Por Lenira Cunha |
Durante todo o tempo fazemos escolhas. Em todas as escolhas, buscamos conquistar algo e isso nos torna competitivo, muitas vezes uma competição pessoal, com nós mesmos, outras maiores, com o mundo. Não levamos em conta na maioria das vezes o que uma escolha nossa pode causar no mundo do outro. Escolhemos o tempo todo, a cor, a forma, a maneira, o jeito, como, por que... Em fim, um infinito de motivos para escolher. Somos intuitivamente obrigados a escolher se vamos sair, ficar, comer, dormir, amar... Há amar... Talvez a escolha mais fácil e a que mais complicamos... Mas ao final, somos espelho de nossas escolhas, hora fáceis de fazer, hora difíceis e horas impossíveis e que precisamos abrir mão de algo e escolher seguir sem o que desejamos naquele momento, ou com o troféu nas mãos.
Estamos em um momento, em que se aproximam as eleições municipais, é mais uma vez um momento de decisão, de escolhas e o resultado dessa escolha “pessoal”, não resplandece apenas na sua própria vida. Dessa escolha que só depende da sua decisão, depende o destino de todo um município, um população inteira espera que você escolha certo, de maneira coerente e que traga para toda essa população melhoria da qualidade de vida. Já pensou que responsabilidade?
Seja o mais humano possível, seja ético, avalie se informe, vá à luta. E pense, uma escolha é um marco, não apenas na sua, mas na vida de todos.
Das nossas escolhas diárias saímos vitoriosos ou frustrados. Escolhemos viver e assim precisamos seguir conquistando ideais, para que novas oportunidades de escolhas surjam. Dessas escolhas geramos filhos, criamos famílias, fazemos amigos, trabalhamos, crescemos, amadurecemos.
Nós escolhemos as escolhas e as escolhas nos fazem. Não podemos nos anular, entregando a responsabilidade ao outro pelo nosso futuro. Esse não é o momento de pensar “Há, mas fulano vai, então, está bem... se eu não for, ninguém sentirá a minha falta” pelo contrário, esse é o momento da união de forças, de valores, de crenças, de escolhas. A vida é tecida por opções, por escolhas que fazemos e elas acabam delimitando o sentido e as cores da nossa história.
As nossas conquistas pessoais, não acontecem de uma hora para outra; elas são frutos de uma construção, de pequenas e grandes escolhas que precisam ser feitas, as quais, aos poucos, edificam na vida a devida maturidade que sabe extrair sabor de tudo, dando sentido ao que se faz e ao que se vive. Sempre encontraremos situações diante das quais precisaremos nos posicionar, escolher, decidir. Ninguém pode construir um “futuro” e uma vida feliz se diz “sim” a tudo o que lhe é oferecido.
Nós fazemos as escolhas e as escolhas nos fazem... Por isso, para se construir um futuro é preciso escolher, e escolher bem.
Confiemos a Deus o rumo de nossa história, e busquemos n’Ele a força para melhor decidir, e para escolhermos aquilo que nos fará verdadeiramente felizes. Baseando-se na análise diária de nossas escolhas, para que possamos seguir confiantes, merecedores das conquistas vindas por elas. Observemos o passado, analisemos as histórias e que essa atitude, nos sirva de alento para uma decisão conquistada por uma escolha fiel aos nossos princípios, e que essa seja sábia, porque dela depende a sua vida e de centenas de pessoas que o cerca. A sua decisão pode transformar de forma decisiva a vida de outra pessoa.