19 de jan. de 2012

Jogador Marcelinho Paraíba é indiciado sob suspeita de estupro


O jogador de futebol Marcelinho Paraíba foi indiciado sob suspeita de estupro após a conclusão do inquérito policial que investigava se ele forçou uma advogada de 31 anos a beijá-lo durante uma festa em novembro do ano passado.


Marcelinho Paraíba deverá responder ao processo em liberdade. Se for condenado, a pena poderá chegar a 12 anos de prisão.

O inquérito foi concluído após a delegada Herta de Freitas, da Delegacia da Mulher de Campina Grande (PB), ter acesso aos resultados dos exames realizados pela vítima no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande.

O Código Penal Brasileiro prevê pena de estupro para casos em que há violência de natureza sexual contra mulheres, mesmo que não haja conjunção carnal.

De acordo com o advogado do jogador, Afonso Vilar, a defesa do atleta só se pronunciará após a decisão judicial. "O inquérito chegou ao Fórum, mas não sabemos se ele irá virar processo ou se será arquivado", afirmou.

Nicolau de Castro-30.nov.11/Folhapress
Marcelinho Paraíba é indiciado sob suspeita de estupro; crime teria ocorrido em novembro no sítio do jogador
Marcelinho Paraíba é indiciado sob suspeita de estupro; crime teria ocorrido em novembro no sítio do jogador

O CASO
A tentativa de estupro aconteceu no dia 30 de novembro de 2011, em uma festa no sitio do jogador, em Campina Grande, em comemoração à ascensão do Sport Recife --time que o jogador defendeu-- à série A do Campeonato Brasileiro de Futebol.

A vítima, na ocasião, disse que o atleta tentou beijá-la a força, provocando lesões em sua boca, pescoço e couro cabeludo. Na tentativa de afastar Marcelinho Paraíba da vítima, o irmão da jovem, que é delegado, teria efetuado disparos com arma de fogo. Ele foiafastado do cargo pela Secretaria da Segurança e Defesa Social da Paraíba, sob suspeita de má conduta.

O jogador chegou a ficar detido na Central de Polícia de Campina Grande, mas foi solto na sequência. Dias depois da prisão, Marcelinho Paraíba deu uma entrevista, em Recife, em que afirmou ser vítima de "uma armação". Ele disse ainda que é inocente.

Folha