A energia da sede da Prefeitura de Soledade, no Seridó, da praça principal, usina de leite e do IPSOL (Instituto de Previdência) foi cortada pela Energisa, que cobra uma dívida de R$ 1,5 milhão. O corte foi iniciado na manhã de ontem e autorizado pela Justiça. Escolas municipais, unidades do Programa Saúde da Família e hospital estão isentos da suspensão do fornecimento de energia elétrica.
Em nota à Imprensa, o prefeito Ivanildo Gouveia (Foto-PR) explicou que o débito foi contraído na gestão do antecessor Fernando Araújo, na gestão entre 2001 e 2004. Segundo ele, a dívida está prescrita por tem mais de cinco anos.
“O que há, na verdade, é uma briga com a Energisa, que cobra dívida de R$ 1,5 milhão, deixado por Fernando. Quando assumi em 2005, fiz um parcelamento. Porém, não houve autorização da Câmara e o acordo foi cancelado na Justiça. A partir daí, entrei com uma liminar para manter o fornecimento de energia em 2007, que valeu até agora”, esclareceu.
Gouveia acrescentou precavido com a situação delicada, dotou o Centro Administrativo de um gerador, onde funciona grande parte dos serviços governamentais. O prefeito ainda informou que não vai mais fazer parcelamento da dívida e garantiu ainda que até amanhã resolverá o problema na Justiça e tudo voltará ao normal.
Por sua vez, também em nota à imprensa a “Energisa esclarece que o débito da Prefeitura Municipal de Soledade com a empresa não está prescrito e que a suspensão do fornecimento foi realizada nos termos da lei. A Energisa reafirma que está à disposição do município para equacionar a questão”, conclui.
Clickpicui com Jornal da Paraiba