Uma ocorrência realizada pela Polícia Militar recentemente em Campina Grande surpreendeu os policiais. O acusado de nome José Paulo (“o terror do Continental”) estava com um revólver calibre 38, cujo valor no mercado chega a R$ 2.000,00. Detalhe: a arma teria sido adquirida com dinheiro do Bolsa Família, benefício social ao qual o indivíduo teria direito.
Era por volta das 19h quando a guarnição da Rádio Patrulha comandada pelo cabo Mauricejio, do 10º BPM, precisou de apoio para por fim a um tiroteio naquele bairro. As guarnições da Força Tática sob o comando do tenente Mariano, do sargento Assis e do cabo Matias chegaram ao local. Toda a área foi logo ocupada pelos soldados Cledivaldo, Amorim, Araujo, J. Pereira, Sena, Waldson, Porto e Pedro. E deram fim ao bang-bang. Numa incursão pelas vielas da comunidade, os policiais encontraram José Paulo, com a arma, e o levaram para a delegacia.
‘Bom negócio’
Um soldado da PM ganha em torno de R$ 1.400,00 para combater o crime e ‘botar os peitos’ em tiroteios, à noite, dentro de favelas. Um calibre 38, inox, de 5 janelas (como o apreendido) vale mais do que o esforço mensal do policial.
Esse negócio de Bolsa Família está prosperando...
Sétima Regional - PIcuí