O reconhecimento da união estável entre Renné Senna, ganhador da Mega-Sena morto em 2007, e Adriana Almeida, acusada de matar o companheiro para herdar o dinheiro, foi negado nesta segunda-feira (13) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O crime ocorreu no município de Rio Bonito, no litoral do Estado.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ, que não divulgou mais detalhes sobre a decisão, a defesa da ré ainda pode recorrer da sentença. Atualmente, ela responde em liberdade pelo crime de assassinato.
Almeida briga há quatro anos na Justiça com a filha da vítima, Renata Senna, para ficar com R$ 50 milhões, valor parcial do prêmio pago a Renné.
A viúva também foi processada por falsidade ideológica, pois omitiu a sua relação com a vítima durante a compra de um imóvel em Arraial do Cabo, na região dos Lagos. A defesa da ré, por sua vez, diz que Renné a presenteou com uma cobertura avaliada em mais de R$ 400 mil.
De acordo com a versão da polícia, Adriana Almeida teria contratado três homens para matá-lo. Renné foi assassinado com quatro tiros enquanto estava em um bar, sem a presença de seguranças. Além da suposta mandante e do autor dos disparos, outras cinco pessoas foram presas, dos quais dois homens apontados como amantes da viúva.
Renné era deficiente físico e trabalhou boa parte da vida como lavrador. Ele ganhou R$ 52 milhões em um concurso da Mega-Sena, em 2005, um ano antes de começar a namorar Almeida, que trabalhava em um salão de beleza.
Uol