Após a perfuração do terceiro poço de petróleo na Zona Rural de Santa Helene, a empresa informou que a produção estava abaixo das expectativas e anunciou que deverá suspender a perfuração do quarto poço. Na próxima segunda-feira (28), a empresa deve divulgar os resultados das análises e todos os dados geológicos obtidos, interrompendo o ritmo das perfurações.
O estudo a ser apresentado vai indicar se há incidência de petróleo, sua quantidade e qualidade, e os custos da Petrobrás na comercialização do produto. Conforme o gerente de exploração da Petrobrás no Rio Grande do Norte e Ceará, Guilherme Assunção Gontijo, havia afirmado, a perfuração do quarto poço depende dos resultados obtidos nos três primeiros, que foram perfurados um após o outro, desde dezembro de 2010.
Considerando que o gerente de exploração já havia afirmado que os resultados preliminares indicavam uma quantidade menor que a esperada, é possível não haver perfuração do quarto poço.
Entretanto, o futuro das operações da Petrobrás na Paraíba só será definido com a apresentação oficial das informações geológicas.
A comunicação sobre a viabilidade comercial do petróleo em solo paraibano deve ser feita primeiramente feita à Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP). As empresas exploradoras do combustível devem comunicar à ANP qualquer descoberta de hidrocarboneto ou outros recursos minerais dentro da área de concessão em até 72 horas após a ocorrência.
Entretanto, o material descoberto pode não ser suficiente para exploração comercial. A assessoria de imprensa da Petrobrás destaca que a jazida de petróleo só é considerada apta à exploração comercial quando há produção suficiente que garanta o retorno dos investimentos.