A contratação de um combo com internet de banda larga mais assinatura de telefone, dentro do recém-anunciado Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), custará R$ 65 para clientes da Telefônica e R$ 69,90 nas cidades sob cobertura da Oi, segundo anunciou nesta sexta-feira (1º) o Ministério das Comunicações.
O Acordo firmado por governo e teles no PNBL, anunciado na quinta, prevê a oferta de internet com velocidade de 1 Mbps (banda larga) pelo valor mensal de R$ 35 para todo o país até 2014. O serviço pode ser feito por meio de conexão fixa ou móvel e tem início previsto de vendas em 90 dias.
O consumidor poderá optar por assinar apenas o pacote de banda larga ou o combo que inclui o telefone fixo. A autorização da venda do combo foi um pedido das teles, para deixar o negócio atraente.
Entretanto, dependendo da localidade (onde a empresa dispôr tanto de estrutura de telefonia fixa quanto 3G de celular), as concessionárias podem optar por oferecer a banda larga do PNBL apenas via conexão móvel, que tem limite de download mais restrito. Para ter acesso à conexão fixa, e maior capacidade de download, o cliente pode ser obrigado a adquirir também a linha de telefone.
A Oi dispõem hoje tanto de serviço fixo quanto 3G em cerca de 200 cidades pelo Brasil. No caso da Telefonica, são 230 apenas no estado de São Paulo. Nos municípios onde a tecnologia 3G não estiver disponível, as concessionárias serão obrigadas a oferecer apenas a internet fixa com assinatura de R$ 35.
Download
O Ministério das Comunicações informou nesta sexta-feira (1º) que o limite de download (capacidade de baixar arquivos e de navegação na internet) dentro dos planos previstos no PNBL vai aumentar gradativamente.
No caso da Telefonica, o limite de download da conexão fixa vai começar em 300 MB, depois passa a 600 MB até chegar a 1 GB (gigabite) na metade de 2013. Na conexão móvel, essa evolução vai ser de 150 MB, 300 MB e 500 MB.
Já os pacotes da Oi prevêem, para a banda larga fixa, limite de 500 MB e, depois, 1 GB. Para a móvel, a variação vai ser de 150 MB, 200 MB e 300 MB.
Quando o assinante atingir esses limites, vai ter a opções de pagar um adicional para manter a velocidade da conexão. Caso contrário, a velocidade será reduzida, mas o serviço será mantido. O contrato não prevê, porém, a obrigatoriedade de as concessionárias manterem uma velocidade mínima.