Uma revista evangélica americana divulgou uma pesquisa que mostra que nem todos escolheram esperar o casamento para poder fazer sexo. Segundo a Revista Relevant, muitos jovens cristãos têm mantido relações sexuais com quase o mesmo percentual de jovens não-cristãos.
Numa pesquisa realizada pela Campanha Nacional de Prevenção à Gravidez adolescente e não planejada em 2009, 80% dos solteiros evangélicos, entre 18 e 29 anos, afirmaram que já tiveram relações sexuais. Quase o mesmo percentual que os 88% de solteiros adultos não evangélicos.
O autor da matéria americana, Tyler Charles, conversou com pessoas como “Mary”, uma evangélica que afirmava realmente desejar esperar até o casamento para ter relações sexuais. Mas ela começou a se envolver sexualmente com seu namorado durante a faculdade, com quase 20 anos, porque sabia que quase todo mundo, inclusive a maioria de seus amigos cristãos, tinha uma vida sexual ativa. Ela afirma: “Parecia que todos que eu conhecia, os mais velhos e os mais jovens já tinham transado. Na verdade, esperei até mais tempo que a maioria das pessoas que conhecia, incluindo minhas duas irmãs, pois somos todos cristãos e viemos de um bom lar evangélico”.
No Brasil os números não são tão diferentes. Uma pesquisa realizada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã chamada de “O Crente e o Sexo”, mostra os jovens evangélicos brasileiros não escolheram esperar. O estudo realizado com cristãos de várias denominações evangélicas concluiu que 66,13% já praticaram sexo. Entre os evangélicos com idade entre 16 e 24 anos, os que já perderam a virgindade foram 40,25%.
O mais surpreendente é que 54,57% afirmam que a prática sexual ocorreu depois da conversão e 45,43% disseram não serem mais virgens quando se tornaram evangélicos. Mesmo assim, 64,58% continuam a manter relações sexuais mesmo depois de convertidos.
O Site Gospel Flashvida conversou com um estudante evangélico, que preferiu não se identificar, que afirmou ter tido sua primeira relação sexual depois de ter se tornado cristão, com um parceiro(a) da própria igreja. “Sempre quis transar depois que estivesse casado, mas aconteceu [...], toda vez que faço eu me arrependo, mas depois acabo não resistindo”.
Fonte: Com informações do PavaBlog e Gospel Prime
Daniel Sousa