Agradecimento
Só agora estou aparecendo para agradecer publicamente a todos os que, direta ou indiretamente, reconheceram o meu trabalho como professora. Isso é muito gratificante, uma vez que não é fácil chegar às etapas semifinalista e finalista, e ainda sair vencedora, de uma olimpíada a nível nacional, como essa de língua portuguesa.
Sinto-me gratificada e lisonjeada por ver e colher os frutos do meu trabalho. Não posso, por isso, deixar de agradecer e parabenizar a todos os alunos que participaram dessa olimpíada, especialmente a Natália, aluna semifinalista na categoria crônica, e a Rossana, campeã na categoria artigo de opinião.
Posso afirmar, com certo orgulho, que os textos dessas alunas cumpriram muito bem sua função social. Tanto é que agradaram a uns, digamos a maioria, e incomodaram a outros.
Aos que se sentiram incomodados, gostaria de esclarecer que o objetivo desses textos, de estrutura e características diferentes, não é o de “fechar” a Elizabeth (quem dera tivéssemos poder para isso), e sim atender a propostas estabelecidas para que os alunos escrevessem textos, levando em conta o tema “O LUGAR ONDE VIVO”. Como um dos objetivos do MEC, com essa olimpíada, é o de desenvolver a capacidade crítica dos alunos, é claro que estes não poderiam “olhar” criticamente para o que está dando certo no lugar, mas justamente o que está incomodando. Em se tratando da cidade de Pedra Lavrada, não é difícil descobrir o que mais incomoda aos lavradenses no momento, não é mesmo?
Fica, portanto, a mensagem de alerta presente nos textos dos meus alunos, principalmente no de Rossana, divulgado a nível nacional. Quem sabe as nossas autoridades competentes sintam vergonha de se omitirem tanto diante dos problemas – tão bem observados e denunciados através dos textos de adolescentes - e busquem de fato soluções cabíveis para que a “destruidora” Elizabeth não leve, junto com as nossas riquezas, os últimos pedacinhos da nossa história que ainda nos restam: o Picoto e a Serra dos Albinos. Até porque não tem volta, se tivesse...
E quem sabe também se em outra oportunidade não será a minha vez de escrever o que penso sobre essa, como disse Natália na sua crônica, “nobre vilã”...