suas intervenções no twitter.
Vamos aguardar.
Tião Lucena
