Lojas de tecidos de Teresina, no Piauí, foram flagradas vendendo lençóis e fronhas usados com logotipos de 16 instituições de saúde do país. O material é vendido nas mesmas prateleiras de outros tecidos e malhas sem logomarcas.
A reportagem da Folha comprou nesta terça (18) 7 kg (por R$ 18 cada) de lençóis e fronhas. A comercialização de materiais do gênero, no entanto, é proibida, diz a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e pode trazer riscos à saúde, de acordo com médicos.
Na sexta-feira passada, a Folha encontrou tecidos com marcas de hospitais dos EUA à venda em uma loja em Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. Dias antes, a Receita Federal havia apreendido peças semelhantes em carga de lixo hospitalar também de origem americana.
Em Teresina, os produtos são comercializados como novos, mas alguns deles estavam sujos. A loja, no centro da cidade, emitiu um recibo para 7 kg de "lençóis de hospital". A Folha voltou ao local ontem para obter dados sobre o fornecedor, mas o local estava fechado em razão de um feriado estadual.
Folha
A reportagem da Folha comprou nesta terça (18) 7 kg (por R$ 18 cada) de lençóis e fronhas. A comercialização de materiais do gênero, no entanto, é proibida, diz a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e pode trazer riscos à saúde, de acordo com médicos.
Na sexta-feira passada, a Folha encontrou tecidos com marcas de hospitais dos EUA à venda em uma loja em Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. Dias antes, a Receita Federal havia apreendido peças semelhantes em carga de lixo hospitalar também de origem americana.
Em Teresina, os produtos são comercializados como novos, mas alguns deles estavam sujos. A loja, no centro da cidade, emitiu um recibo para 7 kg de "lençóis de hospital". A Folha voltou ao local ontem para obter dados sobre o fornecedor, mas o local estava fechado em razão de um feriado estadual.
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