Trabalhar e poupar para quê?
A calhordice transvestida de bom-mocismo
Todo trabalhador, seja ele público ou privado, contribui
todo mês através de um desconto obrigatório do seu salário (contribuição
previdenciária). Em tese, esse dinheiro será destinado à aposentadoria, seguro
saúde e etc.
Ouçam a música:
De cada R$ 100,00 em salário, por exemplo, o funcionário contribui com R$ 11,00. Somando-se à parte paga pelo “patrão”, todo mês dever-se-ia depositar R$ 22,00, no mínimo.
De cada R$ 100,00 em salário, por exemplo, o funcionário contribui com R$ 11,00. Somando-se à parte paga pelo “patrão”, todo mês dever-se-ia depositar R$ 22,00, no mínimo.
Se tomarmos um funcionário que recebe um salário mínimo de
R$ 622,00, o valor a ser guardado seria de, no mínimo, R$ 136,84 por mês.
Desde o início do funcionamento da Prefeitura de Pedra
Lavrada, até a administração de Tinan, a prefeitura deveria fazer os repasses e
contribuição diretamente ao, hoje chamado, INSS. Valendo salientar que, antes
da administração de Tinan, a prefeitura também tinha uma dívida grande com o
INSS, pois, os gestores anteriores também não fizeram os devidos repasses ao
Governo Federal.
A grande ideia e o
pulo do gato
De repente, não mais que de repente, para “fugir” da
responsabilidade junto ao INSS e, surfando na onda e na moda do momento, o ex
prefeito Tinan mandou um projeto de lei, aprovado prontamente e sem
questionamento pelos ilustres representantes do povo à época: - os senhores
vereadores!
A partir desse momento, o famoso Instituto(aqui denominado, dito cujo) fora instalado. Onde seria,
em tese, o novo “guardião” da poupança dos funcionários públicos de Pedra
Lavrada. Ou seja, criou-se uma raposa e a
puseram para tomar conta do galinheiro.
Passada a empolgação inicial, descobriu-se, posteriormente,
que o Instituto de Previdência (dito
cujo) funcionava como cabide de empregos em negociatas político-escatológicas.
Castelo de Abrantes Clique aqui para conhecer a história |
Ainda na gestão do ex prefeito Tinan veio à tona que o
dinheiro não estava sendo depositado. Então, o prefeito pediu e, foi cordialmente atendido pelos legítimos representantes
do povo, - os vereadores- que aprovaram uma renegociação do débito da Prefeitura junto
ao dito
cujo... E tudo continuou como antes no castelo de Abrantes.
A prefeitura continuara a descontar o dinheiro do
funcionalismo e não repassara para o distinto dito cujo; não pagara as parcelas
da renegociação e, não depositara a parte patronal. Tudo isso sem a menor
contestação de nenhum político local.
Dando continuidade à escolinha do professor Tinan(aqui), Tota
Guedes(aqui), o seu maior escudeiro, o escolhido, o benzido, o ungido pelas urnas e
eleito como seu sucedâneo, aprendeu a lição e continuou a tarefa de casa bem
direitinho. Seguindo com uma administração irresponsável e debochada do
Instituto de Previdência - O dito cujo!
A gestão atual, prefeito Tota Guedes(aqui), tem verdadeira obsessão
por comparar seu governo ao do ex prefeito Tinan. Dizendo, por vezes, que é
melhor em tudo.
Quanto a ser melhor governo ou não, não sei mensurar(deixo isso para os eleitores). Agora,
em relação à (in)administração do dito cujo, o fatídico governo de
Tota Guedes(aqui), consegue ser, no mínimo, quatros vezes superior ao de Tinan(aqui). - LEVANDO
EM CONTA O “BURACO” NAS CONTAS DO DITO
CUJO.
Além da assombrosa (in)administração do dito cujo (instituto),
houve um verdadeiro inchaço de funcionários. Sendo na sua quase totalidade,
funcionários totalmente desnecessários.
A pergunta que insiste em ser feita: - O que Tinan e Tota- a
dupla T&T -, fez do dinheiro do
funcionalismo?
- Sumiu?
- Ou está guardado em uma conta celestial, para ser sacado e usufruído quando chegarmos ao céu (ou inferno - vai saber)?
O fato concreto e inegável é o seguinte: - O dinheiro sumiu
e, não há recursos no dito cujo para
pagar os aposentados, pensionistas, etc.
Na última sessão-parabenizatória(aqui) dos ilustres
e legítimos representantes do povo, os vereadores de Pedra Lavrada - os virtuosos
-, votaram e aprovaram mais um parcelamento-do-parcelamento-do-parcelamento-do-parcelamento
da dívida da prefeitura com o dito cujo
instituto. Votação esta, onde o presidente da casa, o vereador Júnior(aqui), afirmou
que votaram e aprovaram e, depois os números
técnicos (que não chegaram a tempo, por, certamente, terem ficados presos
no engarrafamento entre a prefeitura e a câmara) seriam apresentados aos
vereadores. Ou seja, nós votamos e depois
descobrimos o que.
Prefeitos e vereadores vêm atuando contra a moralidade dos serviços
públicos, o respeito ao dinheiro dos funcionários e, corroboram a imagem negativa
e putrefata que a população faz dos políticos.
Políticos esses, que menosprezam os valores da legalidade,
moralidade e decência pública. Agindo com deboche e arrogância estampados em seus
dissimulados e desbotados sorrisos.
AFINAL, ONDE ESTÁ O DINHEIRO?
Roberto Solon de Vasconcelos
Professor e prejudicado