Segundo um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado nesta segunda-feira, o governo federal expulsou 2.969 agentes públicos como punição por envolvimento em práticas ilícitas entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010, período da administração de Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme a CGU, foram 2.544 demissões, 247 destituições de cargos em comissão e 178 cassações de aposentadorias.
Nos últimos oito anos, apontou a CGU, o principal motivo das expulsões foi valer-se do cargo para obtenção de vantagens, respondendo por 1.579 casos, ou 33,48% do total. Em segundo lugar ficou a improbidade administrativa (933 casos), em terceiro, o recebimento de propina (285 casos) e em quarto, lesão aos cofres públicos (172 casos).
Em 2010, 521 servidores foram penalizados por práticas ilícitas no exercício da função. O número, segundo o levantamento, é 18,94% maior do que o registrado no ano anterior, quando 438 agentes foram expulsos do serviço público.