O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou, há
pouco, que faltou fiscalização também por parte dos Estados Unidos no caso de
importação de material considerado lixo hospitalar por uma empresa têxtil do
Estado. “Faltou fiscalização nos Estados Unidos, de onde a mercadoria saiu e
não deveria ter saído. Aqui a fiscalização tem sido incrementada no Porto de
Suape. Mas, mesmo a checagem sendo feita por amostragem, pegou exatamente um
contêiner com esse tipo de material e interrompeu esse fluxo de mercadoria”,
disse, segundo o site G-1 Pernambuco.
O governador afirmou, ainda, que as autoridades da Polícia
Federal e da Receita Federal estão alertas para a chegada de 14 novos
contêineres contendo material hospitalar. “Eles vão ser devidamente
apreendidos. Tudo o que chegar de contêiner de tecido passará por uma rigorosa
fiscalização, inclusive pelos equipamentos de scanner que há no Porto e por
verificação física”, garante.
Eduardo tranquilizou a população em relação ao perigo de
contaminação. 'É preciso deixar claro que todos os produtos de Santa Cruz [do
Capibaribe] podem ser consumidos. Temos que passar essa tranquilidade para não
afetar um pólo que emprega 150 mil pessoas. São 22 mil empresas no polo de
confecção e uma só empresa cometeu esse delito. Não é justo que um bandido nos
EUA e um bandido aqui prejudiquem a vida de milhares de pessoas”, destaca.
O Governo de Pernambuco, autoridades sanitárias, policiais e
lideranças empresariais do Polo de Confecções do Agreste estão reunidas, neste
momento, no Palácio das Princesas, para assegurar que a denúncia de
contaminação de tecidos não afete o setor. O comércio local estima que as
vendas tenham caído pela metade desde o início da divulgação do caso.
Do Blog do Magno