Evaldo Gonçalves faz ressoar, na edição desta segunda-feira (25), de sua coluna, novas reflexões a respeito da tragédia de Realengo, principalmente sobre a questão do bullying nas escolas.
O escritor revela que a jornalista Bárbara Gancia, da Folha de São Paulo, culpa a ausência de monitoramento, sempre existente nos colégios e escolas, anteriormente feito pelos bedéis ou monitores de alunos, que acumulavam funções de discentes e responsáveis também pela disciplina nas salas de aula e no ambiente escolar, não deixando tais tarefas somente com professores e diretores. Serviam de elo entre os alunos e seus superiores, gozando do respeito dos colegas, de quem eram confidentes.
"Hoje, não mais existe esse tipo de monitoramento. Aprofundaram-se as distâncias entre discentes e docentes, entre professores e diretores. Automatizou-se o ensino a ponto de tudo há de ser comandado por computadores e câmaras, à distância, desaparecendo o relacionamento humano. Então, ocorrem as intimidações pela internet, pelas agressões pessoais, enfim, estabelecem-se padrões de distanciamentos tais que degeneram em tragédias, como a de Realengo, por conta dos complexos acumulados", sentenciou.
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VITRINE DO CARIRI